Ex-secretário de Obras Públicas da Argentina é preso enterrando dinheiro
José López tentava esconder ao menos US$ 5 milhões em mosteiro.
Agência diz que ele estava armado.
José López, secretário de Obras Públicas da Argentina durante os governos de Néstor e Cristina Kirchner (2003-2015), foi preso nesta terça-feira (14) no momento em que enterrava milhões de dólares no terreno de um mosteiro na província de Buenos Aires, segundo a agência Efe.
Ele foi secretário de Obras Públicas durante os governos de Néstor Kirchner (2003-2007) e de sua esposa Cristina (2007-2015). A pasta é subordinada ao Ministério do Planejamento Federal, que, na época, era liderado por Julio Vido.
A agência estatal de notícias "Telám" afirma que o ex-secretário tentava enterrar cerca de US$ 5 milhões em um mosteiro da cidade de General Rodríguez. O jornal Clarín afirma que o montante chegaria a US$ 8 milhões. Fontes oficiais disseram à agência Efe que López estava armado.
O atual chefe do Gabinete de Ministros da Argentina, Marcos Peña, disse nesta terça-feira, em entrevista coletiva, que "se confirma que havia enorme problemas de transparência" durante o governo anterior. Segundo Peña, López estava com uma arma de guerra.
"Ficamos assombrados pela situação quase cinematográfica do que ocorreu", completou um dos principais aliados do novo presidente da Argentina, Mauricio Macri, que assumiu o cargo em dezembro.
Nos últimos meses, várias figuras do kirchnerismo estão sendo investigados pela Justiça em diversos casos de corrupção.
Em abril, o promotor federal Guillermo Marijuán pediu uma investigação contra Cristina e De Vido em um caso de lavagem de dinheiro. Pelo escândalo, já foi preso o empresário Lázaro Báez, colaborador próximo da ex-presidente, e que venceu várias licitações de obras públicas na província de Santa Cruz.
O atual chefe do Gabinete de Ministros da Argentina, Marcos Peña, disse nesta terça-feira, em entrevista coletiva, que "se confirma que havia enorme problemas de transparência" durante o governo anterior. Segundo Peña, López estava com uma arma de guerra.
"Ficamos assombrados pela situação quase cinematográfica do que ocorreu", completou um dos principais aliados do novo presidente da Argentina, Mauricio Macri, que assumiu o cargo em dezembro.
Nos últimos meses, várias figuras do kirchnerismo estão sendo investigados pela Justiça em diversos casos de corrupção.
Em abril, o promotor federal Guillermo Marijuán pediu uma investigação contra Cristina e De Vido em um caso de lavagem de dinheiro. Pelo escândalo, já foi preso o empresário Lázaro Báez, colaborador próximo da ex-presidente, e que venceu várias licitações de obras públicas na província de Santa Cruz.
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