quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

IPHAN: ESCOLHA ERRADA (MAIS UMA VEZ).

 Leandro Grass pretende elaborar plano de carreira dos servidores do Iphan

Ao CB.Poder desta quarta-feira (11/1), o presidente nomeado do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional falou em reestruturar o órgão e que, para que isso ocorra, é necessário "regatar o brilho e a autoestima dos servidores"


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Leandro Grass, presidente nomeado do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) foi o convidado do CB.Poder — parceria de TV Brasília e Correio — desta quarta-feira (11/1). Ao jornalista Carlos Alexandre de Souza, ele falou sobre planos para a gestão dele no órgão e ações para conscientização do público acerca importância dos bens públicos .

Segundo o ex-candidato ao governo do DF, uma das prioridades é reestruturar o Iphan por dentro. Ele avalia que, para isso, é necessário valorizar o trabalho técnico realizado e elaborar um plano de carreira para eles. “Precisamos resgatar o brilho e a autoestima dos servidores", comentou.


Para proteger e preservar

Outro ponto abordado foi a restrição de acesso à Praça dos Três Poderes. Para o sociólogo, a circulação do público é essencial para evitar casos semelhantes aos que ocorreram no último domingo. “Ao invés de restringir, devemos ocupar. A presença do povo é muito significativa, porque vai permitir que a população veja o simbolismo, o significado e a importância do que está ali. Inclusive, isso é um princípio da prevenção à violência. Quanto mais ocupado está um espaço, menos violento ele se torna”, afirmou.

Grass também vê que a educação patrimonial é fundamental para conscientizar os cidadãos do papel que têm num no local em que vivem e acerca da relevância dos bens pertencentes a eles. “Isso faz com que as pessoas entendam o valor do seu patrimônio material e imaterial. Por exemplo, é muito importante que uma criança que nasce numa comunidade quilombola se sinta parte daquele grupo, assim como é que um jovem nascido em Brasília entenda que somos patrimônio da humanidade ”, explicou.

No DF

Por fim, o presidente do Iphan falou sobre o afastamento do governador do Distrito Federal e a condução da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) “Tenho fé que a independência dos Poderes vai prevalecer e que o Legislativo vai conduzir essa CPI da melhor forma. E a população deve ficar atenta para acompanhar os deputados e os órgãos”, concluiu.


COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO.- Antes de qualquer consideração, duvido muito que Margareth Menezes, nova ministra da Cultura, tenha escolhido de livre vontade este senhor, que ninguém conhecia nos meios ligados ao patrimônio.

Foi, mais uma vez, para agradar um partido - neste caso o PV -  que a delicada função de presidente do IPHAN foi parar nas mãos de alguém totalmente alheio ao assunto.

Não duvido que o resultado do efeito cascata levará o IPHAN / Bahia a ser encabeçado por outro engenheiro, agrônomo ou campeão olímpico de salto em altura.

O IPHAN, a qualquer nível, precisa de historiadores e arquitetos com especialização em restauração e conservação de monumentos. 

Um amigo, íntimo dos bastidores de Brasília, afirma que Leandro Grass é um excelente administrador e saberá enfrentar os inúmeros problemas deste elefante branco. Vamos torcer para que o amigo tenha razão.



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