As operações suspeitas da Odebrecht em Angola
Para a Lava Jato, a Odebrecht distribuiu dinheiro em troca de financiamento do BNDES para obras. Segundo os investigadores, o ex-ministro Antonio Palocci lucrou US$ 50 milhões com a empreitada
ACORDO
O presidente de Angola, José Eduardo dos Santos. O Brasil financiou obras no país e a Odebrecht distribuiu a propina (Foto: Alejandro Ernesto/EFE)
O presidente de Angola, José Eduardo dos Santos. O Brasil financiou obras no país e a Odebrecht distribuiu a propina (Foto: Alejandro Ernesto/EFE)
O então presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, em 23 de junho de 2010, diante de um grupo restrito de petistas e empresários amigos no Palácio do Planalto. Assinaram uma “declaração de parceria estratégica”, feita pelo Itamaraty, que previa uma série de cooperações entre os dois países. Lula elogiou, entre outras coisas, os “avanços democráticos” no país africano – que tem o mesmo presidente ditador há 37 anos. Segundo a força-tarefa da Lava Jato, por trás do verniz do protocolo diplomático, corria um acerto mais mundano para beneficiar a Odebrecht, o PT, o governo de Angola e desferir um golpe nos cofres do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
E, PARA ALIVIAR O AMBIENTE...
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