sábado, 31 de março de 2018

O REBANHO DO MACEDO

OBSERVADO 
POR OLÍVIA SOARES


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          Ônibus e ônibus trazendo ‘fiéis’ do bispo Macedo 

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     para o cineminha de graça. 


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Agora, no Shopping Barra. 

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A senhora aceita um convite? Nem a pau, amigo... 

Assim caminha a humanidade.










AINDA CONHECI...

... A RAMPA DO MERCADO 
COM MUITOS SAVEIROS
EM 1975.


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ME CHAME PELO SEU NOME

uma história de amor, por DIOGO BERNI

Me Chame Pelo Seu Nome, dirigido por Luca Guadagnino ( onde faz, sem dúvida, seu melhor filme ), Itália/Brasil/França/EUA, 2018.
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Me Chame Pelo Seu Nome, dirigido por Luca Guadagnino ( onde faz, sem dúvida, seu melhor filme ), Itália/Brasil/França/EUA, 2018. Baseado no livro homônimo de Aciman André, o filme foi indicado a quatro categorias no Oscar, inclusive a de melhor filme, mas só obteve êxito em uma: a de melhor roteiro adaptado, e com méritos, escreva-se de passagem. 

   Estamos em uma linda cidadela interiorana de veraneio na Itália, em 1983. Chega à cidade um estadunidense, de 24 anos, convidado por seu orientador acadêmico: o pai do protagonista: este em questão um jovem que fala três línguas e ainda por cima toca incrivelmente bem piano, e isso com apenas 17 anos de idade. 

    Os primeiros 57 minutos do filme narra à rotina de um típico verão ensolarado e agradável para ficar em água, ou melhor, na água a fim de refrescar-se do calor. O ponto de virada do filme surge quando o protagonista começa tomar coragem e paquerar o visitante.

    É fundamentalmente importante salientar que, apesar de ser um filme de temática gay, isso em cena e em momento algum, também, se torna o “norte” da obra. 

    A delicadeza deliciosa do roteiro não permite que torcemos o nariz só porque a temática é gay, pois o filme é muito mais que isso; fala de sentimentos genuínos de pessoas, e isto é jogado em tela tanto relacionamentos homo assim como heterossexuais, como sucedem-se no decorrer do filme. 

   Ou seja: a intenção da narrativa fílmica é mostrar o desabrochar de uma primeira paixão, esta que calhou em ser do mesmo gênero ou sexo, assim como poderia ser do sexo oposto, pois por quem nos apaixonamos: nós não escolhemos, simplesmente acontece: as mãos suam, o corpo se agita, o sono não vêm, etc. 

   A fotografia dispensa comentários pelas filmagens serem de um país tão belo como é a Itália, e também como é bom rever este país voltar a concorrer como um dos melhores do filmes selecionáveis a premiação do Oscar. 

   O ator, interpretado pelo francês Timothée Chalamet ( que aprendeu a falar italiano e tocar violão porquausa da personagem ), concorreu a estatueta de melhor protagonista, porém sem conseguir, mas que certamente conseguirá em um futuro próximo, pois talento não o falta. 

   Fato é que o filme conta, essencialmente, uma estória de amor, ou talvez paixão veranística, sem o pudor de classificações e/ou preconceitos, e isto talvez aconteça pelo escritor ser homossexual, e muito provavelmente tenha sido sua primeira paixão. 

   Tratando-se do filme especificamente, apesar de rolar por mais de duas horas, e por isso, talvez com trinta minutos a mais que deveria, porém ainda assim o tempo demasiado não tira o mérito da obra como um todo ( incluindo direções de arte e fotografia, assim como figurino e principalmente o belíssimo roteiro).

    Me Chame Pelo Seu Nome é um filme extremamente sensível, e muito provavelmente por esta questão, não será unanimidade, entretanto quem tiver um mínimo de massa cinzenta na cachola, estes neurônios que desaprovam tais preconceitos infâmes em pleno século XXI, irá curtir a bessa esta obra, incluindo o seu final quando pai e filho dialogam , sem cortinas, o que acontecera naquele verão na Itália. 

   Tal estupendo diálogo deveria servir como padrão e ser emoldurado para que, preconceitos sobre ou a respeito de preferências sexuais sejam definitivamente colocados ao chão de uma vez por todas, afinal qual é o pecado de uma pessoa gostar de outra do mesmo sexo? 

   Tenho pra mim que a instigação principal do filme esteja nesta pergunta; então por este sério e importante motivo, não deixem de assistir essa pérola, para então definitivamente de uma vez por todas, e sem mentiras, abrirem suas cabeças, porque falar que apoia a diversidade é fácil, porém compreendê-la é bem mais diferente do que acreditamos; e  digo isto por compreensão de causa, e não por ser homossexual, mas por estudar Letras, onde a maioria dos homens são homossexuais. 

   Trocando em miúdos: podemos até achar que somos despreconceituosos, mas no fundo ainda somos, e sem perceber este fato, por motivos de sermos sugados inconscientemente a pensar que isso é errado ( homem com homem ou mulher com mulher) , mas na verdade não é; trata-se somente de uma questão hormonística e ponto final.

   Filmaço que todo mundo deveria assistir.

SOLUÇÃO ULTRAPASSADA

Portal Metro1

Arquiteto Paulo Ormindo critica projeto do BRT em Salvador: 

"Solução ultrapassada"

Arquiteto Paulo Ormindo critica projeto do BRT em Salvador: 'Solução ultrapassada'

Professor da UFBA e membro do Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Bahia (CAU/BA), o arquiteto Paulo Ormindo criticou a concepção do projeto de implementação do sistema BRT (Bus Rapid Transit) em Salvador. Em entrevista à Metrópole, o ex-presidente da seccional baiana do Instituto de Arquitetos do Brasil afirmou que o sistema está "ultrapassado" e corre o risco de apresentar falhas na integração com a cidade.
De acordo com o arquiteto, os viadutos previstos no projeto mais atrapalham do que ajudam no fluxo de pessoas. "Criam um problema para o pedestre e para o ciclista irem de um lado pra outro da avenida. E mais: o viaduto, como está concebido, corre no canteiro central da Av. Juracy Magalhães Jr. e da Av. ACM. Ora, nesse lugar corre um rio. Nesse rio, se você passa uma galeria pra levar isso, não tem capacidade, porque reduz muito a seção para o esgotamento santário, além de acabar com toda a vegetação que tem pelo caminho. E mais: você está impermeabilizando o solo, porque vai tudo se tornar uma área asfaltada e de cimento, o que vai contribuir ainda mais para os alagamentos", ressaltou Ormindo.
"Hoje, quando eu passo depois de cada chuva, eu vejo a Prefeitura com as pás carregadoras e os caminhões da Prefeitura tirando a lama, o barro que estão dentro daquele canal [entre a Av. ACM e a Juracy]. Quando você cobre, você não tem mais a possibilidade de limpar. Aquilo fica morto. E depois o rio não tem seção suficiente para absorver toda a quantidade de água", completou.

Ormindo também destacou a desvalorização da região por conta dos viadutos, além de citar Rio de Janeiro - que eliminou tais construções no projeto de revitalização de sua zona portuária - e São Paulo como exemplos de cidades que estão abandonando os elevados como solução de mobilidade. "Quando você cria viadutos como estes, gera uma desvalorização tremenda dos imóveis que estão ao redor. Cria uma zona de sombreamento, onde inevitavelmente vão dormir mendigos e sem-teto. E uma desvalorização total do uso social. Em São Paulo, estão querendo demolir o Minhocão, porque a zona toda por onde o Minhocão correu foi abandonada para as funções tradicionais do bairro", pontua.
Projeto do BRT era "interessante" nos anos 1970
Paulo Ormindo também comentou o projeto original do BRT originalmente criado, em Curitiba, na década de 1970. "Aquela solução foi interessante porque você eliminava o tempo de subir os degraus [dos ônibus, que chegavam a 90 cm de altura] e o tempo de cobrar a passagem para o passageiro entrar. Você entrava numa estação fechada, o cobrador cobrava e, na hora em que o ônibus encostava, você entrava. Isso mudou no mundo inteiro, porque você hoje têm ônibus com o piso muito baixo, de até 20 cm em relação ao chão. Então, hoje, no primeiro mundo, na Europa, nos Estados Unidos, você tem linhas de ônibus expressas que correm numa faixa exclusiva, mas que não precisa fazer viadutos", declarou o arquiteto. "Essa solução, tal como está concebida [em Salvador], na verdade está ultrapassada", concluiu.

O OVO DA SERPENTE

fernando gabeira

Resultado de imagem para fotos de fernando gabeira  Alguns analistas dizem que os mais velhos hoje já não entendem seus filhos e são condenados a viver, no mundo digital, como imigrantes no próprio país.

Meu caso é mais prosaico. Sinto-me como imigrante no Brasil ao assistir a uma sessão do Supremo Tribunal Federal.

O Brasil que habitava desde a redemocratização pelo menos tinha esperanças. O que se vê hoje é o declínio de toda a experiência democrática das três últimas décadas. O sistema político foi engolfado pelos custos de campanha, corrompeu-se e perdeu o contato com a sociedade.

O Supremo mostrou-se uma parte apenas desse corpo em decomposição. Não apenas pelo mérito de sua discussão, mas também pela forma. Quem iria supor que num momento histórico um ministro iria alegar, ao vivo, uma viagem para interromper a decisão. Ou que, também num momento histórico, era necessário respeitar o horário regimental.

Levamos o Brasil mais a sério. É impensável que, numa grande questão nacional, se reunissem por duas horas, fizessem uma hora de lanche e voltassem cansados, sem condições de raciocínio.

As coisas acontecem, e tudo o que dizem aos repórteres é: isto é inadmissível. Muitas coisas no Brasil hoje são consideradas, justamente, inadmissíveis: violência política, tiros, troca de insultos.

Solidário com todas as vítimas, tento avançar um pouco e perguntar: o que produz tantas coisas inadmissíveis no Brasil? E como entender suas causas e recuperar a convivência?

Muitas vezes citado em momentos críticos, o filme de Ingmar Bergman “O ovo da serpente” mostra os conflitos na Alemanha na ascensão do nazismo. As circunstâncias são diferentes mas uma lição histórica, que talvez valha para outros momentos, é que a ascensão de um movimento autoritário não é algo que se afirma em contextos de grandes erros estratégicos da esquerda.

O Brasil está dividido em torno de uma concepção de justiça. Toneladas de provas, milhões de dólares, ruína da Petrobras, todos esses fatos descobertos pela Lava-Jato não podem ser negados.

Até podem, mas a um preço muito alto para a própria democracia. O Supremo hesita agora num momento decisivo, o da prisão de Lula.

Esta hesitação leva em conta os movimentos de massa, pró e contra. Mas quando democráticos, não fazem tanto mal quanto a perda de confiança na Justiça, um ácido que corrói a convivência e estimula saídas desesperadas.

A tática de lançar a candidatura de Lula acabou ofuscando a própria campanha eleitoral. Em outro país, ela já teria começado. Lula, por sua vez, não se comporta como candidato a presidente, mas sim à própria liberdade.

Em vez de estarem em jogo os principais lances da reconstrução nacional, a discussão estacionou num debate que sucessivos julgamentos já tinham esgotado. Infelizmente, a esquerda vê como adversário quem reconhece a realidade dos fatos e, com isso, coloca num campo adversário milhões de pessoas que não são autoritárias nem fascistas.

A crise que estamos vivendo é resultado do fracasso de um longo governo da esquerda. Seus erros estimularam o surgimento de inúmeras tendências na direita, inclusive a mais autoritária.

O jogo da radicalização pode ser jogado com gosto por alguns. No entanto, seu desdobramento seria um país dividido, uma saída messiânica de um lado ou de outro. Esse argumento não comove nem direita nem esquerda autoritárias. Ambas contam com o conflito como dinâmica de sua estratégia de poder.

Mas é preciso fugir da lógica que cria milhões de imigrantes no próprio país.

Artigo publicado no Jornal O Globo em 31/03/2018

LEVAR CRIANÇAS A IGREJA?

Segundo a ONU, levar as crianças a igreja é “violação dos direitos humanos”



A comissão de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) está causando um grande polêmica na Europa.  Segundo o relatório prévio, feito por observadores que visitaram o Reino Unido, existe o grande perigo de crianças serem obrigadas a participação de cultos religiosos.

Ser levado a igreja seria uma “violação dos direitos humanos”, afirmam os responsáveis pelo Comitê das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança. O relatório recomenda insistentemente para que o governo intervenha na questão.

Devido a razões históricas, o sistema educacional do Reino Unido está nas mãos de instituições religiosas, a maior parte delas da denominação protestante Anglicana. É reservado o direito da criança ser dispensada caso tenha outra fé.


O material compila 150 recomendações, apontando que a Grã-Bretanha pode estar violando a Carta da ONU sobre os Direitos da Criança em vários aspectos. No entanto, o relatório é duramente criticado por não ter nenhuma menção de violação de direitos humanos por islâmicos, que administram várias escolas.

Na pratica, a ONU novamente se faz de poder paralelo para suprimir as soberanias dos países. O documento está sendo duramente criticado por conservadores por suprimir além dos direitos dos religiosos, o direito dos país de educarem seus filhos.

O conservador, David Burrowes, criticou duramente o relatório. Segundo Burrowes, o documento deve ser jogado no lixo, que é o seu lugar devido. “O ato coletivo de adoração não é um exercício de doutrinação. É reconhecer e respeitar a herança cristã do país e dar às pessoas uma oportunidade para refletirem”, disparou.

Burrowes aproveitou e questionou o porque da ONU não reconhecer o genocídio contra os cristãos no Oriente Médio. “A ONU deveria passar mais tempo fazendo o seu principal trabalho, de prevenção das guerras e do genocídio, em vez de meter o nariz nas salas de aula de outros países”.

A NETFLIX, COM RAZÃO

É CRITICADA POR MUITOS POR SER UMA MULTINACIONAL 
QUE AFASTA O PÚBLICO DAS SALAS DE CINEMA



MAS PARA QUEM TEM DIFICULDADE EM SE DESLOCAR PARA LONGE DE CASA, É UM
MODO DE ENTRETENIMENTO MUITO PRÁTICO.
E COMO, EU POR EXEMPLO, PODERIA INVESTIGAR O CINEMA INDIANO, SENÃO POR ESTE MEIO?

PARA QUEM SE INTERESSA POR EXPRESSÕES LONGE DOS ENLATADOS AMERICANOS, SUGIRO DOIS FILMES DE EXCELENTE REALIZAÇÃO, AMBOS FOCALIZANDO O UNIVERSO DAS CRIANÇAS .

"MUMBAI CHA RAJA" RETRATA O SUBMUNDO DE UMA GRANDE CIDADE. LEMBRA O NEO-REALISMO ITALIANO DOS ANOS 50.
"KILLA" ABORDA DE FORMA MUITO SENSÍVEL, A DIFICULDADE DE COMUNICAÇÃO  DE UM MENINO NA SUA NOVA ESCOLA.

TRISTE FIM DE VIDA

Bebel Gilberto pede à Justiça o arrombamento do apartamento do pai

Pedido foi feito diante do drama pelo qual João Gilberto passa. Com a saúde frágil, vive em más condições e precisa de cuidados

Divulgação

Em meio à briga familiar em torno do patriarca João Gilberto, criador da bossa nova, um pedido espantoso: de acordo com o jornal O Globo, a filha do músico, Bebel Gilberto, pediu à Justiça que arrombasse a porta do apartamento do pai, no Leblon. A solicitação foi feita pela advogada dela, Simone Kamenetz, ao juiz Renato Lima Charnaux Sertã, da 5ª Vara de Órfãos e Sucessões do Rio de Janeiro.
O magistrado avaliou que, antes mesmo de emitir qualquer parecer sobre a ação, a solicitante deveria garantir a presença de “um médico de confiança para acompanhamento da diligência, zelando-se assim pela integridade física” de João, hoje com 86 anos.
Ele também exigiu que Bebel especifique quais providências devem ser tomadas caso o pai necessite de cuidados médicos urgentes no momento da intervenção. Sertã ainda pediu que a solicitante acompanhasse toda a ação e designasse um profissional para consertar a porta no final.

O músico vem tendo problemas financeiros decorrentes de maus negócios firmados por ele: em dezembro do ano passado, devia R$ 160 mil em aluguéis, condomínios e IPTU, correndo o risco de ser despejado.
A situação física do idoso – e de sua casa – contribuíram para que a filha tomasse uma atitude: o imóvel estava em condições decrépitas e João parecia muito mal, pesando cerca de 55kg e mantendo as unhas compridas e o cabelo desgrenhado.
Bebel conseguiu uma interdição temporária do pai em novembro passado, com a qual ela pôde decidir por ele sobre a assinatura de contratos e movimentações financeiras. A ordem valia até meados de março, e agora a cantora tenta a interdição definitiva.

UMA PAIXÃO INESPERADA

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MODELO DE PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO

Profissionais criticam modelo de proteção

 Priscila Mengue

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Entre arquitetos, urbanistas e profissionais do meio patrimonial são frequentes as críticas ao atual modelo de preservação de bens tombados no País, e São Paulo não é exceção. Embora alguns dispositivos sejam elogiados, eles acreditam que a maioria dos incentivos não é suficiente para compensar os custos de se manter um imóvel tombado - que inclui despesas frequentes com restauro e manutenção, IPTU e, por vezes, a queda do valor de mercado do imóvel.
A Transferência do Direito de Construir (TDC) é considerada a melhor alternativa, apesar de ser uma opção que beneficia especialmente os grandes proprietários. Como o tombamento restringe o uso do imóvel, o dono pode "vender" parte da metragem construtiva não utilizada, minimizando as perdas financeiras. Quem compra, pode aplicá-la em outro local.
"Deveria haver uma alternativa para que proprietários de pequenos sobradinhos do Bixiga, por exemplo, pudessem se unir para, assim, se tornarem mais atraentes", defende Nadia Somekh, ex-presidente do Conpresp e do Departamento do Patrimônio Histórico (DPH). A arquiteta aponta que, para os possíveis compradores, é mais atrativo comprar de grandes proprietários, que oferecerão uma área maior que os menores.
Ex-coordenador do programa federal Monumenta, o arquiteto Pedro Taddei Neto ressalta que o TDC está em baixa, pois o mercado imobiliário vive um momento de estagnação. "A legislação e as políticas nacionais são pífias como um todo."
Dentre os novos patrimônios reconhecidos pelo Conpresp, o jornal O Estado de S. Paulo identificou o caso da Creche Marina Crespi, na Mooca, na zona leste da capital paulista, que está em ruínas, sem o telhado e sem parte das janelas.
"O imóvel foi comprado há cerca de oito anos como oportunidade de investimento, porém, sem um plano de ocupação a curto prazo. Agora, com o tombamento, a empresa vai rever os projetos de utilização que têm para o mesmo", disse, por meio de nota, a rede de lojas Armarinhos Fernando, proprietária do imóvel.
Além do TDC, proprietários podem recorrer a leis de incentivo à cultura e também à Lei das Fachadas Históricas, que prevê a isenção de IPTU por dez anos para quem realizar reformas em fachadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

DILMA E O PATRIMÔNIO

O HOTEL VILLA-BAHIA

EM DESTAQUE NO JORNAL A TARDE



NÃO É POR MENOS.
TODA A DECORAÇÃO FOI DA INTEIRA RESPONSABILIDADE 
DO DIRETOR BRUNO GUINARD.
AS PEÇAS FORAM POR ELE COMPRADAS EM ANTIQUÁRIOS 
DA BAHIA E DE MINAS GERAIS.

sexta-feira, 30 de março de 2018

UM PASTOR QUE NÃO LEU A BÍBLIA!

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O PADRE AMEAÇADO

Padre Julio Lancellotti é ameaçado de morte por defender moradores de rua

Padre defensor de moradores de rua é ameaçado de morte e Igreja pede providências. Julio Lancellotti trabalha há mais de 30 anos com a população marginalizada de São Paulo

Padre Julio Lancellotti é ameaçado de morte defender moradores de rua

Há cerca de três semanas, internautas começaram a propagar ofensas e ameaças, inclusive de morte, ao Padre Julio Lancellotti em comunidades, grupos e na página do Facebook do religioso. Em uma delas, o agressor, um advogado, segundo o padre, diz “morte ao padreco”. Um outro comentarista diz “Tem que começar mandando esse padre pro inferno, e depois seus seguidores…”, sendo saudado com aplausos virtuais.
Lancellotti tem 69 anos, dos quais quase 34 dedicados à causa dos moradores de rua e outros grupos marginalizados. Pároco da Igreja de São Miguel Arcanjo, na Mooca, região central e vigário episcopal para a população de rua da Arquidiocese de São Paulo, ele atribuiu as ameaças ao tipo de trabalho que desenvolve e à crescente onda de intolerância dos dias atuais. “O discurso de ódio sempre existiu. Mas esses intolerantes, antes, ficavam restritos, não se impunham. Nesse momento que estamos vivendo, sinto que essas pessoas se sentem livres, não tem mais o menor pudor e se sentem legitimadas para falar o que bem entenderem”, afirma o padre.
Para ele, o fato de trabalhar com população de rua é um dos grandes causadores desse ódio. “Os moradores de rua aumentaram, isso é fato. E são diversas causas, como o desemprego, a inadimplência, essas coisas. Tem muita gente na rua e em condições de rua e a intolerância, que sempre existiu, fica mais evidente por causa dessa convivência em todo lugar: parques, áreas públicas, ruas”, analisa.

Ameaças

Lancellotti, com a orientação das advogadas Valdênia Paulino Lanfranchi e Juliana Hashimoto Bertin, enviou um ofício nesta segunda-feira (19/3) ao procurador-geral do Ministério Público de São Paulo, Walter Paulo Sabella, e ao subprocurador de Políticas Criminais e Institucionais, Mário Luiz Sarrubbo, informando a respeito das ameaças e ofensas e solicitando providências. O documento traz uma explicação sobre quem é Padre Julio e detalha as atividades pastorais realizadas por ele, destacando o aumento expressivo da população de rua e a importância da luta dele para pressionar o poder público para que olhe e assista adequadamente esse grupo vulnerável. O último censo, de 2015, fala em 16 mil pessoas, mas entidades que lidam com a causa afirmam que já chega a 25 mil. Além disso, traz prints das ameaças que vêm sofrendo. Além dos ataques diretos, há outros que o acusam de uso de drogas e alguns que sugerem que o padre “pegue os pedintes e coloque para morar na igreja” ou na casa dele.
Padre Julio Lancellotti é ameaçado de morte por defender moradores de rua
Padre Julio Lancellotti é ameaçado de morte por defender moradores de rua
Assinam o ofício o arcebispo metropolitano de São Paulo, D. Odilo Scherer, o bispo auxiliar de São Paulo, D. Luiz Carlos Dias e mais de 200 outras entidades ligadas a direitos humanos e pessoas físicas que repudiam os ataques que Lancellotti vem sofrendo.
O pároco está acostumado com pressões, especialmente da administração municipal, que lida de maneira mais direta com a situação. Em maio de 2015, ainda na gestão de Fernando Haddad (PT), Lancellotti denunciou repressão e processo de “higienização social em decorrência da especulação imobiliária. Em setembro do ano passado, já na gestão de João Doria (PSDB), Lancellotti voltou a denunciar a truculência com que a GCM (Guarda Civil Metropolitana) e PM estavam lidando com a população de rua na região da Sé, retirando pertences e promovendo agressões com spray de pimenta. No mês seguinte, Lancellotti voltou a criticar o prefeito tucano por causa da farinata, uma espécie de farinha com sobras de alimentos, anunciada às pressas e sem qualquer planejamento, como demonstrou a reportagem da Ponte.
Para Lancellotti, os ataques são motivados pelo ódio ao pobre e à população em situação de rua e conta com uma articulação que envolve a PM, GCM, os Conselhos Municipais de Segurança, associações de bairro e até subprefeituras. Questionado se tem medo das ameaças, que, por enquanto, estão apenas na esfera virtual, o padre diz que se sente triste. “Me causa muita tristeza o que fazem com os moradores de rua. Eles estão usando os moradores para me atingir. Eles falam cada coisa, eles xingam, eles têm muito ódio. Ainda ontem soube que moradores de uma região aqui do centro foram agredidos de madrugada por guardas e policiais que diziam ‘você é amigo do padre, então? cadê ele?’. Eu imagino que eles não vão vir até mim. No final das contas, quem sofre é quem está na rua. São forças neoconservadoras, forças raivosas que acabam surgindo como uma onda”, analisa
 Padre Julio Lancellotti é ameaçado de morte por defender moradores de rua
No domingo (25/3), haverá uma passeata na região da Mooca em defesa ao padre. São grupos, entidades e pessoas que estão repudiando os ataques ao religioso. No texto de chamada para o protesto, os organizadores definem Lancellotti como uma pessoa “que dedica a vida à defesa dos mais pobres, pois sabe que os direitos humanos devem ser garantidos a todos os seres humanos, não só aos ricos” e pede: “não vamos permitir que sua trajetória de lutas e de amor seja desrespeitada”.

Outro lado

Ponte procurou a prefeitura de São Paulo, bem como a Polícia Militar de São Paulo para saber qual a visão sobre as ameaças contra Lancellotti, mas até agora não se pronunciaram. O Ministério Públicoainda não se pronunciou sobre a denúncia enviada ao procurador-geral.

A MELHOR DAS IDADES

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NO CINEMA, NÃO PERCA...

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VOCÊ CONHECE ESTA LÍNGUA?

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ACM NETO CANDIDATO

Portal Metro1

Neto se despede: ʹMuito obrigado por ser prefeitoʹ; aliados garantem que é candidato

Neto se despede: ʹMuito obrigado por ser prefeitoʹ; aliados garantem que é candidato

Se antes havia temor de que o grupo de oposição poderia ter uma campanha enfraquecida para enfrentar o governador Rui Costa (PT), que vai tentar a reeleição, os aliados do prefeito ACM Neto (DEM) tiveram certeza hoje (29), durante a cerimônia que decretou o início das obras do BRT de Salvador, que o democrata será candidato.

Em um discurso de mais de meia-hora, recheado de críticas aos governos petistas, os quais acusou de “perseguição” em relação à implantação do sistema de transporte, o gestor soteropolitano praticamente se despediu do Palácio Thomé de Souza. 

“O que é que venha a acontecer, vai dar certo. […] Eu quero dizer ao povo da minha cidade só uma coisa: muito obrigado por me permitir viver tudo isso. Muito obrigado por ser prefeito da primeira e melhor capital do Brasil”, disse, exaltado, em meio aos gritos de "governador, governador" da plateia.

Metro1 apurou que Neto deve anunciar que vai disputar o Palácio de Ondina em um evento na manhã do sábado da próxima semana, dia 7 de abril – prazo limite estabelecido para ele renunciar.


EM HARMONIA COM ESTE FERIADO

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CIDADE DO BARULHO

 SOS Salvador, cidade do barulho

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"Se é possível desviar o trânsito em situações especiais como esta então a prefeitura pode desviar o trânsito em caso de obras da Bahiagás, em vez de a obrigar trabalhar de madrugada em obras que emitem decibeis acima do limite permitido pela leis ( municipal, estadual e Federal), das 23h às 5 da madrugada"

O comentário muito pertinente do cidadão. Não é a primeira vez que a sociedade civil dá soluções ao poder público e este não tem a visão suficiente para aproveitar a generosidade do soteropolitano, frequentemente sequer para examinar as sugestões. Daí vem em boa medida o fracasso da Prefeitura na administração do município.

Outra idéia seria que a Bahiagás e outras empresas adotassem o uso de barreiras acústicas ou cortinas acústicas. Afinal, a rigor, se o alvará concedido para trabalhos noturnos inclui a permissão de perturbar o sossego, a Prefeitura de Salvador é responsável. Se não inclui, a empresa não tem direito de fazer, ainda que trabalhe à noite.

Questionamos também se o custo/preço pago à empresa pelo trabalho à noturno é maior, o que acrescentaria, primeiro, um interesse monetário da mesma em estimular serviços nesse horário, e em segundo lugar, justificaria, já que a mesma recebe mais por isso, a cobrança de medidas de mitigação de impacto de vizinhança, anda que represente um custo maior para ela.