terça-feira, 3 de julho de 2018

ESTE CARA É UM BANDIDO!

Juíza equatoriana ordena prisão preventiva de Rafael Correa

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SÃO PAULO, 03 JUL (ANSA) – A juíza Daniella Camacho atendeu a um pedido do Ministério Público do Equador e ordenou a prisão preventiva do ex-presidente Rafael Correa, nesta terça-feira (3).   
Ele é acusado de envolvimento em uma tentativa de sequestro contra o ex-deputado de oposição Fernando Balda, na Colômbia, em 2012. O pedido foi feito pelo procurador-geral Paul Pérez, durante uma audiência de revisão de medidas cautelares aplicadas a Correa, na Corte Nacional de Justiça (CNJ) de Quito.   
De acordo com a Procuradoria-Geral, o ex-presidente descumpriu uma ordem para se apresentar diante da Corte Nacional. Ele, que vive na Bélgica, compareceu ao Consulado do Equador no país na última segunda-feira (2).   
Correa alega que não há nenhuma prova que o relacione com o sequestro de Balda. (ANSA)


Corte Nacional de Justiça do Equador aceitou nesta terça-feira (3) o pedido da Procuradoria Geral do país para solicitar à Interpol a prisão e a extradição do ex-presidente Rafael Correa, após ele não cumprir uma medida cautelar para comparecer ao tribunal em Quito nesta segunda. Ele se apresentou à representação diplomática equatoriana em Bruxelas, em vez disso, já que vive na Bélgica desde maio.
Correa foi indiciado há duas semanas na investigação do suposto sequestro do ex-deputado Fernando Balda na Colômbia em 2010. A juíza Daniella Camacho acolheu o pedido da Procuradoria e determinou que Correa se apresente "a cada 15 dias" em Quito para prestar esclarecimentos sobre o caso.
O Congresso também havia autorizado a investigação de Correa no caso de Fernando Balda.
A Assembleia Nacional declarou "improcedente" o pedido de uma juíza para bloquear a investigação, com o aval de 83 dos 137 deputados.
Os congressistas consideraram que Correa já não exerce a função de presidente e não tem mais as prerrogativas previstas na Constituição para chefe de Estado.
Balda, ex-deputado do Partido Sociedade Patriótica (PSP), afirma que estava em Bogotá em 2012 quando cinco pessoas o colocaram a força em um automóvel, que a polícia colombiana interceptou, frustrando o sequestro.

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