O mix de picareta e fariseu
"Após receber diversas denúncias sobre a atuação de um suposto “falso padre” na comunidade quilombola de Bananeiras na Ilha de Maré, em Salvador, o Farol da Bahia entrou em contato com instituições religiosas ortodoxas do Brasil para questionar o pertencimento de Kelmon Luís de Souza em alguma delas e checar se ele realmente foi ordenado padre. Nas redes sociais, ele afirma que é sacerdote da Igreja Ortodoxa de Malankara, instituição pertencente às igrejas ortodoxas orientais, ou ainda se apresenta apenas como um sacerdote ortodoxo. Para muitos, ele é conhecido apenas por ser padre.
O representante da Catedral Ortodoxa Antioquina de São Paulo e de todo o Brasil, diácono Genê, disse ao Farol da Bahia que Kelmon Luís de Souza não pertence à instituição e a nenhuma outra instituição ortodoxa do país. Segundo o diácono da igreja Ortodoxa, o suposto padre já é uma figura conhecida no meio das igrejas, principalmente, por se intitular pertencente a diversas instituições religiosas ortodoxas. “Já faz muito tempo que eu conheço ele e ele nunca pertenceu a nenhuma igreja assim ‘de verdade’, canônica… Ele sempre gostou de se envolver com essas igrejas falsas que ele diz que é pertencente, mas na verdade não é”, afirmou.
“Tem que ter cuidado porque ele fica enganando as pessoas, ele não é padre coisa nenhuma”, completou. Além disso, o representante da igreja comentou sobre um episódio recente onde Kelmon Luís de Souza esteve em uma outra unidade da igreja no centro de São Paulo vestido de batina. O diácono, então, alertou: “Ele anda nas ruas vestido assim para enganar mesmo, tem que ter cuidado”, disse.
Representantes da Catedral Ortodoxa Russa no Exterior de São Nicolau e da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa Antioquina disseram ao Farol da Bahia, respectivamente, “não conhecer” e “nunca ter ouvido falar” de Kelmon Luís de Souza."
Via Katia Menezes
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