“Minha ideia de felicidade é principalmente anticonsumismo. Eles queriam nos convencer de que as coisas não vão durar e estão nos pressionando para mudar tudo o mais rápido possível. Parece que nascemos apenas para consumir e, se não pudermos mais, padecemos de pobreza. Temos um sentimento de frustração, nos automarginamos.
Nós sacrificamos o velho Deus imaterial e agora estamos ocupando o templo do Deus-Mercato. Ele organiza nossa economia, nossa política, nossos hábitos e nos concede empréstimos e cartões de crédito que nos dão aparente felicidade. Na minha vida, o mais importante é o tempo que podemos dedicar ao que gostamos, aos nossos afetos e à nossa liberdade. E não aquele em que somos obrigados a ganhar cada vez mais para consumir cada vez mais. Não peço desculpas pela pobreza, mas apenas pela sobriedade.
Acredito que o homem aprende muito com a adversidade, desde que não a destrua, com a prosperidade. Você aprende com o que vive, não com o que contam. Aprenda mais com a dor e não dê triunfo. Eu não sou o presidente mais pobre. O mais pobre é aquele que tanto precisa para viver. “
José Mujica, ex-presidente do Uruguai.
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