Vitor Borges
Num mundo racista, todo mundo quer ser um Preto.
Pelé é o maior jogador de todos os tempos porque era tecnicamente perfeito, além de ter vencido todos os títulos possíveis e imagináveis.
Tinha todas as qualidades: drible, velocidade, força, impulsão, domínio, finalização, visão de jogo, habilidade, liderança, equilíbrio, passe, movimentação... Não era apenas camisa 10. Era também camisa 9, 11, 7, 8, 5, tudo num só. O time que tinha o Pelé, jogava com cinco jogadores a mais que os adversários. Era covardia. Quem venceu o Santos de Pelé, carrega um troféu imenso, o único que, por questões óbvias, ele não conseguiu vencer.
Pegue as qualidades de todos os craques do futebol, misture e pronto, eis o Pelé. Não há nada que Maradona, Messi, Ronaldo, Romário, Cruyff, Garrincha, Ronaldinho, Puskas, Eusébio, Zico, Di Stéfano, Gerson, Zidane, Mbapé, Tostão, Cristiano Ronaldo, Rivelino, Platini fizeram e fazem, que o Pelé não fez com maestria. Era tão perfeito, que até o que não conseguiu fazer se transformou em lances históricos.
É como se um único artista tivesse as qualidades de Van Gogh, Rodin, Da Vinci, Warhol, Caravaggio, Michelangelo, Rembrandt, Monet, Picasso, Giacometti, Cézanne, Miró, Basquiat, Rivera, Brancusi, Goya, Matisse, Pollock, Rafael...
Quem é o Pelé da Fórmula 1? Quem é o Pelé do basquete? Quem é o Pelé do vôlei, da natação, da ginástica, do golf, do boxe, do atletismo, do tênis?
Quem é o Pelé do cinema, do teatro, da música, da poesia, da literatura, da dança?
Quem é o Pelé das ciências?
Quando um ser humano se transforma em sinônimo de grandeza e genialidade, não precisa explicar mais nada.
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