Um cenote é uma cavidade
natural (algar) ou dolina.
Especialmente associado com a Península de Iucatã do
México, os cenotes eram usados em alguns rituais de sacrifício da civilização
Maia.
O termo deriva de uma palavra utilizada pelos maias iucatecas das terras
baixas, "Ts'onot" refere-se a qualquer local com águas subterrâneas acessíveis.
Cenotes são formações geológicas comuns em regiões de baixas latitudes,
particularmente em ilhas, regiões costeiras e plataformas com recentes formações
calcárias pós-paleozóicas que têm pouco desenvolvimento do solo. Cenotes são
conexões entre a superfície e áreas alagadas subterrâneas.
Enquanto os
cenotes mais conhecidos são grandes piscinas medindo cerca de 10 metros de
diâmetro, como as existentes em Chichén Itzá, o maior número de cenotes são
pequenos locais abrigados e não necessariamente tem qualquer água de superfície
exposta.
O termo cenote também é empregado para descrever formações parecidas
conhecidas como carste presentes em outros países como Cuba ou Austrália.
As
águas dos cenotes geralmente são límpidas, porque esta provem de filtragem de
água de chuva lentamente através do solo e, portanto, contém poucas partículas
suspensas. A taxa de fluxo das água subterrânea dentro de um cenote podem ser
muito lentas.
Em diversos casos, cenotes são áreas onde se(c)ções do teto das
cavernas cederam, revelando um sistema de cavernas subjacente e as taxas de
fluxo podem ser muito mais rápidas, cerca de 10 km (6,21 mi) por dia.
Cenotes
ao redor do mundo atraem exploradores de cavernas, que documentaram extensos
sistemas de cavernas inundadas através deles, alguns dos quais com cerca de 100
km (62,1 mi) de extensão ou mais.
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