Mozak lança o residencial Era Botafogo
Foto: Reprodução/Invexo
O casarão em estilo eclético com influência francesa, localizado na Rua Dona Mariana nº 56, foi construído no início do século XX e passará por um projeto de retrofit para o lançamento do Era Botafogo, da construtora Mozak.
Com Valor Geral de Venda de R$ 34,4 milhões, o casarão terá dois pavimentos, que vão abrigar apenas quatro unidades, sendo duas por andar, com metragens de 109,91m² a 137,26m². Aos fundos, uma nova edificação será erguida, contendo 35 unidades. O primeiro pavimento terá seis unidades Garden tipo sala/quarto. Os apartamentos do segundo ao sexto pavimento serão todos tipo sala/quarto com varanda. O último pavimento, com privilegiada vista para o Cristo Redentor, terá duas coberturas duplex de dois quartos e vai abrigar a área de lazer compartilhada, com piscina, academia e salão gourmet. Já o térreo, além 14 vagas de garagem no total, disponibilizará um bicicletário e uma lavanderia compartilhada para os moradores.
“O Era Botafogo mescla sofisticação, ritmo e tradição por meio da preservação e valorização das características arquitetônicas originais do início do século XX, como grandes salões, ricas ornamentações como mosaicos, boiseries, gárgulas, colunas, balaustrada, além de ricos vitrais decorativos, incluindo um de Cesar Formenti, um dos importantes vitralistas brasileiros”, conceitua Clarissa Grinstein coordenadora de projetos, da Mozak.
Além do valor histórico do projeto, os clientes vão desfrutar de uma área de uso comum no rooftop com vista para um dos cartões postais mais famosos do mundo.
Os traços da nova torre levam a assinatura da PKB Arquiterura. “Nosso ponto de partida foi manter o legado e a importância da arquitetura existente, propondo a inserção de uma fachada contextual. O novo prédio busca dialogar com o cenário ao seu redor, condicionando-se ao momento atual, com personalidade e, ao mesmo tempo, sem sobrepor ou mesmo reproduzir a arquitetura existente”, explica Ana Clara Lima, da PKB Arquitetura. Os interiores foram desenvolvidos pela arquiteta Bianca da Hora e o paisagismo é do escritório Embyá. O projeto tem autoria de Sergio Gattáss.
O diretor da Sérgio Castro Imóveis, Claudio Castro, falou sobre a tendência do retrofit no Rio de Janeiro: “A ressignificação de imóveis históricos é demonstração da cultura de um povo. A civilização carioca ganha quando um projeto novo traz a recuperação de um imóvel histórico, aliada à construção de algo novo. Este tipo de imóvel é cada vez mais procurado e valorizado“.
Fonte: Diário do Rio
Uma aula para as faculdades de arquitetura do Brasil. Eu me pergunto: que diabos os novos arquitetos do Brasil têm contra o verde e contra a preservação do patrimônio histórico arquitetônico????
ResponderExcluir