terça-feira, 30 de outubro de 2018

ISTO É A POSTURA DE...

... UM PRESIDENTE DA REPÚBLICA?


Flexibilização do Estatuto do Desarmamento foi uma das principais propostas durante a campanha Bolsonaro à Presidência

INIMIGA N°1, A CULTURA

Manifesto da bancada evangélica propõe extinção do Ministério da Cultura

A bancada evangélica, uma das principais bases de apoio de Jair Bolsonaro e que elegeu este ano 180 parlamentares, lançou uma lista de propostas que inclui a extinção de ministérios e a instituição do "ensino moral"
A Frente Parlamentar Evangélica, também conhecida bancada evangélica, elaborou um “manifesto à nação” com uma série de propostas que envolvem a “modernização do Estado”, “segurança jurídica”, “segurança fiscal” e “revolução na Educação”. O documento foi divulgado no último dia 24.
A bancada evangélica é uma das principais bases de apoio do presidente eleito Jair Bolsonaro e elegeu, este ano, 180 parlamentares. As propostas listadas no “manifesto” estão em total consonância com as ideias defendidas pelo capitão da reserva.
Uma das medidas propostas pelos parlamentares evangélicos é uma reforma ministerial para reduzir o número de ministérios de 28 para 15. Seriam extintos ministérios como o da Cultura e o da Ciência e Tecnologia – eles seriam incorporados ao Ministério da Educação. Também é prevista a extinção do Ministério do Meio Ambiente, que se tornaria uma secretaria do futuro Ministério do Agronegócio. Assim como Bolsonaro, a bancada evangélica quer criar o Ministério da Economia, que englobaria a Fazenda e o Planejamento.
Focando no “enxugamento” do Estado, o manifesto sugere ainda o “uso intensivo” da terceirização de mão de obra. Também propõe afrouxar os mecanismos que minimizam os impactos socioambientais com o intuito de beneficiar empresas. A ideia é criar um “teto” de compensação ambiental. “Reduzir as incertezas quanto às exigências para obtenção das licenças socioambientais e reduzir o tempo de concessão das licenças socioambientais”, diz o texto.
Para a área da Educação, os parlamentares seguem em consonância com Bolsonaro. Eles pretendem acabar com o que chamam de “ideologia de gênero” e “doutrinação marxista” nas escolas e propõem “rever” o Ensino Superior. Entre as ideias, está a instituição do que chamam de “Ensino Moral”.

Confira a íntegra do manifesto

CRITICAR O BRASIL...

... vestindo uma t-shirt de Nicolás Maduro


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A s eleições no Brasil revelaram alguma hipocrisia que grassa não só nas redes sociais, mas também na ação política de certos partidos e grupos mais ou menos organizados. Se encontramos nestas opiniões contra Bolsonaro pessoas que, coerentemente, também se indignam com o que se passa na Venezuela, há por aí muitos outros que, apesar de vociferarem perante as lamentáveis e vergonhosas opiniões de um candidato, se calam, são coniventes e até adulam ditadores como Fidel Castro, populistas como Chávez ou Nicolás Maduro. Enquanto isso, milhares de portugueses passam fome na Venezuela, outros desesperam por cuidados de saúde e alguns são mesmo presos por discordarem do regime. Mas isso parece contar muito pouco.
Curiosamente, alguns que dos que tanto criticam Bolsonaro, Orbán ou Ortega são os mesmos que ganharam dinheiro com Hugo Chávez, que se sentam à mesa de gente como Nicolás Maduro e que elogiam ditadores como Fidel Castro.
Os populistas, de esquerda e de direita, não são muito diferentes, vivem de manipulações, de fake news e de ódio. Tem sido assim ao longo dos últimos anos. Ignorar que alguns destes partidos ou coligações mais recentes assentaram o seu discurso inicial no ódio, no ódio aos políticos, no ódio ao sistema, no ódio aos que pensam diferente, no ódio aos que discordam, no ódio aos que militam noutros partidos, no ódio aos que têm sucesso, no ódio aos que criam emprego, é não querer ver a realidade.
A estratégia que deu a popularidade ao agora eleito Presidente do Brasil é muito semelhante aos truques de alguns que o condenam. Reconhecemos com facilidade os que assentaram a sua ação no discurso demagógico e simplista, onde se conta apenas meia verdade, que criam perfis falsos ou pseudónimos nas redes sociais para atacar em manada quem deles discorda. Foram os mesmos que primeiro criaram sites de notícias falsas ou onde apenas se conta a “sua verdade” e se omite parte da história.
O resultado das eleições brasileiras deve fazer-nos refletir pois as razões são muitas e a culpa não pode ser apenas do vencedor. Os populistas vencem sempre que o statu quo falha. Os extremismos vencem quando os moderados prevaricam e desiludem. Cá, como lá, é tempo de os moderados combaterem os extremistas e populistas em vez de se digladiarem entre si.
Os principais partidos brasileiros do centro, de direita e de esquerda, juntos tiveram menos de 20% dos votos na primeira volta. A crescimento do PT e sua chegada ao poder foi já uma resposta da população ao cansaço dos partidos do costume. Mas, se a esperança com Lula foi enorme, a desilusão foi ainda maior. A liderança de Lula e Dilma aprofundou a teia brasileira de corrupção, os anos de PT no Governo agravaram a situação de insegurança, dividiram o país e criaram o cenário perfeito para a eleição de alguém como Bolsonaro. A atual situação é uma consequência clara do desespero das pessoas com o estado do país, mas também de desilusão para com quem parecia ser o salvador impoluto.
Recuso o discurso simplista e desonesto que considera “fascista” quem vota Bolsonaro e “conivente com corruptos” quem vota em Haddad. Entre as alarvidades e simplificações por cá produzidas a mais frequente dizia que “quem não diz que votaria Haddad é fascista”, isso é normalizar e branquear o verdadeiro fascismo. Outra, ao mesmo nível, é dizer que os “brasileiros que em Portugal votaram em Bolsonaro deveriam ser recambiados para o Brasil”. Isso sim é xenofobia e fascismo. Pior que Bolsonaro, Le Pen ou Salvini.
Aos que acham que a democracia está em perigo no Brasil, lembro que bem há pouco um ex-Primeiro-Ministro português usou os recursos do Estado para tentar condicionar a imprensa, silenciar a justiça e controlar os principais grupos económicos. Isso também foi um atentado contra o Estado de Direito.

FISCALIZAÇÃO DA CULTURA BAIANA

Bahia Notícias

Terça, 30 de Outubro de 2018 - 00:00

Presidente do PSL diz que Bolsonaro fiscalizará agenda cultural e intelectual na Bahia

por Lucas Arraz

Presidente do PSL diz que Bolsonaro fiscalizará agenda cultural e intelectual na Bahia

Presidente do partido de Jair Bolsonaro (PSL) na Bahia, Dayane Pimentel descartou qualquer hipótese de boicote político ao governo oposicionista de Rui Costa (PT) no estado. “Eu posso garantir que o Bolsonaro governará para a Bahia e acredito que o presidente eleito está para servir a sociedade mesmo em caso de governador petista”, comentou. 

Apesar de eliminada a hipótese de querer vencer a oposição desgastando o governo Rui por isolamento do governo federal, Pimentel deixa claro que Bolsonaro irá fiscalizar de perto a agenda intelectual e cultural do estado. 

“O Bolsonaro vai ser o grande fiscalizador cuidando da agenda cultural e intelectual. Essa apologia à ideologia de gênero e doutrinação escolar por meio dos direitos humanos terá fiscalização”, frisou a professora. “Essa será uma questão temática para o boicote, nesses termos, para favorecer a sociedade”, comentou Pimentel. 

Ao repetir que sanções políticas e econômicas não serão feitas a Bahia, Dayane voltou a defender que as manifestações culturais precisam de “melhora”. “Tendo em vista as questões ideológicas culturais, defendemos que os governos esquerdistas tem as piores perspectivas. Não estamos aqui para fazer boicote para essas questões, mas promover melhoria. Para fazer oposição aos esquerdistas e esse pessoal vai fazer oposição a nós”, justificou. 

Mais conhecida como Professora Dayane Pimentel, a baiana de Feira de Santana alcançou 136.742 votos e foi eleita a quarta deputada federal mais votada pela Bahia em 2018. 

domingo, 28 de outubro de 2018

O ESTADO DEMOCRÁTICO

“Poucos brasileiros são hoje entusiastas do Estado democrático”


O historiador brasileiro Leandro Karnal, autor do livro “Todos Contra Todos”, sobre a história do ódio no país, afirma que a internet favoreceu “um diálogo de surdos” durante a campanha eleitoral, mas defende que o clima ainda é muito mais violento nas redes sociais do que nas ruas


O mito do “homem cordial”, que Sérgio Buarque da Holanda, o pai de Chico, usou em 1936 para descrever as raízes dos brasileiros, é enganador. O Brasil nunca foi um país pacífico. A sua História está manchada a sangue por violência, tortura, conflitos, assassinatos.
Os brasileiros ao volante matam mais do que a guerra na Síria. O trânsito é uma metáfora trágica, lembra o historiador Leandro Karnal, autor de “Todos Contra Todos”, sobre as raízes do ódio no país. “Somos um país violento. [Somos] violentos a conduzir, violentos nas ruas, violentos nos comentários e nas fofocas, violentos ao torcer por nosso time, violentos ao votar”.
O que há de novo, sublinha Leandro Karna, professor da Universidade Estadual de Campinas, é o papel das redes sociais, que favoreceram um debate “dentro de bolhas sistémicas, bolhas de acesso à verdade onde há um efeito de eco. Sentimos que todo o mundo está connosco porque só ouvimos quem concorda connosco”.
Que tempos são estes que vivemos no Brasil, onde a cisão social provocada pelas eleições é tão acentuada?
O nosso imaginário nacional sempre enfatizou a concórdia, o país da paz e sem desastres naturais. Esse imaginário de que éramos um povo pacífico não corresponde à História, temos uma História extremamente violenta e com episódios muito sangrentos contra indígenas, contra negros, contra a população brasileira em geral. O que aconteceu várias vezes no campo político é essa bipolaridade, essa cisão em dois campos inimigos que não reconhecem no outro campo a cidadania ou a pertença à nação brasileira. Isso aconteceu em 1935, aconteceu entre 1961 e 1968, voltou a acontecer em 1989 com a campanha entre Collor e Lula, e extremou-se graças às redes sociais de 2013 até hoje. As redes sociais magnificaram uma intensa campanha de ódios pessoais, porque o momento é de divisão política profunda: quase metade do país acredita num candidato, mais de metade acredita noutro, e as duas partes consideram que a vitória da outra é o fim do Brasil, é o fim da democracia, da civilização ou da ordem social. Vêm na outra parte não um adversário com um projeto diferente para o país, mas um inimigo mortal.
O que é preocupante é a forma como esse ódio saiu da vida virtual e entrou, por exemplo, nas famílias e nas redes de amigos, provocando divisões inflamadas.
Sim, é uma característica nova que as redes sociais trouxeram à tona. Estimularam um ódio que estava dominantemente na Internet e que começou a aparecer também no mundo real, com assassinatos e violência motivados por divisões políticas. Não há chance de diálogo, é um diálogo de surdos, onde não se admite nenhuma crítica ao seu candidato e nenhum louvor ao outro candidato. Mas o clima da internet ainda é muito mais violento do que o clima geral, das ruas. A internet faz parecer que somos um país em guerra civil e nas ruas não é o que vemos. A nossa política sempre gerou essa violência, ainda que, ao contrário de Portugal ou dos Estados Unidos, nunca tenhamos eliminado um Rei ou um Presidente da República.
Bolsonaro foi hábil em levar a sua campanha para as redes sociais e capitalizar essa divisão profunda a seu favor.
Sendo ele um candidato novo, pertencendo a um partido que até agora era aquilo a que chamamos ‘nanico’, inexpressivo, e que agora é a segunda maior bancada na câmara dos deputados, a sua campanha conseguiu apostar muito mais em meios dinâmicos como as redes sociais do que nos programas de TV. Já ninguém vê propaganda política na televisão. Esta é uma campanha que está a acontecer essencialmente em grupos de WhatsApp, que passaram a ser considerados fontes de verdade. As fotomontagens e as fake news são vistas acriticamente, somos muito mais passionais do que racionais. Isto está insuportável. Você publica uma árvore dizendo que ela é o símbolo do Brasil e que o amarelo está florindo e alguém comenta: “É porque o PT não roubou esta árvore” ou “Com Bolsonaro essa árvore vai florir mais”. As pessoas estão monotemáticas e isso é um equívoco muito grave e que vai repetir-se durante bastante tempo. Pela primeira vez na História brasileira os jovens estão muito politizados, têm muitas opiniões, ainda que os eleitores no geral não tenham argumentos: as suas opiniões são postadas em bolhas epistémicas, bolhas de acesso à verdade, onde causam efeito de eco. Sentimos que todo o mundo está connosco porque só ouvimos quem está connosco. Talvez seja uma oportunidade para a nossa jovem democracia, que ressurgiu em 1985. O que é preocupante é que o estado democrático de direito não tem tantos entusiastas como tinha outrora. Pelo contrário, em nome do seu projeto as pessoas facilmente o sacrificariam.
Porque é que os brasileiros se desencantaram com a democracia?
É bastante claro que a formulação tradicional da nossa política, através de partidos, eleições reguladas, liberdade de imprensa, não representa mais a forma dinâmica como as pessoas querem ser representadas. A política é analógica e a nossa perceção do mundo é inteiramente digital. Abstrações como sistema e modo de governo pertencem a um debate intelectualizado, e o debate político do eleitor comum brasileiro é um pouquinho mais simples do que esse: ‘Lula deu-me Bolsa Família, ninguém tinha feito nada por mim antes, então voto em Lula, independentemente de qualquer denúncia de corrupção’; ‘Bolsonaro promete metralhar os bandidos, eu fui assaltado e odeio bandidos, então voto Bolsonaro, porque a democracia não garantiu a minha segurança’. Os argumentos são muito mais pessoais do que argumentos teóricos. Somos nós, os professores, os jornalistas, que falamos de princípios. Mas os princípios importam muito pouco à pessoa que está a pensar quanto vai custar abastecer o seu frigorífico, como é a segurança na cidade... Há um debate intelectualizado que não atinge a maioria, até porque temos analfabetos funcionais em grande quantidade. Democracia não é sinónimo de ética, mas de poder trazer à tona os deslizes éticos. Porque é que as empreiteiras afirmam que fazem o mesmo jogo sujo há três gerações e só apareceu agora? Porque agora temos democracia. No período militar não aparecia, então dizia-se que tudo era honesto, tudo era melhor. Não havia denúncias de corrupção na ditadura, e os escândalos da ditadura não apareciam na imprensa, como não aparecem hoje na Coreia do Norte ou em Cuba. As ditaduras não são transparentes, a democracia é. Por isso é que a democracia não causa esse entusiasmo, porque ela não traz o paraíso imediato que as pessoas querem. Tudo isso piorou porque temos pelo menos 13 milhões de desempregados e a crise económica acentuou-se. Se o dinheiro estivesse fluindo, se houvesse dinheiro para todos, a crise política não seria tão expressiva.
Os brasileiros estão a piscar o olho à possibilidade de regressarem a um regime militar?
Existe um equívoco: o governo de um militar não é necessariamente um governo antidemocrático. O Brasil teve um Presidente que era militar, Henrique Gaspar Dutra, que governou sendo famoso por ser fiel à Constituição de 1946, logo após a ditadura do nosso Estado Novo. Os EUA foram fundados pelo executivo de um general no ativo, George Washington. O voto universal foi instituído nos EUA por outro general, Andrew Jackson. E o governo de Eisenhower foi um governo de um militar, herói da Segunda Guerra, absolutamente democrático. Então, há uma fantasia que militar é o fim da democracia. Como nós, brasileiros, imitamos tardiamente modelos europeus e americanos, estamos a descobrir o apogeu da guerra fria, de direita vs esquerda, conservadores vs comunistas. Aquilo que terminou teoricamente em 1989 com a queda do Muro de Berlim, o Brasil acaba de descobri-lo com intensidade, acusando o outro de ser comunista ou fascista como supremo chingamento. Temos pouca habilidade na discussão de argumentos, porque temos uma tradição autoritária com pequenos hiatos democráticos, na qual o diálogo nunca foi o forte. Se tivesse de identificar qual é a maior herança que temos de Portugal, além da língua e da religião católica, diria que é o sebastianismo: um dia vai surgir um Presidente que resolva tudo, um líder sério, honesto e enérgico.

VOTOU B17?

ENTÃO CONCORDA COM TUDO ISSO!

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QUE CAPA!

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sábado, 27 de outubro de 2018

CONCERTO NO CARMO

CADA VEZ QUE A ORQUESTRA SINFÔNICA DA BAHIA PROGRAMA UM CONCERTO EM ALGUMA IGREJA DO CENTRO HISTÓRICO, 


ESTA IGREJA ENCHE MUITO ANTES DA HORA MARCADA



AFINANDO OS INSTRUMENTOS...


Beethoven.- Concerto para Violino - Ré Maior, op. 61



A EXCELENTE SOLISTA PRISCILA PLATA

O êxito destes concertos de música clássica prova que é possível integrar o centro histórico a dinâmica de Salvador. O público vem de várias partes da capital, além dos moradores do bairro.

AINDA SOBRE O ROUBO NA CATEDRAL


REPERTORIADO ENTRE OS TESOUROS
DA FÉ NA  BAHIA...


E ASSINADO POR QUEM ENTENDE DO ASSUNTO


NÃO EXISTE A MENOR DÚVIDA
SE TRATA DE PRATA, OURO 
E DIAMANTES  ( DE PRIMEIRA ÁGUA).

MINISTÉRIO PÚBLICO E POLÍCIA: 
FAÇAM SEU TRABALHO!

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

O ROUBO EM TRÊS ATOS

MAIS UM PEDAÇO DO PATRIMÔNIO RELIGIOSO, ARTÍSTICO E CULTURAL
DA BAHIA ENTREGUE AOS VÂNDALOS.


INTACTO, ANTES DA "RESTAURAÇÃO"


DEPENADO, DEPOIS DA RESTAURAÇÃO



RECONSTITUÍDO NASA COXAS PARA CALAR A OPINIÃO PÚBLICA


COMO AMAR UM TRAVESTI

... COM REGINA DUARTE, 
QUEM DIRIA!




Além da Paixão é um filme brasileiro lançado em 1985, do gênero drama romântico, dirigido por Bruno Barreto, com roteiro de Antônio Calmon e baseado em história de Bruno Barreto.
Recebeu também os títulos de Felizes para Sempre e, em inglêsBeyond Passion e Happily Ever After.
Talvez o único trabalho em que Regina Duarte se permitiu filmar nua, numa ardente cena de sexo com Paulo Castelli.

SÃO PAULO 1920

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São Paulo – Palacetes Prates 

À esquerda, a antiga sede da Prefeitura / Câmara Municipal e, à direita, o Automóvel Club. 

Detalhe ampliado de uma foto tirada na 1ª metade da década de 20. 

Fonte: Wikimedia Commons / Arquivo Nacional.
Fotógrafo: desconhecido.

ELE VAI COMBATER OS PINGUINS?

Estes dois pinguins machos apaixonaram-se e preparam-se para ter uma cria em conjunto

Quando a equipa do aquário percebeu a ligação entre os dois pinguins deu-lhes um ovo fictício, mas os instintos naturais paternais dos animais fizeram com que lhes fosse dado um ovo real.

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Os dois pinguins aproximaram-se na época de acasalamento SEA LIFE

No aquário australiano Sea Life, em Sydney, dois pinguins machos construíram um ninho juntos. A equipa de funcionários que os acompanha percebeu que os dois pinguins eram mais do que “só amigos” e resolveu dar um ovo ao casal. Os dois pinguins-gentoo machos, Magic e Sphen, estão a cuidar da sua futura cria. Enquanto o fazem são as estrelas do aquário australiano e protagonizam momentos de dança e passeios a dois.


Magic e Sphen aproximaram-se este ano, durante a época de acasalamento. Pouco depois, começaram a recolher seixos para construir o ninho em conjunto.
Depois de a equipa perceber a proximidade entre o casal Sphengic – como carinhosamente o apelidou –, decidiu dar-lhe um ovo fictício, escreve a Reuters. Ao comprovar os instintos paternais do casal, resolveu avançar com um ovo real, retirado de um outro casal de pinguins que tinha dois ovos.
“Quando receberam o ovo fictício sabiam exactamente do que se tratava e encarregaram-se à vez da incubação do ovo.”
Agora, os dois partilham a tarefa de incubação e protecção do ovo, enquanto o outro garante que os intrusos e ameaças se mantêm afastados.

JÁ COMEÇOU (1)

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VOCÊ



QUE LINDA VOZ TEM ESTA BONITA CANTORA!

NAS ÚLTIMAS 48 HORAS

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Na UEPA, em Igarapé-Açu (PA)

A Polícia Militar, sem mandato, a pedido de uma discente bolsonarista invadiu a aula do prof Mário Brasil (coordenador do curso de ciências sociais) para interrogar o teor ideológico de sua disciplina. Os policiais queriam prender o professor, mas foram interpelados pela comunidade acadêmica.

Na UFGD, em Dourados (MS)


A Polícia Federal, sem mandato, invadiu o DCE (coisa que não ocorria desde o AI-5 na ditadura militar) para apreender material sobre a história do fascismo.
Estudantes membros do DCE foram presos, mas já foram liberadores pelos advogados da Universidade.

Na UFCG, em Campina Grande (PB)


A Polícia Federal, sem mandato, invadiu a sede da ADUFCG, sindicato docente, para apreender material sobre o programa "Universidade é democracia" alegando que fazia propaganda eleitoral.
Na ocasião tentaram prender professores, mas foram interpelados pelas forças da universidade.

Na UFF, em Niterói (RJ)


A Polícia Militar, sem mandato, invadiu o Prédio do ICJ, de Direito, para arrancar a bandeira da UFF ANTI-FASCISTA. Diziam os policiais "anti fascista" é "anti bolsonarista" e portanto não pode.
Implicitamente, sem perceber os pms reconheceram seu candidato como fascista.

As 4 reitorias em questão já se posicionaram. Vão cobrar o caso judicialmente, mas isso é uma onda difícil de conter.

Fico pensando quanto tempo vai levar para invadirem minhas aulas numa disciplina como Geografia Econômica, ou Geografia Política, ou Geografia do Espaço Mundial...

Estamos há um passo de ver o que não víamos desde a ditadura. A polícia matando professores e alunos dentro do campus.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

BAGULHO LOUCO

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O GRANDE AMOR DE FELLINI




A revista italiana Famiglia Cristiana divulga em sua edição mais recente, que irá as bancas nesta quinta-feira, 25, quatro cartas inéditas escritas pelo cineasta italiano Federico Fellini (1920-1993) à sua esposa, Giulietta Masina.
"Você sabe que é verdadeiramente a minha vida. Somente você me traz serenidade, além de fazer companhia, sempre junto à doce Giulietta. Desejo passar mil anos com você", escreveu o diretor, 75 anos depois do casamento e 25 anos depois de sua morte.
A viúva do cineasta manteve as missivas em segredo como uma espécie de testamento espiritual de seu marido. Após sua morte, em 1994 a irmã de Masina, Mariolina, ficou com os documentos, que foram encontrados após cinco anos desaparecidos.

As cartas possivelmente foram escritas em 1992, antes de Fellini se submeter a uma cirurgia, causada por um AVC. "Giuliettina, minha amada, você sempre será uma menininha encantadora e, junto com o seu velhinho, ainda vamos armar muitas confusões.Contigo ao meu lado ainda sou capaz de dar cambalhotas", escreveu.

A PRIMEIRA CINEASTA

El cine tal y como lo conocemos lo inventó una sola mujer: Alice Guy 


Alice Guy-Blaché 
(Saint-Mandé1 de julho de 1873 — Wayne24 de março de 1968) foi uma pioneira no cinema francês. 


 É comumente reverenciada como a primeira cineasta e roteirista de filmes ficcionais, vista como uma visionária no uso do cronofone de Gaumont para a sincronização de som, colorização, elenco interracial e uso de efeitos especiais.


 Alice dirigiu mais de mil filmes durante vinte anos anos de carreira, administrou seu próprio estúdio e serviu de inspiração para vários artistas, como Alfred Hitchcock e Barbra Streisand





MUITO MAIS:

UMA FOTO...

...PODE VALER MAIS QUE MIL PALAVRAS

The image was snapped at a protest against Israel's blockade of Gaza on October 22 [Mustafa Hassona/Anadolu]

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

ADEUS, DEMOCRACIA,,,

Folha de S.Paulo pede proteção à PF por ameaças a profissionais após reportagem sobre Bolsonaro


Folha de S.Paulo entrou com uma representação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nessa terça-feira (23) pedindo à Polícia Federal a instauração de inquérito para apurar ameaças contra a jornalista Patrícia Campos Mello e o diretor do Datafolha, Mauro Paulino. Os ataques, segundo o jornal, começaram após a publicação, na última quinta-feira (18), da reportagem "Empresários bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp".
Para a Folha, há indícios de uma ação orquestrada com tentativa de constranger a liberdade de imprensa. De acordo com o jornal, Patrícia, que é autora da reportagem, recebeu centenas de mensagens nas redes sociais das quais participa e por e-mail. Outros dois repórteres que colaboraram para a reportagem foram vítimas de mensagens difamatórias.
Apenas entre sexta-feira (19) e essa terça (23), um dos números de WhatsApp mantidos pelo jornal recebeu mais de 220 mil mensagens de cerca de 50 mil contas do aplicativo. O candidato a presidente do PSL, alvo da reportagem, também fez ameaça à Folha. “A Folha de S.Paulo é a maior fake news do Brasil. Vocês não terão mais verba publicitária do governo. Imprensa vendida, meus pêsames”, atacou.
A matéria da Folha diz que empresários ligados a Bolsonaro contrataram empresas para disparar, de maneira ilegal, mensagens com ataques contra o PT. A prática, se comprovada, configura crime.
Para o diretor do escritório da ONG Repórteres Sem Fronteiras na América Latina, Emmanuel Colombié, "os ataques do candidato Jair Bolsonaro e de seus apoiadores contra o jornal Folha de S.Paulo são inaceitáveis e indignos de um partido que pretende governar o país".  O Comitê para a Proteção dos Jornalistas também se manifestou pedindo às autoridades brasileiras que garantam segurança aos dois profissionais.
WhatsApp hackeado
Segundo a Folha, o WhatsApp de Patrícia foi hackeado. Parte das mensagens mais recentes dela foi apagada e mensagens pró-Bolsonaro foram disparadas para alguns dos contatos da agenda telefônica da jornalista.
Patrícia também recebeu duas ligações telefônicas de número desconhecido nas quais uma voz masculina a ameaçou. Em grupos de apoio ao presidenciável do PSL foram distribuídas mensagens convocando eleitores do capitão reformado para confrontar Patrícia no endereço onde aconteceria um evento que seria moderado por ela, na próxima segunda-feira (29), um dia após a eleição.
Além de Patrícia, outros dois repórteres que colaboraram para a reportagem, Wálter Nunes e Joana Cunha, também foram alvo de um meme falso. O outro profissional que entrou na mira de apoiadores de Bolsonaro foi o diretor-executivo do Datafolha, Mauro Paulino, que foi alvo de ameaças, no seu Messenger e em sua casa.
Ainda foram disseminadas nas redes sociais uma mensagem com conversa fictícia entre Patrícia e o coordenador da campanha de Haddad, José Sergio Gabrielli, pela qual ele teria encomendado a reportagem, e uma foto com uma mulher desconhecida abraçada a Haddad, como se fosse a jornalista.

ROUBO NA CATEDRAL


Quantas vezes, seja na imprensa escrita ou nas redes sociais tenho reclamado da ausência de qualquer política séria de preservação do patrimônio cultural e artístico da Bahia e, temo, do resto do Brasil? 



Em agosto, tive a oportunidade de fotografar o que resta da extraordinária igreja de Nossa-Senhora do Vencimento, no município de São Francisco do Conde, um dos mais ricos do Brasil. Muito pior é o desaparecimento da igreja de Nossa-Senhora da Encarnação de Passé, do século XVII, onde assisti ao enterro de um amigo em 1982. Dos altares, dos azulejos seiscentistas e do sino se tem mais rastro. 



Nos anos 90, quando o IPAC utilizou a Igreja do Passo como escritório, desapareceram 2 imensos lampadários de prata maciça, cinzelada e puxada. O fato mereceu artigo na imprensa, mas não houve o mínimo inquérito. 
Por quê?
Sejamos realistas: a Bahia despreza sua história.
O Estado é cego e surdo.
Os municípios, ignorantes e indiferentes.
O órgão responsável a nível federal atravessa invernos, primaveras, outonos e verões sem justificar a que veio.
Estou falando, sim e o dedo em riste, do IPHAN. 

Para prosseguir uma obra dentro das exigências, o Trapiche Barnabé esperou um ano e meio e só obteve o alvará pela insistência do então ministro Juca Ferreira.

O estado de calamidade do Convento de São Francisco é desesperador.

Os puxadinhos no Santo Antônio, mesmo denunciados em primeira página dos jornais, continuam crescendo pornograficamente.



Após quase quatro anos de restauração, com grandes pompas, 17 milhões de reais, arcebispo, três ministros e destaque nas televisões, a antiga igreja dos jesuítas, hoje catedral, foi reaberta ao público. 
O resultado é magnífico. Fiquei realmente deslumbrado. 

Mais entusiasmado fiquei quando soube que o precioso monumento fora dotado de 109 sensores de incêndio e de 25 câmeras para vigiar tamanho tesouro. Só lamento que estas câmeras não estivessem instaladas antes da obra iniciar. 


ANTES DA CATEDRAL DE SALVADOR
ENTRAR EM RESTAURAÇÃO...


 E DEPOIS !!!

Teriam evitado que, durante a restauração, o raríssimo sacrário do fim do século XIX fosse depenado de seus ouros e brilhantes. Quem é responsável? É provável que, como de costume, haja um destes “empurra com a barriga” e que nem a empresa, nem a igreja nem o IPHAN assumam a escandalosa displicência. 



Quanto à imagem de Santa Úrsula do século XVIII, descascada apressadamente a procura de uma pintura original inexistente, foi inteiramente repintada. Paciência. Fosse de gesso, os fiéis rezariam com o mesmo fervor. Antes de terminar, uma curiosidade: será que nestes quatro anos, não se teve tempo de mandar imprimir os recibos justificando a cobrança dos modestos R$5,00 da visitação? Por princípio recusei pagar.