sexta-feira, 29 de setembro de 2017

QUAL O MOTIVO?

Iuri Barreto 



Qual será o próximo capítulo na novela do descaso com o Castelo Garcia d'Ávila?
Um prédio de riquíssima importância para a História do Brasil e de indiscutível apelo turístico, relegado a segundo plano e perdendo cada vez mais público - quando sabemos que se fosse em qualquer outro lugar, seria um dos cartões postais mais procurados.
Para começar, a estrada de acesso, descaradamente pavimentada somente até as portarias dos condomínios de luxo, e seguida de um resto de terra esburacado que já afasta uma boa parcela de potenciais visitantes (quando cai uma chuvinha, então, as empresas de Turismo nem querem ouvir falar).
Para piorar, a falta de divulgação adequada, destacando a Praia do Forte apenas pela vila-shopping-center e a sede do Projeto TAMAR. Quase ninguém lembra que a poucos passos dali está um conjunto histórico da época do Brasil Colônia (que se não me engano, foi justamente o que acabou dando nome à Praia "do Forte").
E para piorar, as passarelas, únicas estruturas que davam acesso aos 'pavimentos superiores' (até com vista pro mar), foram interditadas recentemente por risco de desabamento.
O que a gente faz? Assiste de camarote enquanto o público vai minguando e o Castelo feche por falta de verba? Espera até que tudo desmorone? Ou denuncia, grita e faz o alerta chegar aos ouvidos de quem deve zelar pelo nosso Patrimônio Histórico?

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