O Ministro Sérgio Moro terá o constrangimento de ser sabatinado por oito senadores protegidos pelo Foro Privilegiado das seguintes folhas corridas:
Humberto Costa (PT-PE), Acusado de receber propina de obra da Petrobras.
Otto Alencar (PSD-BA), Apesar de não ter processo aberto contra, em abril de 2017, Emílio Odebrecht relatou suposto caixa 2 para o senador,
Cid Gomes (PDT-CE), Responde a inquérito que apura a concessão de benefícios tributários a empresas do grupo J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, em troca de doações para campanha. Gomes teria pedido R$ 5 milhões em troca dos créditos.
Eduardo Braga (MDB-AM), Responde a inquérito que aponta repasses do grupo Hypermarcas e foi citado na delação premiada de ex-executivos da construtora Andrade Gutierrez, acusado de receber propina pela obra da Arena da Amazônia. Ainda é suspeito de receber R$ 1 milhão em pagamentos indevidos da Odebrecht, quando era governador do Amazonas, em referência à construção da ponte do Rio Negro.
Antonio Anastasia (PSDB-MG), Em inquérito aberto após delação da Odebrecht, Anastasia é suspeito de receber vantagens indevidas em força de doações eleitorais, entre 2009 e 2010.
Esperidião Amin (PP-SC), o delator Pedro Novis apontou irregularidades praticadas pela empreiteira Odebrecht durante a gestão de Esperidião Amin no governo de Santa Catarina, entre 1987 e 1990. Foi réu de ação pública em SC por improbidade administrativa e dano ao erário.
Ciro Nogueira (PP-PI), A Polícia Federal cumpriu em fevereiro de 2019 mandados de busca e apreensão em residências e sedes de duas empresas ligadas ao senador Ciro Nogueira, em investigação de crimes de corrupção passiva e possível lavagem de dinheiro. Colaboradores do grupo J&F que afirmaram terem repassado cerca de R$ 43 milhões ao Partido Progressista, em pagamentos em espécie e doações oficiais, por intermédio de Ciro Nogueira, no inquérito conhecido como "quadrilhão do PP".
Jader Barbalho (MDB-PA), Barbalho foi investigado no STF por crimes contra a ordem tributária, por envolvimento na Lava-Jato, réu em outras ações por danos ao erário e condenado por enriquecimento ilícito por desvio de verbas na antiga Sudam. Delatores da Odebrecht apontaram que ele recebeu R$ 1,5 milhão para sua campanha ao governo do Pará em 2014, em troca de uma concessão da área de saneamento básico no estado. Em novembro de 2018, o ministro do STF Edson Fachin autorizou a abertura do sétimo inquérito para investigar o senador, em desdobramento da apuração de supostos desvios e propina nas obras de Belo Monte.
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