O "BALBININHO"
Há perdas simbólicas e territoriais no tecido urbano de Salvador cuja lacuna - como a da demolição do Ginásio Antônio Balbino, o Balbininho - apesar do disparate, não é difícil mensurar.
Seja no que tange, tanto ao equipamento desportivo e sua acessível localização no espaço central da cidade, quanto à figura do homenageado, que perdeu a homenagem e a visibilidade, num lance bem mais de questionável política que de urbanidade ou política desportiva.
A mobilidade viária já não é o bonde, como durante o governo dele, nos anos 50, mas os automóveis. Já os desportos, oh não, foram relegados a segundo plano.
Afinal, Antônio Balbino foi o atingido de imediato pela demolição insana promovida pelo colega Jaques Wagner, cerca de 55 anos depois, para estacionamento, não mais da Fonte Nova ou do Estádio Octávio Mangabeira, mas da "Arena Itaipava" e sem contrapartida. Junto, erradicou-se a piscina olímpica, afogando o desporto baiano durante uma década que ainda se estende.
Antônio Balbino de Carvalho Filho (Barreiras, 22 de abril de 1912 — Rio de Janeiro, 5 de maio de 1992) é um dos mais notáveis políticos do Brasil, além de professor e jornalista, foi governador da Bahia, ministro, senador, deputado. Era tido como um "gênio". Acabou, nesse caso, menosprezado. Observe-se que o complexo homenageava dois ex-governadores.
Como diria Octávio Mangabeira:
"Pense num absurdo... Na Bahia tem precedente".
"Pense num absurdo... Na Bahia tem precedente".
É uma pena! Fui ao "Balbininho" ver o time de basquete americano Globetrotters, vi desfiles de Miss, formaturas e shows. Em seu lugar hoje, apenas cimento, feio e sujo concreto! E dívidas a pagar!
ResponderExcluirAssim age a esquerda imunda.
ResponderExcluirDestroi a história e as referências de um povo para escravizá-lo mais facilmente.
É muito mais fácil se roubar aquilo que não PREZAMOS.