Bahia e Portugal assinam acordo para recuperar imóveis e fortalecer turismo
Termo foi firmado pelo secretário de Turismo, Fausto Franco, e pela secretária de Turismo de Portugal, Ana Godinho, hoje (21)
O governo da Bahia, por meio da Secretaria de Turismo, assinou hoje (21), em Lisboa, um acordo com a Secretaria de Turismo de Portugal para possibilitar a recuperação de imóveis de valor arquitetônico, histórico e cultural do estado e transformá-los em equipamentos com finalidade turística. O protocolo de entendimento foi firmado pelo titular da pasta estadual, Fausto Franco, e pela secretária do Turismo do país, Ana Mendes Godinho.
O plano se baseia no programa português Revive, conjunto de ações previstas num movimento internacional de recuperação do patrimônio arquitetônico, histórico e cultural, ao qual a Bahia se integra oficialmente, nesta data. Lançado no ano passado, o Revive já identificou 33 imóveis – conventos, fortes e castelos, entre outros – em Lisboa e no interior de Portugal, em condições de abrigarem atividades econômicas ligadas ao turismo, por meio de investimentos privados, autorizados mediante concessão em concurso público.
A proposta de cooperação entre Bahia e Portugal surgiu durante reunião do vice-governador e secretário do Desenvolvimento Econômico, João Leão, com a secretária do Turismo de Portugal, Ana Mendes Godinho. O acordo contribui para fortalecer as intervenções do governo Rui Costa no Centro Antigo de Salvador.
“Estamos mapeando imóveis que podem ser incluídos numa primeira etapa, a fim de impulsionar a instalação de novos restaurantes, hotéis, cafeterias, lojas de artesanato e outros equipamentos que ativem o mercado turístico, com desenvolvimento econômico”, disse o secretário Fausto Franco.
COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO.
Discordo. Primeiro porque para este mapeamento não precisamos importar especialista nenhum de Portugal. Temos na Bahia gente habilitada para este trabalho.
Depois, instalar mais hotéis, restaurantes, cafeterias e lojas de artesanato é empurrar ainda mais o centro histórico para gueto turístico, afastando o bairro da dinâmica da capital.
O centro histórico de Salvador não pode ser considerado uma bolha. Tem que se inserir ao resto da cidade.
O que o centro histórico de Salvador precisa é de gente que venha morar nos edifícios ainda em ruína. Precisa de consultórios médicos, de agências bancárias, de postos de correios, de mercado, estacionamentos, lojas de confecção, sapatarias, cinemas e teatros.
O centro histórico precisa de áreas arborizadas, de sanitários e lixeiras. De transporte público frequente e confortável com acesso fácil para todos os bairros da cidade.
Pela primeira vez vejo um comentário lúcido sobre o Pelourinho. Abram o Pelourinho para circulação de carros leves - incluindo transporte público - e destruam aquela anomalia que é a atual Praça da Sé. Basta de guetificação. Jeferson Bacelar
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