domingo, 31 de julho de 2016

JOÃO BOSCO E O VIOLÃO IBÉRICO


OCUPAÇÃO CRUZ DO PASCOAL

ANDRÉ OLIVEIRA
Hoje eu optei por não deixar passar mais uma oportunidade de me mexer, muito menos de estar onde eu quero estar.
Minha cerveja hoje é com amigos e moradores do Sto Antônio, tomando conta da nossa rua, cuidando do nosso lugar, sem arere, nem confusão, nem gritaria que não vale o grito quando se tem razão.
Fui à Cruz do Pascoal ontem a noite e compreendi de perto, com os comerciantes e moradores, o que de fato aconteceu na ação da Prefeitura, nada diferente do que já sabemos. Ação truculenta, sem aviso prévio, muito menos negociação. A famosa ORDEM PÚBLICA, órgão que só no nome me dá agonia, chegou e botou ordem no lugar que não pertence a eles, contra a vontade de todos dali.
Pode parecer simples a retirada de algumas mesas e cadeiras do largo, mas já parou pra pensar o quanto isso faz parte da cultura do local? O quanto que estende o horário de circulação, movimenta o espaço, dá vida e segurança aos moradores?
Agora a área serve de estacionamento de 3 ou 4 carros, no lugar das 20 a 40 pessoas que sentavam ali para se divertir, relaxar depois do trabalho. Esse é o primeiro momento, depois tudo começa a fechar 22h, quem vem de longe pra casa fica com medo de passar num lugar vazio, a gente bem sabe o ermo que é o Centro sem movimento, sem motivo. E por ai vai...
Sabia que a base comunitária foi retirada? Quem faz a segurança do largo são os moradores, comerciantes e as pessoas que ocupam o espaço, inibindo a ação violenta e criminosa, até pq todos por ali se conhecem e sabem muito bem quando um estranho chega.
A gente se vale da gente mesmo, a queda de Dilma me coloca no lugar mais consciente de que os processos políticos da maquina de governo valem de nada, a segurança das nossas ruas fazemos em conjunto, com os vizinhos, dando vida e cara aos lugares em que QUEREMOS e temos o DIREITO de estar.
ACM Neto parece não se importar, ou muito menos querer saber, queria mesmo era que ele chegasse no Largo hoje, sentasse no chão com a gente, batesse um papo, mas ele não tem prestigio pra isso, ele não é bem vindo por muitos, eu inclusive não me sinto seguro com a sua presença. Obrigado Prefeito, melhor sensação eu poderia sentir em sua gestão, mas a gente se basta tá, bonito? A cidade não é sua, ela corre junto com nosso sangue e a cada retirada, higienização, "embelezamento" que você faz, mata um pedaço dela a cada dia. Se respeite e respeite quem vive nos lugares, não foi pra isso que você foi eleito, NUNCA É.

STOMP NEWSPAPERS


Stomp é um grupo de percussão, originário de Brighton, no Reino Unido. Eles utilizam o corpo e objetos comuns para criar uma performance.

TAP DOGS

Os Tap Dogs de Dein Perry, uma das mais aplaudidas formações de sapateado do mundo, inauguram hoje, no CENTRO CULTURAL DE BELÉM, uma mini-temporada que termina no domingo. Um sapateado contemporâneo que muitos já definiram como "alta voltagem".
Lisboa, Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, Praça do Império. 


Dein Perry (b. NewcastleAustralia) is an award-winning Australian actordancer and choreographer best known for his work with Tap Dogs and the Sydney 2000 Olympics

DIGA NÃO!

AZUL KLEIN

TODO O AZUL DA ARTE CONCEITUAL DE 
YVES KLEIN


"Yves Klein (1928 -1962) foi um artista francês considerado uma figura importante da arte européia após a Segunda Guerra Mundial. Críticos da época o classificavam como neodadaísta, embora outros, mais tarde, o classificasse como um precursor “enigmático” da arte contemporânea.
De 1942 a 1946, Klein estudou na Escola Nacional da Marinha Mercante e na Escola Nacional de Línguas Orientais e iniciou a prática do judô. Nesta época começou a pintar e compôs sua primeira sinfonia monotônica em 1947.


Em 1954 começou a pintar campos monocromáticos, mas sem fixar-se em uma única cor. Ao final da década de 1950 seus trabalhos monocromáticos tornaram-se quase exclusivamente produzidos em em uma cor azul, intenso, que ele patenteou como International Klein Blue (IKB, =PB29, =CI 77007), embora a cor jamais tenha sido produzida comercialmente.
Em 1955, depois de viajar pela Itália, Reino Unido, Espanha e Japão, Klein estabeleceu-se definitivamente em Paris onde, em 1956 suas pinturas monocromáticas foram exibidas nas Galerias Colette Allendy e Iris Clert.


Em 1960, paralelamente às pinturas convencionais, Klein utilizou modelos nuas como “pincéis vivos” - cobertas com tinta azul elas se ‘imprimiam’ sobre as telas para formar a imagem. Este tipo de trabalho ele denominou de “Antropometria”.
Outras pinturas com este método de produção e com a mesma denominação, incluíram “gravações” com chuva e fogo. Em um dia chuvoso, Klein levava uma tela com tinta fresca, amarrada no capô do carro, deixando a chuva ”construir” a composição. Outras vezes o artista imprimia a silhueta das modelos, também nuas, com um líquido inflamável depois ao fogo de um maçarico "pintava" as impressões na tela.
Algumas vezes sua criação se transformou em performances - em 1960, por exemplo, uma platéia vestida a rigor observou modelos realizarem suas tarefas enquanto um grupo de músicos executavam “A Sinfonia Monotônica”, de 1949, que consistia de uma única nota.

O trabalho de Klein é considerado metafísico e filosófico, particularmente sobre a natureza do vazio e da ausência - uma zona neutra em que as pessoas são induzidas a concentrar-se em suas próprias sensações e na “realidade”, e não na “representação”.
Em um ato que tornou-se conhecido da arte de Yves Klein, ele ofereceu e coordenou a venda de espaços vazios na cidade em troca de ouro. Ele desejava que os compradores experimentassem “o Vazio” vendendo-lhes espaços vazios. De seu ponto de vista, esta experiência somente poderia ser paga com o mais puro material: o ouro. Para restabelecer a “ordem natural” que ele desequilibrou pela venda dos espaços vazios (que agora não eram mais “vazios”), jogou o ouro que recebeu no rio Sena.


Klein também é conhecido como fotografo, e utilizou a fotografia como evidência de sua capacidade de realizar uma viagem lunar sem auxílio. A fotografia da série Saut dans le vide (Salto no Vazio), que o mostra de braços abertos saltando do alto de um muro em direção da calçada, foi publicada como parte de panfleto de Klein (o artista do espaço) denunciando as expedições lunares da NASA como arrogantes e estúpidas.
Klein apresentou sua obra através de formas reconhecidas pela arte - pinturas, livro, composição musical - mas removendo o seu conteúdo, como pinturas sem imagens, livro sem palavras, musica sem composição, restando apenas a expressão artística, tal como ela é. Deste modo ele tentou criar para sua platéia uma “Zona de Sensibilidade Pictórica Imaterial”.


Ele quis que seus temas fossem representados por suas impressões: a imagem de suas ausências. Seu trabalho reporta-se intensamente a um contexto teórico e de história da arte, mas também metafísico e filosófico, e em seu trabalho ele tentou oferecer ao público a experiência de uma idéia poderia ser simultaneamente “sentida” e “entendida”.
Klein morreu em Paris de infarto do miocárdio em 1962 com 34 anos, pouco antes do nascimento de seu filho de sua amante, Roze Mary."

A MÃO PESADA DOS EVANGÉLICOS

Comitê Olímpico mantém decisão de excluir religiões africanas de centro ecumênico
Por decisão do Comitê Organizador Rio 2016, o centro ecumênico dos Jogos Olímpicos não incluirá cerimônias de religiões de matriz africana, como umbanda e candomblé. O local realizará cerimônias de cristianismo, islamismo, judaísmo, hinduísmo e budismo das 7h às 22h, celebradas em português, espanhol e inglês.
Segundo o Comitê Olímpico do Brasil (COB), as religiões escolhidas representariam a maior parte dos atletas (mais de 10 mil atletas olímpicos e 4 mil paralímpicos de 200 países) e que, seria impossível contemplar todas as fés existentes.
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Em 6 de julho, o Ministério Público Federal recomendou ao presidente do comitê, Carlos Arthur Nuzman, que revisse a medida, mas não houve resposta.
“O Brasil conta com mais de 588 mil adeptos de religiões de matriz africana, sendo que o estado do Rio de Janeiro concentra significativo número de seguidores dessas religiões”, argumentam os procuradores regionais de Direitos do Cidadão Ana Padilha e Renato Machado. Segundo o último censo do IBGE, há pouco mais de 148 mil seguidores fluminenses de religiões de matriz africana.
Eles citam o artigo 5º da Constituição, de acordo com o qual, todos são iguais e é “inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e liturgias”.
Os XXXI Jogos Olímpicos de Verão terá cerimônia de abertura realizada no dia 5 de agosto e encerramento no dia 21 de agosto. O lema dos jogos será “Viva sua paixão”. As duas cerimônias acontecerão no Estádio do Maracanã.

PRESERVANDO O VALE ENCANTADO

O ATOR JOÃO MIGUEL...


O ATOR JACKSON COSTA


E TODOS AQUELES QUE SE PREOCUPAM COM O FUTURO DE NOSSOS FILHOS E NETOS
QUEREM A PRESERVAÇÃO DO BEM CHAMADO
VALE ENCANTADO!

sábado, 30 de julho de 2016

AMANHÃ COMO SE FOSSE UM POEMA

EM 2009, FIQUEI TÃO ABORRECIDO COM UMA SÉRIE DE COISAS QUE ME ACONTECERAM NA BAHIA, QUE PENSEI SERIAMENTE ME MUDAR PARA OLINDA. 
FOI POR UM TRIZ.
MAS NÃO SE ELIMINAM MAIS DE TRÊS DÉCADAS, SIMPLESMENTE FECHANDO UMA PORTA...

Amanhã como se fosse um poema

Com o passar do tempo, a gente aprende a se conhecer melhor.
Olhar mais analítico, menos complacente.
A era Dorian Gray desvaneceu na reflexão dos anos.
Aprendo cada dia a gostar de minhas rugas, de meu cabelo raro e grisalho.
O que sempre mais me amedrontou é a acomodação, o conforto tépido da rotina.
A velhice tem muitas destas armadilhas.
Sem dar por isso, você coloca as chaves sempre no mesmo bolso,
abre a porta da mesma forma,
tira os sapatos com a ponta do pé e joga eles no mesmo canto,
vai direto à geladeira, conta as mesmas piadas.
Nem dá pachorra para olhar o pôr-do-sol a não ser quando tem visitas.
Tenho medo da rotina.
Ladeira suave do declínio mental.
Uma série de pequenos fatores,
finas películas se amontoando sob a água dormente de minha acomodação,
acabaram formando, de repente, uma pedra que surgiu um belo dia do lago tranqüilo.
Reconsiderar a trajetória dos últimos anos.
Olhando para trás, me vi prisioneiro de mi mesmo,
feito estátua de sal.
Olhei, mais atento, à minha volta.
Tudo estava parado, imóvel, petrificado.
Começou a dessecação das relações, dos valores, das prioridades.
Cheguei à constatação de que estava usando atalhos,
neste caso,  com certeza os caminhos mais errados,
a vida sendo uma longa e prazerosa rota, nunca reta,
que se desenrola em meandros e acidentes.
São eles que lhe fazem gente pensante e vibrante.
A partir desta constatação, entendi que, para não me afogar,
tinha que dar um pontapé na mesmice das briguinhas cotidianas
e partir para uma batalha maior.
Minha sobrevivência como ser livre e construtivo.
Desfazer laços que foram se fortalecendo ao longo de trinta e três anos até me asfixiar. Não vai ser fácil.
Não quero sair com o peso nocivo das mágoas.
Pelo contrário, pretendo fazer desta mudança um trampolim para novas aventuras. Novas construções.
A idéia de mudança me dá um alento próximo à euforia, quase ebriedade.
Como o caracol, levo comigo minha casa, ou pelo menos seu recheio.
Minhas coisas, amontoadas durante mais de meio século, são, senão minha vida,
pelo menos uma grande parte dela.
Acordar em nova cama, abrir a janela sobre nova paisagem,
comprar frutas a outro freguês.
Reaprender caminhos.
Sorrir para novos rostos.
Já arranquei tantas vezes minhas raízes, seja de areias, seja de terras férteis,
que ainda devo ter a receita de como recomeçar.
Recomeçar a renascer.

Dimitri Ganzelevitch                                                         Salvador, 16 de julho de 2009



A CINEMATECA PEDE SOCORRO

Manifesto pela Cinemateca Brasileira – 2016



A Cinemateca Brasileira acaba de sofrer mais uma intervenção. Sua coordenadora-geral Olga Futemma e equipe técnica foram exoneradas, sem sequer terem recebido a comunicação prévia de praxe. O Governo Federal alega que a medida visa promover “o desaparelhamento do Ministério da Cultura” e “valorizar o servidor de carreira”. Olga Futemma é funcionária de carreira, tendo se dedicado à Cinemateca desde 1984, onde se aposentou em 2013. Retornou à Cinemateca como coordenadora há exatamente um ano. Não é filiada a partido político, nem milita politicamente. O seu sucessor, já anunciado, não é servidor público, nem atua no campo da cultura audiovisual. Pela primeira vez, a indicação de um coordenador-geral não partiu do Conselho Curador, violando prática adotada nos últimos 30 anos pelos sucessivos governos.
A maneira abrupta e arbitrária com que as demissões foram conduzidas no Ministério da Cultura (81 no total), atingindo órgãos e grupos de trabalho, revela um açodamento político não condizente com as práticas da administração pública democrática, de graves consequências culturais. Trará risco a acervos, programas, editais, projetos, atendimentos públicos diversificados.
No caso da Cinemateca Brasileira, o panorama é desolador. Como é do conhecimento público, após alcançar reconhecimento internacional, a Cinemateca sofreu uma severa intervenção em 2013, que desestruturou simultaneamente a instituição e sua apoiadora, a SAC – Sociedade Amigos da Cinemateca. Esta tinha sido instrumentalizada pelo Ministério da Cultura no governo Lula como braço executivo da Secretaria do Audiovisual. Uma ruptura entre correntes políticas, que se manifestou no governo Dilma, penalizou a SAC, estigmatizando-a por conta de supostas irregularidades, assim como abateu o diretor-executivo da Cinemateca, Carlos Magalhães.
À medida que as apurações avançavam, sem comprovar os escândalos anunciados, o clima desanuviava sem, no entanto, retirar a Cinemateca e a SAC do limbo político e administrativo em que foram colocadas.
Em julho de 2015, a nomeação de Olga Futemma para a coordenação da Cinemateca interrompeu a paralisia e preparou o terreno para a recuperação da instituição. Seu profundo conhecimento da estrutura organizacional e dos procedimentos técnicos, consequência de uma vida dedicada à Cinemateca, permitiu que reunisse em torno de sua liderança suave jovens talentos surgidos no trabalho desenvolvido internamente. A Cinemateca avançava discretamente na direção de uma precária estabilidade, que já mostrava frutos objetivos, como puderam constatar pessoalmente o atual Ministro e seu Secretário do Audiovisual, em visita recente.
Antes a pequena política interna do Ministério, agora a grande política partidária atingiram a Cinemateca em pleno voo. Tal constatação dá o que pensar. A vulnerabilidade da Cinemateca ao jogo político está certamente associada à instabilidade no seu órgão superior, a Secretaria do Audiovisual, que teve em média um titular por ano, nos últimos tempos. Nem sempre foi assim. Quando a Cinemateca Brasileira deixou de ser uma instituição da sociedade civil e foi incorporada com autonomia ao Governo Federal em 1984, imediatamente abrigou-se na estrutura da Fundação Nacional pró-Memória. Com a sua extinção, passou a fazer parte do conjunto dos museus federais.
A Cinemateca Brasileira é um museu e sua rotina, museológica. Não cabe numa estrutura de fomento, que demanda outra dinâmica e atende a outros interesses. Tem acervo audiovisual relevante, o maior da América do Sul, desenvolveu ao longo de 40 anos um laboratório de restauro, hoje reputado entre os três melhores do mundo, dispõe de reserva técnica climatizada, possui coleção documental única, instrumentos eficientes de difusão cultural, instalações invejáveis mesmo para as congêneres estrangeiras, enfim, tudo o que constitui um museu de ponta. O seu lugar é junto ao Museu Nacional de Belas Artes, Museu Histórico Nacional, Museu Imperial, Museu da República etc.
O governo interino recentemente teve a sensatez de recuar na extinção do Ministério da Cultura. Podia agora demonstrar igual prudência ao revogar as demissões que impactaram seus órgãos. E no caso da Cinemateca Brasileira, em reconhecimento pelos seus 70 anos, e pelo centenário de seu fundador Paulo Emílio Sales Gomes, ambos celebrados neste ano, devolver-lhe a verdadeira identidade de um museu moderno, vinculando-o ao IBRAM.

SEM PALAVRA

TEMER E A EDUCAÇÃO

O CÉREBRO DE UM MÚSICO


ALISA, HARPISTA, 11 ANOS.

When Olga Shevelevich heard five-year-old Alisa Sadikova play the harp six years ago, she knew she was in front of something extraordinary.
It was the first time  the young girl had ever held a musical instrument and she was playing a piece that Shevelevich, a harpist and family friend, had taught her on the spot.


Something extraordinary: harpist Alisa Sadikova, 11, will perform at City Recital Hall with three other internationally renowned harpists. 
“I was struck with awe,” says Shevelevich who is now one of Sadikova’s music teachers. “I’m still struck with awe every time I hear her play. Only a genius can do what she does.”
Sadikova, now 11, trains at the St Petersburg’s State Conservatory in Russia. At the age of seven, she performed at Carnegie Hall.
When asked what she likes most about the harp, Sadikova says: “Everything. It’s the softest, most beautiful instrument.”
She prefers lyrical and emotional pieces such as those of Russian composer Mikhail Glinka. 

ATRÁS DA PORTA

ELIS, SEMPRE...

ABUSO DE PODER

ENQUANTO EM PARIS...

MORADORES E TURISTAS
PASSAM HORAS BEBENDO, BELISCANDO ...


...  REFAZEM O MUNDO
 OU NAMORAM...



...ENQUANTO EM LISBOA 



O CENTRO HISTÓRICO É INVADIDO POR PRAZEROSAS ESPLANADAS 



ONDE VOCÊ PODERÁ BEBER OUVINDO MÚSICA



SE DELICIANDO 
COM AQUELES BOLINHOS DE BACALHAU



OU COMER SARDINHAS ASSADAS E ARROZ DOCE...

EM SALVADOR, O PREFEITO 
ANTÔNIO CARLOS MAGALHÃES NETO
TEM UMA OUTRA FORMA DE INCENTIVAR O TURISMO 
E A QUALIDADE DE VIDA DO SOTEROPOLITANO...



DEZ CIVILIZAÇÕES AFRICANAS


Centenas de pequenos reinos surgiram ao longo da história do continente, com alguns eventualmente se transformando em impérios poderosos. Estas vastas civilizações africanas cheias de riqueza e cultura são pouco conhecidas para a maioria de nós. Está na hora de mudar isso:

10. Império de Axum

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Enquanto uma revolução cristã estava ocorrendo na Europa, um poderoso reino surgiu no continente africano. Na atual Etiópia, o Império de Axum se tornou um dos maiores mercados do nordeste da África, com grande força naval.
Axum dominou a costa do Mar Vermelho até o século VII. Além de influenciar outras superpotências na África, Europa e Ásia, este império criou o Ge’ez, única língua escrita com um conjunto de sinais utilizados para representar fonemas original da África.
O império tinha uma multidão de visitantes estrangeiros. Um escritor persa saudou Axum como “uma das quatro maiores potências do mundo”. Ainda assim, pouco se sabe sobre esta impressionante civilização africana.

9. Império do Benin

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No que é hoje a Nigéria, o Império do Benin começou quando o povo Edo cortou árvores na floresta tropical do Oeste Africano. Por volta de 1400, o pequeno povoado se desenvolveu em um poderoso reino.
Com um gosto incomum para bronze nos seus palácios deslumbrantes, Benin também utilizava cobre em suas obras de arte, estátuas e placas que descrevem cenas de batalha sangrentas. Quanto à negociação, Benin encontrou sua riqueza no comércio com reinos africanos do norte devido à sua localização próxima ao rio Níger. No extremo sul do império ficava o Oceano Atlântico, o que permitiu que seus navios trocassem mercadorias com outros povos, tais como pedras de coral, pimenta e pele de leopardo.
A civilização chegou ao fim quando os britânicos invadiram a região, tomaram os recursos de Benin e queimaram o império até o chão.

8. Império do Gana

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Na Gana antiga, assentada sobre uma imensa mina de ouro, havia um reino tão rico que até mesmo seus cães usavam colares feitos de metal precioso.
Com planejamento estratégico, líderes poderosos e uma abundância de recursos naturais, o Império do Gana tinha grande influência. Negociava com europeus e norte-africanos, importando livros, tecidos e cavalos em troca de ouro e marfim. Comerciantes árabes muitas vezes passavam meses tentando chegar ao reino para fazer negócios.
Se alguém fosse acusado de violar a lei no Gana, essa pessoa era forçada a beber uma mistura acre de madeira e água. Se vomitasse a mistura, era considerada inocente. Caso contrário, era considerada culpada e punida pelo rei.
Apesar de impedir muitas invasões, o império eventualmente entrou em colapso em 1240. Isolado do comércio e enfraquecido por seus rivais, Gana foi absorvido pelo crescimento do Império do Mali.

7. Império do Mali

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O Império do Mali foi uma grande civilização africana que prosperou entre os séculos 13 e 16. Fundado por um homem chamado Sundiata Keita (também conhecido como Rei Leão), o império estava localizado na região do atual Oeste Africano.
Enquanto o Rei Leão foi um governante impressionante, o império floresceu mais sob o comando de Mansa Musa, que detém o título de homem mais rico da história. Sua fortuna era estimada em gritantes US$ 400 bilhões, um montante que envergonha até Bill Gates.
Musa criou Timbuktu, a capital do Mali, e principal centro de educação e cultura da África, permitindo que estudiosos de todo o continente aprendessem ali.
Como Benin, Mali foi bem-sucedida no comércio devido à sua localização junto ao rio Níger. No entanto, foi saqueado por invasores do Marrocos em 1593. Isso enfraqueceu o império, e Mali logo deixou de ser uma entidade política importante.

6. Cultura Nok

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Os primeiros vestígios dessa misteriosa civilização foram descobertos em 1928 por um grupo de mineiros de estanho nigerianos. Conforme os arqueólogos descobriram fragmentos de cerâmica, pinturas e ferramentas, ficaram chocados ao perceber quão avançada esta cultura previamente desconhecida era.
Durante sua existência, de 900 aC até 200 dC, a cultura Nok criou um complexo sistema judicial séculos antes dos modernos serem inventados. Usando várias classes diferentes de tribunais, eles tratavam de assuntos como roubo, assassinato, adultério e disputas familiares.
O povo Nok também foi o primeiro fabricante de estátuas de terracota em tamanho real. Suas obras representavam pessoas com cabeças longas, olhos amendoados e lábios separados.
Os Nok também eram avançados no manuseio de metais, forjando pequenas facas, pontas de lança e braceletes.
No ano 200, a população diminuiu rapidamente, sem motivo aparente. Fome, dependência excessiva de recursos e mudanças climáticas foram propostas como explicações para seu desaparecimento.

5. Reino de Cuche

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Relativamente desconhecido fora da África, o Reino de Cuche ficava localizado no atual Sudão. Esta civilização era muito semelhante ao Egito e governava como os faraós. Eles também mumificavam seus mortos, construíram pirâmides como cemitérios e adoravam vários deuses.
No entanto, havia várias diferenças importantes entre as duas culturas. Ferro havia se tornado um grande recurso para os cuches, enquanto os egípcios ainda estavam descobrindo as maravilhas deste metal. As mulheres também desempenhavam um papel muito maior na sociedade Cuche – rainhas muitas vezes sucediam os reis. Na verdade, uma das maiores pirâmides do reino foi construído para honrar uma governante mulher.
Cuche era famoso por seus arqueiros, muitas vezes representados nas obras de arte. Teoriza-se que o reino tenha enfraquecido após ser invadido pelo povo de Axum e, em seguida, tomado por uma nova sociedade chamada de Grupo-X ou cultura Ballana.

4. Império Songai

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O Império Songai ocupava milhares de quilômetros em grande parte da África Ocidental. Com duração de quase 800 anos, foi considerado um dos maiores impérios do mundo nos séculos 15 a 16.
Tal como acontecia com outras civilizações africanas, Songai derivava a maior parte de sua riqueza a partir da negociação com outros povos, assegurada por seu exército de 200.000 pessoas posicionadas ao longo de suas províncias.
Milhares de culturas estavam sob seu controle, mantidas juntas pela burocracia de um governo centralizado. Uma nova moeda também foi criada, o que permitiu que as diversas culturas se misturassem e unissem.
O tamanho deste império foi sua queda, com o seu enorme território se provando muito difícil de controlar. Songai passou por uma guerra civil e, lá pelo final do século 16, o império outrora poderoso se fraturou em pequenos reinos.

3. Reino de Punt

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Provavelmente localizado na atual Somália, o Reino de Punt foi considerado a “Atlantis” da África. Ao contrário da maioria das civilizações africanas, as pessoas desta “terra dos deuses” eram descritas como tendo tez vermelha escura e cabelos longos, e seus cidadãos viviam em cabanas de junco suspensas sobre palafitas acima da água.
O comércio entre Egito e Punt era comum, incluindo a primeira troca documentada de flora, quando a rainha Hatshepsut negociou árvores durante sua famosa expedição a Punt. Vários tipos de produtos eram trocados com Punt, de incenso a marfim a anões.
Embora a localização exata de Punt ainda seja debatida, o reino foi descrito como sendo exuberante e verde. Marinheiros supostamente podiam alcançá-lo viajando através do Mar Vermelho ou navegando o Nilo em pequenos barcos à vela.
Muitas pessoas acreditam que Punt tinha uma enorme influência sobre a cultura egípcia, da literatura à religião. Apesar disso, alguns historiadores questionam se Punt sequer existiu.

2. Império Zulu

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A ascensão do Império Zulu não teria acontecido sem uma pulada de cerca. O início do reino foi estimulado por Shaka Zulu, filho ilegítimo do chefe Senzanganoka. Após ter evitado várias tentativas de assassinato e disputas familiares sangrentas, Shaka se tornou chefe dos Zulus.
Usando suas inovadoras táticas militares, Shaka deixou o império rico e famoso, além de torná-lo uma das civilizações africanas mais temidas durante o período colonial. Ele treinou seus guerreiros tão bem que acabou derrotando a invasão britânica.
Depois de um período de poder e violência, por volta de 1900, os Zulus foram absorvidos pela Colônia do Cabo. Hoje, partes do império formam o país moderno da África do Sul.

1. Civilização cartaginesa

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Um assentamento fenício, a antiga cidade-estado de Cartago ficava localizada na atual Tunísia e cobria boa parte do Mediterrâneo. Sua colocação estratégica e abundância de comércio permitiram que fosse bastante rica.
A civilização cartaginesa era extremamente qualificada na elaboração de móveis, almofadas e colchões, e suas camas eram um luxo caro. Em um ponto da história, seus rivais romanos tentaram copiar seus designs sem sucesso.
Cartago também criou um intrincado sistema governamental, escreveu uma constituição e possuía uma extensa biblioteca. Infelizmente, a maioria de sua literatura foi destruída ou dada de presente aos reis da Numídia. Apenas um livro ainda existe – um manual sobre a técnica agrícola, traduzida para o grego.
Eventualmente, Cartago foi queimada e saqueada pela expansão do Império Romano. No entanto, a cidade-estado deixou uma marca indelével como um império comercial rico e uma força poderosa na África. 

ROMERO JUCÁ NÃO IRÁ AOS EUA

EMBAIXADA NEGA VISTO PARA JUCÁ IR AOS EUA

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Brasília 247 – O senador Romero Jucá (PMDB-RR), que foi ministro do Planejamento de Michel Temer, pretendia descansar com a família nos Estados Unidos, mas teve seu pedido de visto negado pela embaixada dos Estados Unidos, em Brasília.
Jucá não obteve autorização para viajar, segundo informação publicada na coluna de Jorge Bastos Moreno, devido ao fato de ser investigado pela Operação Lava Jato.
Em grampos com Sergio Machado, ex-presidente da Transpetro, ele fala da necessidade de "parar essa porra" e "estancar a sangria".

TESOURO DESPREZADO



Quem declara, de boa-fé, que Salvador possui o maior conjunto barroco das Américas carece dramaticamente de informação.
Quito, Puebla, Arequipa, México, Lima, Cuzco e Ayacucho são infinitamente mais ricos em igrejas, conventos e palácios dos séculos XVII e XVIII. Em contrapartida, temos em Salvador o maior acervo de azulejos portugueses do mundo lusitano fora de Portugal. E este mesmo patrimônio é abandonado de forma criminosa pelos poderes que se dizem responsáveis. Aliás, a cultura, como o turismo, são confiados a apadrinhados políticos que não têm o mínimo preparo para tão pesadas tarefas.


Foi exatamente esta lamentável omissão que levou um pequeno, mas entusiasta grupo a estruturar a II Semana Internacional do Azulejo nos mesmos moldes que a primeira, realizada em 1999. Sempre no Museu de Arte Sacra, o diretor Francisco Portugal, os professores das Belas Artes Zéila Machado, Luiz Freire e eu temos trabalhado meses para que, na terceira semana de setembro, aconteça um evento que deve atrair, como da primeira vez, pesos pesados do mundo fascinante de uma arte nascida antes da era cristã pelos lados da Mesopotâmia. Do México, de Portugal, da França e de vários estados brasileiros virão conferencistas com currículos prestigiosos.

Vale ressaltar o apoio decisivo de empresas privadas para gerar este evento, já que do Estado nem nos aproximamos, e da prefeitura de Salvador recebemos um rotundo “Não”, mesmo com o empenho de uma prima carnal do atual prefeito. Como poderia dedicar uns míseros R$30 mil para um seminário atraindo arquitetos, historiadores e colecionadores -  gente que pensa e estuda – quando milhões são encontrados sem dificuldade para Wesley Safadão, Cláudia Leitte e outros Kanários? Esta inversão de valores tem um preço: a pauperização econômico/cultural dos visitantes e o fechamento de dezenas de hotéis. Nossos edis continuam ignorando uma verdade básica: a quantidade sempre dependerá da qualidade.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

UMA PÉSSIMA IDEIA!

Prefeitura Municipal de Salvador: Mude a obra do Primeiro Hospital Municipal de local.

Prefeitura Municipal de Salvador: Mude a obra do Primeiro Hospital Municipal de local.

Por que isto é importante

A área escolhida pela prefeitura municipal de Salvador para o empreendimento é uma área de proteção rigorosa, além de ser uma área de proteção permanente... É beira do Rio ipitanga 1, uma barragem da EMBASA que abastece 40% do consumo de Salvador.

Não fazemos ideia de qual outro rio sairá o abastecimento da região metropolitana de Salvador, caso a barragem seja poluída pelo 1° H. Municipal. Vivemos uma crise hídrica mundial onde todos os países apontam para preservação de seus raros mananciais.

Como existem alternativas locacionais para a construção do hospital, não há a necessidade de invadir a APA estadual Joanes Ipitanga, instituída em 1999 e colocar em risco a salubridade do último rio de água potável da cidade.


 

Postado julho 26, 2016