quinta-feira, 14 de outubro de 2021

EXPLORANDO CENOTES

 

 Um cenote é uma cavidade natural (algar) ou dolina. 

Especialmente associado com a Península de Iucatã do México, os cenotes eram usados em alguns rituais de sacrifício da civilização Maia. 
O termo deriva de uma palavra utilizada pelos maias iucatecas das terras baixas, "Ts'onot" refere-se a qualquer local com águas subterrâneas acessíveis. 

Cenotes são formações geológicas comuns em regiões de baixas latitudes, particularmente em ilhas, regiões costeiras e plataformas com recentes formações calcárias pós-paleozóicas que têm pouco desenvolvimento do solo. Cenotes são conexões entre a superfície e áreas alagadas subterrâneas. 

Enquanto os cenotes mais conhecidos são grandes piscinas medindo cerca de 10 metros de diâmetro, como as existentes em Chichén Itzá, o maior número de cenotes são pequenos locais abrigados e não necessariamente tem qualquer água de superfície exposta. 

O termo cenote também é empregado para descrever formações parecidas conhecidas como carste presentes em outros países como Cuba ou Austrália. 

As águas dos cenotes geralmente são límpidas, porque esta provem de filtragem de água de chuva lentamente através do solo e, portanto, contém poucas partículas suspensas. A taxa de fluxo das água subterrânea dentro de um cenote podem ser muito lentas. 

Em diversos casos, cenotes são áreas onde se(c)ções do teto das cavernas cederam, revelando um sistema de cavernas subjacente e as taxas de fluxo podem ser muito mais rápidas, cerca de 10 km (6,21 mi) por dia. 

Cenotes ao redor do mundo atraem exploradores de cavernas, que documentaram extensos sistemas de cavernas inundadas através deles, alguns dos quais com cerca de 100 km (62,1 mi) de extensão ou mais.

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