A Lenda do
homem de sapatos prateados questiona a noção de pertença
cultural e
o empredimento da doença psiquica no exemplo de um processo de cura
pelo
Candomblé.
Baseado na
experiencia do autor Franco-brasileiro alcançado de sintoma bipolar,
esse trabalho
está baseada em depoimentos de afros-decendentes da diáspora
Africana
no Brasil e sobre, fotos e documentos, da vida de Pierre Verger para
analizar o
processo de busca/construção identitaria.
Também,
«seu campo» (aquele do autor) se tornou uma solução de vida a um mal
estar
que começou a ser muito opressivo no seu dia a dia na França, porque viver
longe
do Brasil era insuportável para si mesmo. O Candomblé é aquêle que
tinha
chegado a estudar em Salvador da Bahia hoje se impõe a ele como uma
maneira de escapar aos mecanismos de
aculturações da sua propria trajetoria de
vida.
Enfim,
nesse trabalho o pesquisador, encontra
suas ferramentas a sua disposição,
ligado
a sua disciplina universitária, tenta mostrar um caminho de fé na base de um
diálogo
do sincretismo religioso entre o Catolicismo e o Candomblé.
Dessa
forma, Ele conseguirá repor sentido na sua nova fé nascendo, pespectiva
não
mais téologica, mas em um sentido psicanálitico e etnográfico com o depoimento
de uma historia de vida respondendo a uma
problemática individual.
Em um
formato pouco acadêmico, do fato da riqueza do seu campo, essa pesquisa de
antrópologia urbana levanta
preciosos esclarecimentos sobre as religiões afro-brasileiras e sobre as relações
raciais, como também nas areas da Sociologia da Saúde.
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