Há 179 anos nascia em Cachoeira, na Bahia, o engenheiro André Rebouças.
Filho do conselheiro Antônio Pereira Rebouças, importante político do Império, conhecido como “o representante da população mulata”, mudou-se para o Rio de Janeiro aos 8 anos com sua família. Formou-se em engenharia, Ciências Físicas e Matemática aos 22 anos, André Rebouças participou de importantes obras de engenharia por todo o país, como as primeiras docas do Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Paraíba e Maranhão.
Mas os notáveis feitos do grande engenheiro estão ligados ao seu envolvimento na causa abolicionista. Elogiado por Joaquim Nabuco como aquele que “encarnou, como nenhum outro de nós, o espírito antiescravista”, Rebouças preocupou-se não só com a libertação dos escravos, mas também com o seu destino após a alforria. Produziu livros e documentos em que defendeu a doação de terras para os libertos e uma educação técnica e industrial para todos. Tornou-se professor, articulista de jornal e promotor da criação de uma escola noturna para trabalhadores.
Proclamada a República, André Rebouças acompanhou a família imperial de volta à Europa e, após a morte de D. Pedro II, retomou suas viagens, indo para a África, onde viveu por 6 anos e veio a falecer, na ilha da Madeira, em 1898.
Mas os notáveis feitos do grande engenheiro estão ligados ao seu envolvimento na causa abolicionista. Elogiado por Joaquim Nabuco como aquele que “encarnou, como nenhum outro de nós, o espírito antiescravista”, Rebouças preocupou-se não só com a libertação dos escravos, mas também com o seu destino após a alforria. Produziu livros e documentos em que defendeu a doação de terras para os libertos e uma educação técnica e industrial para todos. Tornou-se professor, articulista de jornal e promotor da criação de uma escola noturna para trabalhadores.
Proclamada a República, André Rebouças acompanhou a família imperial de volta à Europa e, após a morte de D. Pedro II, retomou suas viagens, indo para a África, onde viveu por 6 anos e veio a falecer, na ilha da Madeira, em 1898.
Imagem: Autor Desconhecido
Nenhum comentário:
Postar um comentário