quinta-feira, 31 de maio de 2018

A FAMÍLIA GOMES

Família Gomes disputa poder desde 1890
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SOBRAL



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  Ciro Gomes gosta de propagandear que ajudou a derrubar oligarquias que dominavam o Ceará quando o grupo de Tasso Jereissati assumiu o poder em 1986. Mas, em sua terra, a família Ferreira Gomes também pode ser classificada politicamente de oligarquia.
Ao assumir a Prefeitura de Sobral em 1997, Cid Gomes (PPS) quebrou o revezamento no poder das famílias Prado e Barreto, que dominaram a cidade desde 1963. E restaurou o domínio político para a família Ferreira Gomes.
Os Ferreira Gomes estiveram no poder logo na origem do município. Os dois primeiros prefeitos foram antepassados de Ciro e Cid: em 1890, Vicente César Ferreira Gomes, e em 1892, José Ferreira Gomes.
A família, depois, voltou ao poder em 1935, quando outro parente de Ciro, Vicente Antenor Ferreira Gomes, foi prefeito por nove anos, até 1944, durante o governo de Getúlio Vargas.
No longo período de 1944 a 1977 -33 anos-, a família se manteve longe do poder e da política.
Até que o pai de Ciro e Cid, José Euclides Ferreira Gomes, que era defensor público, voltou à chefia do Executivo municipal entre 1977 e 83 -mas aí sob a tutela política da família Prado.
José Euclides, no papel de defensor público, viajou muito pelo país, tanto que Ciro, o filho mais velho, e seu outro irmão, Lúcio Gomes, nasceram em Pindamonhangaba (SP), terra da mulher, Maria José.
Ciro entrou na política aos 20 anos, quando o pai prefeito e o apontou procurador do município. Além de ter o apoio da família Prado, José Euclides, filiado ao PDS, tinha o apoio de César Cals, um dos três coronéis que se revezaram no governo do Estado durante o regime militar (1964-85).
Por meio do pai, o PDS foi o primeiro partido político de Ciro, que passou por sua primeira eleição em 1982, para deputado estadual. Na eleição de 1986, na sua reeleição, ele se candidatou pelo PMDB e apoiou a proposta do grupo de Tasso Jereissati, que também era candidato pela primeira vez ao governo do Estado, para derrubar os coronéis e instalar o que os adversários chamam de "oligarquia dos tucanos". (KF)

HOMENS MAUS RELIGIOSOS

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KINGDOM CHOIR

A young, vibrant group of up to 20 singers managed by experienced singer/director Karen Gibson, whose credits include backing vocals with such celebrities as Grace Kennedy and The Beautiful South. Kingdom Choir have performed extensively on TV and for many advertisements, corporate launches etc.


NOS EUA COMO NO BRASIL...

             Pastor evangélico pede aos fiéis
                                  47 milhões de euros
para comprar um jato




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  O objetivo de Jesse Duplantis é espalhar a palavra de Deus num novo jato privado. "Se o Senhor Jesus Cristo estivesse fisicamente na Terra, hoje, não andaria montado num burro", justificou


O pastor evangélico Jesse Duplantis, de 68 anos, pediu aos fiéis uma doação de 54 milhões de dólares (cerca de 47 milhões de euros) para a aquisição de um novo jato privado. O objetivo é espalhar a palavra de Deus pelo mundo.

O norte-americano tem à sua disposição outros jatos, mas Duplantis alega que precisa de um novo, mais propriamente um Dassault Falcon 7X, que permite fazer grandes viagens sem ter de fazer paragens para abastecer.
Com este avião, o pastor evangélico garante que iria poupar dinheiro ao "evitar pagar preços exorbitantes por combustível".
As explicações do pastor evangélico foram feitas através de um vídeo no qual faz o pedido, pouco usual, aos fiéis. Um apelo de doações até 54 milhões de dólares tem sido notícia em todo o mundo.
"Se o Senhor Jesus Cristo estivesse fisicamente na Terra, hoje, não andaria montado num burro", justificou o pastor evangélico no pequeno filme publicado online. No vídeo, Jesse Duplantis acredita que Jesus Cristo "estaria" hoje em dia "num avião a voar por todo o mundo".


IPHAN: EM SÃO PAULO COMO NA BAHIA...

NOTA DENÚNCIA
para pensar fora do cone
da redaçaõ do Teatro Oficina por Cafira Zoé com colaboração de Camila Mota, Carila Matzenbacher e Marília Gallmeister


Na última sexta-feira (25), o IPHAN-SP, deu parecer favorável ao projeto de Edifí­cio da RBV, Residencial Bela Vista Empr. Imob. Ltda., aprovando as últimas alterações feitas pela Sisan Empreendimentos - braço imobiliário do grupo Silvio Santos, para a construção de dois mastodontes de concreto de 100m de altura -além dos andares de estacionamento subterrâneo - no último chão livre do centro de São Paulo, entre as ruas Jaceguai, Abolição e Japurá, no Bixiga, onde vive e respira o Teatro Oficina.
O processo para a construção do empreendimento imobiliário, que havia sido encaminhado pelo IPHAN em Brasí­lia, para análise e posterior decisão para a Superintendência do IPHAN em São Paulo, teve o parecer favorável do relator Marcos Carillho.
O Teatro Oficina foi tombado em 1983 pelo Condephaat, quando o órgão era presidido pelo geógrafo Aziz Ab´Saber. Depois vieram os tombamentos nas instâncias municipal, Conpresp, e federal, Iphan.

A aprovação pelo IPHAN segue a diretriz do "Cone de proteção"* estabelecido pelo Departamento do Patrimônio Material do IPHAN-DEPAM, por ocasião da notificação de "tombamento provisório" do Teatro Oficina, publicada no Diário Oficial da União de 15/06/2010. Por se tratar de uma diretriz abstrata, abre caminho para deliberações abusivas e igualmente arbitrárias que violam tanto o Teatro Oficina - considerado pelo jornal The Guardian o mais bonito e intenso teatro do mundo, seguido por Epidaurus - quanto os demais bens tombados no bairro: Casa de Dona Yayá, TBC... O Cone de Proteção em verdade não protege o bem tombado, Teatro Oficina, essa obra de arte de Lina Bo Bardi e Edson Elito, mas trata de sacrificá-lo num encaixotamento entre torres, se assemelhando muito mais a um cone de perversão á  serviço da política de abuso da vida empreendida pela especulação imobiliária em São Paulo.
O Teatro Oficina é uma espécie de Tekoha (em Guarani se diz: lugar onde se pratica um modo de existir que resiste), em ressonância com as Tekohas indí­genas, caracterizada pela contracenação com o Janelão de 100 metros quadrados que ativa o espaço, o fora, o sol, o bairro, a cidade, ou seja, todo o entorno, em ligação profunda com as práticas artísticas da Cia.
Interpretações muito mais complexas sobre o valor material e imaterial do entorno de um bem tombado, já¡ foram discutidas e acordadas como a Declaração de Xi´an, sobre a conservação do entorno edificado, sí­tios e áreas do patrimônio cultural, onde
Compreender, documentar e interpretar os entornos é essencial para definir e avaliar a importância como patrimônio de qualquer edificação, sítio ou área. A definição do entorno requer compreender a história, a evolução e o caráter dos arredores do bem cultural. Trata-se de um processo que deve considerar múltiplos fatores, inclusive a experiência de aproximação ao sítio e ao próprio bem cultural.
Incluir o entorno nesta compreensão demanda uma abordagem multidisciplinar e a utilização de diversas fontes de informação. Tais fontes incluem acervos documentais e arquivos, descrições artísticas e cientí­ficas, histórias orais e conhecimentos tradicionais, as opiniões das comunidades locais e daquelas relacionadas ao bem, assim como uma análise das perspectivas visuais. As tradições culturais, os rituais, as práticas espirituais e os conceitos, assim como a história, a topografia, os valores do meio natural, os usos e outros fatores contribuem para criar o conjunto de valores e dimensões tangíveis e intangíveis do entorno. A definição do entorno deve conjugar harmoniosamente seu caráter, seus valores e sua relação com o bem cultural.
Os órgãos de defesa do patrimônio são instituições historicamente fundamentais para a proteção da cultura, da memória, do meio ambiente, da arte, e, no entanto, neste momento estamos diante de um aparelhamento sádico destas forças, submetidas ás práticas polí­ticas da especulação imobiliária privatista.
No IPHAN, CONDEPHAAT e CONPRESP, durante muitos anos, operaram re-existências polí­ticas concretas, de Flávio Império a Aziz Ab´saber, de Mário de Andrade à  Jurema Machado. Hoje, uma série de práticas desprezíveis, de inversão de valores à  inconsistência de laudos e aprovações (no que diz respeito a real defesa dos patrimônios tombados e seus entornos) tem operado politicamente contra os próprios princí­pios que caracterizam seus fundamentos. Vivemos um processo de desfiguração, e mesmo de deformação, das ações desses governos. Lutar pela preservação de bens tombados e seus entornos é também lutar pelo fortalecimento dessas instituições massacradas pelas leis de mercado.
A liberação do projeto da RBV pelo IPHAN representa mais um avanço violento da especulação imobiliária no último terreno livre, um respiro, no centro de SP. Em outubro de 2017 o CONDEPHAAT reverteu uma decisão histórica de seu conselho, que em 2016 negou a construção de torres pelo Grupo SS, aprovando, de maneira tacanha, o recurso do grupo, com parecer favorável à  construção das torres. Um grande movimento em defesa do local, pedindo que a área em questão se transformasse em um parque público - um território cosmopolí­tico, de gestão participativa entre sociedade civil e poder público, suspendeu a votação no órgão municipal, o CONPRESP, que decidiu colocar em pauta apenas após a deliberação do IPHAN. Portanto a decisão da última sexta-feira é crucial para que se fortaleça a luta pelo Parque do Bixiga - que já tem um projeto de Lei (805/2017) em curso na câmara municipal, como uma re-existência real e possível ao avanço violento da especulação imobiliária na cidade. Trata-se de uma luta de modos de existir que resistem ás forças de opressão da vida, da terra, tanto no bairro do Bixiga, quanto em toda a cidade de São Paulo.
Mesmo com a decisão do IPHAN favorável ás torres, é fundamental entender a diferença dos objetos sobre os quais decidem cada órgão de preservação como um alerta sobre o entreguismo a que estão submetidos nossos órgãos públicos de preservação do patrimônio. O Iphan delibera apenas sobre o Teatro Oficina, tombado por ele, e a deliberação leva em consideração apenas o Cone de Proteção do janelão do Teatro. O CONPRESP, no entanto, é responsável pelo tombamento do Teatro Oficina, de diversos outros imóveis e do bairro do Bixiga como um todo (resolução n°22/2002), em uma resolução muito completa que protege por lei o valor material e imaterial do bairro, incluindo não apenas seu valor arquitetônico, mas sua topografia, traçado urbano, seu valor ambiental e seus usos, portanto, é urgente exigir desse órgão de proteção municipal que não siga simplesmente a decisão do IPHAN, mas que delibere a partir dos demais bens tombados no entorno do terreno em disputa, já que os objetos de suas proteção são múltiplos e se relacionam numa proteção ampla e cuidadosa de um bairro inteiro.
*o Cone de Preservação é a regulamentação da área envoltória do Teatro Oficina, sugerido pelo IPHAN na ocasião do tombamento provisório. De acordo com a restrição, o entorno do Teatro Oficina protegido de edificação se restringe á  uma faixa de 20 metros á  partir da fachada oeste do edifí­cio, que abriga o janelão do prédio. Dentro deste recuo de 20 metros se inscreve o Cone de Preservação, um cone com abertura de 45° á  partir do perí­metro do janelão.
POR ISSO,
CONVOCAMOS SOCIEDADE CIVIL, MORADORES, INTERESSADOS, ARTISTAS, INTELECTUAIS, PROFESSORES, PESQUISADORES, ARQUEÓLOGOS, GEÓGRAFOS, BIÓLOGOS, ENGENHEIROS, POETAS, MÉDICOS, URBANISTAS, TODOS OS POVOS, PÁSSAROS, PLANTAS, RIOS, ÁTOMOS, PARA SE ALIAREM NA LUTA POR UMA SÃO PAULO COSMOPOL͍TICA
com força e fogo pra frear o avanço da especulação imobiliária sobre as nossas vidas.
TEATRO OFICINA | AGENDA DE LUTA
MARATONA 2018 AQUIAGORA
RODA VIVA
PRA VIRAR
PARQUE DO BIXIGA
4 DE JUNHO - QUENTA PRO PARQUE DO BIXIGA
19h COMEMORAÇÃDO PRÊMO APCA (arquitetura) 2018
Em frente ao Teatro Sérgio Cardoso - Bixiga
Prêmio Resistência Urbana: Bixiga. Vai-Vai; Festa de Nossa Senhora Achiropita; Teatro Oficina; União de Mulheres de São Paulo; Casa de Dona Yayá¡ / Centro de Preservação Cultural da Universidade de São Paulo (CPC USP).
16 e 17 JUNHO  MARATONA 2018 AQUIAGORA
QUANDO QUEBRA QUEIMA
secundaristas no Teatro Oficina
19h
17 JUNHO - ARRAIÁ DE LUTA
2º GRANDE ATO PELA CRIAÇÃO DO PARQUE DO BIXIGA
(mais informações em breve)
23 e 24 JUNHO - MARATONA 2018 AQUIAGORA
QUANDO QUEBRA QUEIMA
secundaristas no Teatro Oficina
19h

+

PARQUE DO BIXIGA, PATRIMÔNIO DE SÃO PAULO (por Afonso Luz e Anna Dietzsch)


quarta-feira, 30 de maio de 2018

VOTAREI NO CIRO

Eu votarei no Ciro Gomes porque, com ele, o sertão vai virar mar. 
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E mais: ele fará do oceano Atlântico a maior rodovia do mundo, asfaltando, bem asfaltadinho, tudinho, permitindo que os nossos caminhoneiros transportem as riquezas do Brasil de norte a sul, gerando milhões de empregos e abundância para todos.

Com Ciro, a criminalidade vai acabar, porque ele conhece muito bem todas as malandragens dos bandidos e não vai permitir que eles façam essa safadeza com nosso povo tão sofrido.
Mas Ciro é generoso.
Por isso, para os bandidos que quiserem, ele dará comida, saúde e educação de qualidade, para que eles possam se tornar cidadãos honestos, produtivos e respeitados pela sociedade.
A economia, com Ciro, crescerá muito, porque ele não cai no papo besta dos empresários usurpadores que só querem tirar proveito da classe trabalhadora.
Ciro apoiará Maduro no seu projeto de democracia e de igualdade social na Venezuela, mostrando para o mundo que foram os Estados Unidos que destruíram aquele glorioso país, pelo puro e repugnante interesse no petróleo e nada mais. 
É, o Ciro não é bobo.
O Ciro é do bem, é esperto, é experiente, é durão. Ele fará os Estados Unidos e seu nojento presidente, Donald Trump , se ajoelharem aos pés do Brasil e pedirem perdão por tudo de ruim que eles impuseram a nós e a todos os países de 3º mundo. 
Com o Ciro seremos felizes e poderosos, porque para o Ciro é fácil mudar o Brasil . Ele vai provar que os ex-presidentes, todos eles, foram e ainda são um bando de incompetentes que, por não terem a capacidade gigantesca, inigualável que ele tem de simplificar tudo que é complicado, não fizeram as reformas urgentes que o Brasil tanto quer e precisa. 
Com Ciro não haverá mais mulher feia, nem homem barrigudo.
Ciro vai abrir as cortinas do passado, tirar a mãe preta do cerrado e botar o rei Congo no congado, mesmo que os neoliberais resistam a tudo isso.
Ciro Gomes irá salvar a nossa pátria fazendo o óbvio, o simples, o pequeno, o necessário e mais duas ou três coisas extraordinárias que, infelizmente, agora me escaparam da memória.

... MEU CAMINHÃO PRIMEIRO

Farinha pouca, meu caminhão primeiro


A atual mobilização dos caminhoneiros é mais um exemplo do esgotamento do pacto social e do modelo distributivo no Brasil



Os postos continuam desabastecidos e as paralisações foram mantidas apesar das concessões feitas pelo Governo federal


BANINDO PLÁSTICOS

Para evitar o colapso da vida nos oceanos pela crescente poluição, a Comissão Europeia propôs ontem a proibição total em seus 28 países-membros a partir de 2021 de dez produtos de plástico descartáveis, como pratos, talheres, cotonetes e outros itens, além de linhas e outros artigos de pesca. 

Para copos e potes, a CE propôs que sejam estabelecidas metas de redução, com proibição da distribuição gratuita e com oferta de produtos alternativos.



INEFICIÊNCIA

terça-feira, 29 de maio de 2018

GUSTAV KLIMT: O MERGULHO


BOLSONARO: O SINTOMA

Bernardo Mello Franco em Bolsonaro diz que país sofre fuga de cérebros.
Ele é um sintoma

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Se eu fosse rei de Roraima, em 20 anos teria a economia próxima à do Japão”. Assim Jair Bolsonaro começou o discurso de ontem na Associação Comercial do Rio de Janeiro. Cerca de 300 empresários pagaram entre R$ 180 e R$ 220 para ouvi-lo. O ingresso dava direito a almoço, com opções de carne, massa e bacalhau.
“Nada pode ser feito lá”, reclamou o deputado, referindo-se à terra que elege Romero Jucá. Ele não explicou a mágica que igualaria o estado de menor PIB do Brasil ao terceiro país mais rico do mundo. No entanto, aproveitou para atacar os alvos de sempre: índios, ambientalistas, quilombolas.
Para Bolsonaro, o problema da Amazônia não é o desmatamento, e sim a proteção da floresta. De olho no voto ruralista, ele prometeu frear a criação de reservas e rebaixar o Ministério do Meio Ambiente, que passaria a ser subordinado à Agricultura. “A questão ambiental dá pra driblar. É ter um ministro que seja patriota”, afirmou.
O capitão acusou a ONU de tramar a criação de “novos países” em território brasileiro. Em seguida, abandonou o tom nacionalista e defendeu parcerias com os Estados Unidos para explorar as riquezas da floresta. “Estive duas vezes com autoridades americanas”, disse. E quem seriam seus interlocutores no governo Trump? “Sem entrar em detalhes”, despistou.
Depois da viagem amazônica, Bolsonaro engrenou o discurso radical que o impulsionou nas pesquisas. Prometeu combater a violência “com mais violência ainda”. Ameaçou reprimir ocupações com “chumbo”. Chamou os sem-terra de “marginais” e “terroristas”. Afirmou que pretende invadir o Ministério da Educação “com um lança-chamas, para tirar tudo que é simpatizante do Paulo Freire de lá”.
O deputado defendeu mudanças na lei para dificultar a punição de policiais acusados de homicídio. “Matar um vagabundo com um tiro ou 20 tem que ser a mesma coisa”, disse. Ele discursava a poucos metros da Candelária, palco da chacina que matou oito crianças e adolescentes em 1993.
Bolsonaro estava acompanhado por Paulo Guedes, seu favorito para o Ministério da Fazenda. Chegou a apresentar o economista como namorado, “heteramente falando” (sic). “Nossos cérebros estão fora do Brasil. Aqui não é um terreno fértil”, comentou. Pela animação da plateia, o capitão deve ter alguma razão.

O CANTO DA BONECA

QUATRO LIVROS

DE MINHA PEQUENA BIBLIOTECA


EDIÇÃO DE 1863
COM MUITAS GRAVURAS DE JEAN-BAPTISTE DEBRET


EDIÇÃO DE 1921
COM ALGUMAS ILUSTRAÇÕES E RETRATO DO AUTOR


EDIÇÃO DE 1979
COM FOTOGRAFIAS COLADAS A MÃO



EDIÇÃO DE 1948
COM ILUSTRAÇÕES FOTOGRÁFICAS

IVAN O TERRÍVEL

                                       PARA MIM
O MAIOR FILME DA HISTÓRIA DO CINEMA

    
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                                        https://youtu.be/kyGVNXC9yzo


RECOMENDO EM ESPECIAL O FINAL, COM A PROCISSÃO NO MEIO DA NEVE.

CHUVA




SAMBA SEM FRONTEIRAS


Eles estão “muito felizes”: a sua “casinha”, a que chamavam O Casarão, também já foi “promovida a hotel”. Foi por esta altura, no ano passado, que o projecto cultural da banda Samba sem Fronteiras ficou sem morada. “O proprietário vendeu o prédio” e o último andar do n.º 305 da Rua do Almada, no Porto, deixou de ter concertos, ensaios, exposições e jantares e passou a ser um espaço abandonado, à espera de novo destino, conta (e canta) Luca Argel, vocalista da banda luso-brasileira. E eles sempre a sambar: “Fechou o livreiro, fechou a quitanda e o florista/ A cidade vai virar só hotel para turista”, anunciam, sorrisos carregados de sarcasmo, na Gentrificasamba, a música que apresenta o álbum Samba sem Fronteiras, com data de lançamento marcada para Setembro.

Longe do estereótipo do “é só Carnaval, cerveja e festa”, “o samba tem a tradição de reflectir muito sobre a realidade social”, explica ao P3. E olhando para o Porto, onde a maior parte do colectivo vive há seis anos, não havia como fugir da “gentrificação das grandes cidades portuguesas” (já disseram que também “fechou a taberna, a confeitaria e o alfarrabista”?). É isso que vêem de porta em porta, dentro do “quiosque do piorio”, a base da The Worst Tours. As próprias janelas da casinha amarela vão fechando ao longo do videoclipe — cenário que vai mesmo acontecer (temporariamente?) a 31 de Maio, data em que expira o contrato com a câmara. Resta-lhes subir para o telhado — ou aderir à “profissão turista”.