Séraphine Louis (1864-1942), conhecida como Séraphine de Senlis, foi uma pintora francesa autodidata, nascida na região de Oise. Faxineira e mulher devota, descobriu a vocação como pintora em 1906, guiada por inspiração divina e utilizando tintas criadas por ela mesma e tintas industriais, pintando naturezas-mortas e buquês imaginários.
Descoberta pelo colecionador Wilhelm Uhde em 1912, que a incluiu no movimento "Primitivos Modernos", alcançou algum sucesso antes de cair no esquecimento.
As obras de Louis são fantasias ricas de arranjos florais intensamente repetidos e embelezados.
Ela usava cores e pigmentos que ela mesma fabricava a partir de ingredientes incomuns e exóticos que ela nunca revelou e que resistiram ao teste do tempo para uma vivacidade durável.
As superfícies de suas pinturas têm uma aparência fosca, quase cerosa. Às vezes, a assinatura (normalmente "S. Louis") era esculpida com uma faca, revelando um fundo de cores contrastantes.
Em alguns casos, ela parece ter assinado as telas antes de pintá-las.
Louis era uma artista consumida por uma necessidade irreprimível de criar, "esta famosa necessidade interna de que falava Kandinsky", termos empregados por Bertrand Lorquin, curador do Musée Maillol numa introdução à exposição "Séraphine Louis dite Séraphine de Senlis" no Musée Maillol em Paris, que funcionou de 1 de outubro de 2008 a 18 de maio de 2009.
Baseado na vida de Séraphine Louis, Martin Provost dirigiu o filme "Séraphine" em 2008, estrelado por Yolande Moreau e Ulrich Tukur. "Séraphine" ganhou o prêmio César de melhor filme em 2009.









Muito obrigada!
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