Um modelo de carnaval que alimenta a falência da Barra.
Dias que antecedem, durante e após este modelo de carnaval imperar nas ruas dos bairros, alguns comerciantes e profissionais liberais são obrigados a fechar suas portas e dispensar seus funcionários.
A mobilidade do bairro fica prejudicada e os clientes não conseguem chegar até aos estabelecimentos comerciais, clínicas e consultórios, etc.
Os que resistem, precisam conviver com os sanitários químicos e os ambulantes acampados em suas portas.
A exclusividade da venda de uma marca de cerveja obriga a renovação de contratos com os bares e restaurantes que ficam dentro do circuíto, e isso nem sempre favorece o proprietário. É algo como a imposição!
Supermercados viram depósitos de bebidas, já que os distribuidores não chegam até os locais e até os deliverys ficam escassos. É o isolamento comercial.
Os impostos e as obrigações com os salários dos funcionários continuarão a ser cobrados mas a receita será afetada... em pleno verão.
Mas existem os segmentos que faturam muito nessa época e por isso eles devem ser favorecidos, em detrimento dos que insistem em gerar empregos e pagamentos de impostos (ironia).
Os hotéis, as cervejarias, os empresários do carnaval (artistas, donos de blocos,de camarotes,de estruturas e afins), faturam alto e geram "milhares de empregos", aqui ou em outras praças, pelo menos esse é o discurso.
Aos comerciantes do bairro, resta mudar de segmento ou aguentar o bairro carnavalizado durante o ano, com suas restrições de trânsito e com os seus grandes eventos.
E os moradores são totalmente esquecidos, tem que aturar a passagem dos trios por longas horas até a madrugada. E haja caminhada pra sair do circuito por que na Marques de Leão não entra Uber nem táxi. Credencial para os carros? Quem é louco de tirar o carro da garagem? Até dá pra sair. Mas e a volta? Impossível. É uma quarentena, que graças a deus está acabando.
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