segunda-feira, 28 de novembro de 2016

DAI-NOS A MÚSICA ETERNA

Luis Guilherme Pontes Tavares



Como esquecer que o cancioneiro desta terra baiana tem música e letra compostas pelos parceiros Caymmi e Jorge Amado? Que o juiz Carlos Coqueijo (1924-1988) compunha canções? Que havia Alcyvando Luz, Batatinha, Carlos Lacerda e... Ederaldo Gentil (como esquecer os versos de “O ouro e a madeira”?):





Não queria ser o mar
Me bastava a fonte
Muito menos ser a rosa
Simplesmente o espinho
Não queria ser caminho
Porém o atalho
Muito menos ser a chuva
Apenas o orvalho
Não queria ser o dia
Só a alvorada
Muito menos ser o campo
Me bastava o grão
Não queria ser a vida
Porém o momento
Muito menos ser concerto
Apenas a canção
O Ouro afunda no mar
Madeira fica por cima
Ostra nasce do lodo
Gerando pérolas finas

Foi o que foi.
Festejemos agora Luiz Caldas, Lazzo, Gerônimo e tantos outros. A música não para; é uma das trilhas sonoras da vida.
O pesquisador e escritor Luiz Américo Lisboa Júnior, que acaba de lançar, em várias capitais, a biografia de Catulo da Paixão Cearense, mais um estudo de sua lavra respeitável, estará nesta terça-feira (29.11), a partir das 14h, no IGHB, para falar a respeito de música baiana. Ele é um dos convidados para a mesa redonda “O quê que a Bahia tinha!?”, evento que será mediado pelo músico Waltinho Queiroz.
Som na caixa que o espetáculo vai começar.
Todos estão convidados. É aberto ao público e não exige inscrição.

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