Que reste-t-il de ces beaux jours
Une photo, vieille photo
De ma jeunesse
Des mois d'avril, des rendez-vous
Un souvenir qui me poursuit
Sans cesse
Baisers volés, rêves mouvants
Que reste-t-il de tout cela
Dites-le-moi
Un paysage si bien caché
Et dans un nuage le cher visage
De mon passé
Me parle d'amours mortes
Devant le feu qui s'éteint
Dans la maison qui frissonne
Et je pense aux jours lointains
Que reste-t-il de ces beaux jours
Une photo, vieille photo
De ma jeunesse
Charles Trenet (Narbona, 18 de Maio de 1913 – Créteil, 19 de Fevereiro de 2001) foi um cantor francês.
"Quem veio ao meu show está dispensado de ir a meu enterro", disse Charles Trenet, pouco antes de morrer em sua última apresentação na sala Pleyel (Paris, abril de 2000).
Vítima de preconceito por assumir abertamente a sua homossexualidade e obrigado a provar que não era judeu na França ocupada pelos alemães, Trenet produziu uma série de hits. Um deles - Douce France - virou hino da Resistência, durante a ocupação nazista.
Cantor, compositor, letrista de cerca de mil canções, artista plástico, poeta e escritor, revolucionou a música francesa nos anos 40 com versos inspirados e estética semelhante aos poemas de Paul Éluard e Jacques Prévert. Por sua vez, influenciou compositores e intérpretes que lhe sucederam, como Charles Aznavour, Jacques Brel e Georges Brassens.
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