Rafael Casé·
Um serviço que deveria ser uma opção para o passageiro, com transporte mais confortável a preços justos degringolou totalmente. A decisão de não mostrar o multiplicador de preço da tarifa na hora do pedido da corrida (preço dinâmico) tem extorquido dinheiro dos passageiros.
Minha filha foi cobrada em 121 reais numa corrida do Cosme Velho ao Humaitá, quando no momento do pedido o aplicativo indicava que o preço máximo seria de 19 reais. Quando cobrada, a administradora do serviço alegou que no momento do pedido o multiplicador era de 3,8.
Ninguém pegaria um Uber com esse multiplicador.
Daí esconderem.
Depois de três e-mails e ameaças de entrar no Juizado de Pequenas causas, decidiram ressarcir metade do valor. Mas mesmo assim a corrida ficou quase três vezes mais cara que o preço máximo estipulado.
Parece aquele esquema: se colar, colou.
Aqui nas redes sociais cada vez mais aparecem casos semelhantes. Hoje li um post em que estavam supostas mensagens de "uberistas" se regozijando do tal multiplicador e da cara de otário dos passageiros ao saberem do valor final. Algumas dessas mensagens falavam até de um golpe para subir a tarifa: deixar os celulares desligados o maior tempo possível para que a oferta seja bem menor que a demanda.
Se isso é verdade, não sei, mas que algo está errado, está.
Aqui em casa já está decretado, nada de UBER até que esse processo seja revertido e volte à normalidade, com clareza de informações e preço justo.
Difícil algo funcionar por aqui. Parece que sempre tem gente querendo ganhar mais do que deve.
Tá dureza!
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