PERDI O NOME DO AUTOR
(FACEBOOK)
Já tive muito ódio no coração. Odiava quando meu pai não me deixava fazer algo ou quando minha mãe me obrigava a fazer algo. Odiava o Fortaleza quando ganhava do Ceará, aliás, odiava o Fortaleza de todo modo.
Odiava meus coleguinhas de escola fazendo bullying comigo. Odiava (e ainda não aprendi a gostar de) pepino e quiabo. Odiava acordar cedo. Odiava pegar ônibus lotado. Odiava as aulas de matemática e física.
Odiava o calor do verão cearense.
E segui vida à frente exercitando o ódio mas também o amor, o afeto, a raiva, o, simplesmente, gostar ou não das coisas.
Tive a sorte de escolher o humor como recurso para expressão emocional e muitas vezes tem sido uma boa providência.
O tempo equalizou a qualidade e intensidade das emoções que experimento em relação à vida, pessoas, fatos, ideias. Mas talvez a boa conquista que a maturidade tem trazido é me calar e me afastar de ódios e odiadores!
Nenhum comentário:
Postar um comentário