PT abandonado: até Vaccarezza arruma novo partido visando apoiar Michel Temer
O ex-deputado Cândido Vaccarezza tem um currículo e tanto. Era do PT. Saiu para apoiar Celso Russomanno na campanha para prefeitura de São Paulo. Depois, foi acusado de receber R$ 500 mil de propina pela Lava Jato.
Agora, continuando sua carreira cheia de escolhas não republicanas, na última quinta-feira (22/12), já assumiu o comando do PTdoB em São Paulo, para apoiar Michel Temer na Presidência da República. A ideia é rebatizar o PTdoB para “Nova Democracia”. Além disso, também pretende alterar o número da sigla, que hoje é 70.
Em paralelo, Vaccarezza articula junto a deputados e parlamentares para atrair novos afiliados ao partido. Apesar de já terem fortes indícios nos bastidores de que seu alvo são petistas descontentes, ele nega e diz não ter nem “peso para isso”. “Não queremos ser o PT 2, não quero fazer contraponto ao PT”, disse. Ainda com essa ideia em mente, a mudança do nome da sigla será para afastar ideia de que seja desdobramento do PT, afirma.
O ex-deputado de aspirações suspeitas foi líder na Câmara dos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, e também secretário-geral do PT. Ignorando totalmente seu passado sombrio, defende que o partido deve “fazer parte da base do governo Temer e puxá-lo para avançar para o lado do povo”. Vaccarezza foi acusado pelo ex-senador Sérgio Machado de receber R$ 500 mil do PT em propina.
Desde o impeachment de Dilma, a delirante, defendia que não havia golpe em curso no país, e que a presidente era a responsável pelo distanciamento com o PMDB. Vaccarezza diz ter apoio de ministros de Michel Temer.
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