sexta-feira, 22 de outubro de 2021

O IPHAN QUER DERRUBAR

O SEGUNDO ANDAR DESTE IMÓVEL!


Esta instituição, que, pelo menos na Bahia, brilha pela sua ineficiência quando não pela omissão, ao ser informada do desastroso estado deste interessante casarão de oitão, não teve ideia mais brilhante senão aconselhar derrubar o segundo e último andar. E isso na rua principal do bairro de Santo Antônio.

Ora este como cada um dos imóveis do centro histórico é considerado oficialmente pela UNESCO como tombado.

Perguntas que se impõem: 
* Porque esperaram anos para chegar a este lamentável estado?
A proprietária, Lúcia Helena Tozzi, comprou de uma vez só este e mais dois imóveis. 
* Porque comprou tantos se não tinha dinheiro para consertar?

A solução que, ao meu ver, se impõe, é simplesmente desapropriar estes dois imóveis e o IPAC restaurar em caráter de urgência para depois revender a preço compatível com o mercado.

O assunto é, neste momento, objeto de um processo no Ministério Público (1026162-43.2020.4.01-3300), sendo réus, além de Lúcia Helena Tozzi, o próprio IPHAN. 
Com toda razão. Afinal o nosso centro histórico é um componente essencial para a identidade da Bahia, motivo inegável da visita de milhares de turistas e fonte de emprego direto e indireto para muita gente. 

É  da máxima importância, a comunidade do bairro e amigos, se conscientizarem contestando o parecer leviano do IPHAN.




Na mesma rua, dois outros imóveis, comprados em ótimo estado anos atrás pela desembargadora  Maria do Socorro Barreto Santiago, estão hoje em estado de ruina, sem telhado e com mato crescendo na fachada. Falta de dinheiro com certeza não foi.

Em que ano o IPAC e o IPHAN tomarão providência?


 

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