quinta-feira, 31 de março de 2022

AIMEZ-VOUS BRAHMS?



Wiegenlied (em português Canção de Ninar) de Johannes Brahms é a Op. 49, nº 4, originalmente escrito para voz e piano, publicado em 1868.

Composição e estréia

A canção de ninar foi dedicada à amiga de Brahms, Bertha Faber, por ocasião do nascimento de seu segundo filho. 

Brahms tinha sido apaixonado por ela em sua juventude e construiu a melodia do "Wiegenlied" para sugerir, como uma contra-melodia oculta, uma música que ela costumava cantar para ele.

 A canção de ninar foi realizada pela primeira vez em público em 22 de dezembro de 1869 em Viena por Louise Dustmann (cantora) e Clara Schumann (piano).

Melodia


\relative g'
{\set Staff.midiInstrument = #"flute" \key es \major \time 3/4 \autoBeamOff
    \partial 4 g8 g | bes4. g8 g4 | bes r g8[_( bes)] | es4 d4. c8 | c4( bes) f8[_( g)] |aes4 f f8[_( g)] | aes4 r f8[_( aes)] | d[_( c)] bes4 d | es r es,8 es | es'2 c8 aes | bes2 g8 es | aes4 bes c | \appoggiatura g8 bes2 es,8 es | es'2 c8 aes | bes2 g8 es | \afterGrace aes4( { bes16[ aes]) } g4 f | es2 \bar "|."
}
\addlyrics {
Gu -- ten A -- bend, gut' Nacht,
mit Ro -- sen be -- dacht,
mit Näg -- lein be -- steckt,
schlupf un -- ter die Deck':
Mor -- gen früh, wenn Gott will,
wirst du wie -- der ge -- weckt,
mor -- gen früh, wenn Gott will,
wirst du wie -- der ge -- weckt.
}

A ARQUITETURA NÃO LINEAR DE ZAHA HADID

 

A arquitetura não linear de Zaha Hadid

por Saulo Mileti

No final da década de 80 surgia um movimento pós-moderno caracterizado pelo desenvolvimento de uma arquitetura não linear, funcional e extremamente inteligente. Uma linha de raciocínio focada na fragmentação de elementos e estruturas, distorcendo por completo a maior parte dos princípios dessa ciência. Um caos controlado, imprevisível, estimulante e inspirador. Neste ousado cenário está o trabalho de Zaha Hadid.


Nascida em Badgá, Zaha estudou matemática na AUB, em Beirute, e depois foi direto para a Architectural Association de Londres (onde mais tarde se tornaria professora). Vencedora de diversos concursos internacionais, alguns de seus notórios projetos nunca chegaram a ser construídos, como o The Peak Club (Hong Kong, 1983) e a Cardiff Bay Opera House (Wales, 1994).

Grande parte da obra de Zaha é conceitual e nunca saiu do papel. O que não diminui sua influência no mundo: a arquiteta já foi eleita pela Forbes como a #69 do “The World’s 100 Most Powerful Women”; indicada pela Time como a “Influential Thinker” de 2010; apontada como #42 do “The World’s 50 Most Influential” pela The British.

Mas como sabemos, não dá pra viver exclusivamente de projetos no papel. E entre os projetos desenvolvidos (e construídos) pelo Zaha Hadid Architects (escritório da moça em Londres, com mais de 350 funcionários), estão alguns trabalhos impressionantes, como a Puente Pabellón (Zaragoza), a Pista de Ski Bergisel (Innsbruck), a Vitra (Weil am Rhein) e o Centro de Arte Contemporânea (Ohio).

Outras criações curiosas (algumas são até fáceis de encontrar para quem quiser comprar) são produtos do nosso cotidiano, como torneiras, sofás, luminárias, sandálias (sim, meninas, é da Melissa) ou mesmo uma mesa de jantar do tipo “Minority Report”. :)


SALVADOR 1933


 

quarta-feira, 30 de março de 2022

DEZ CURIOSIDADES SOBRE SALVADOR

 


Plano inclinado na Barra? 10 curiosidades históricas dos bairros de Salvador

São histórias curiosas e que podem ser novidades mesmo para quem nasceu e sempre morou aqui

Que Salvador tem bairros que exalam história, não é novidade para ninguém. Mas nem todo mundo sabe que qualquer passeio por aqui pode revelar causos, contos e até lendas de quase cinco séculos desde a sua fundação. Não se trata só do Centro Histórico - e nem mesmo o Centro Histórico tem apenas os fatos mais conhecidos a contar. 

“Salvador, como cidade, é um lugar de memória”, diz o historiador Daniel Rebouças, doutor em História pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). “Muitas ruas, muitos lugares têm camadas de memória e cada vez mais a gente vai descobrindo, tornando a cidade mais importante. Por isso, é muito importante a preservação do patrimônio”, acrescenta. 

 Se você passou os últimos dois anos enfiada ou enfiado em casa e não sabe por onde voltar a explorar a cidade, o CORREIO preparou um guia com 10 bairros de Salvador com histórias curiosas ou nem tão conhecidas assim, mesmo por quem nasceu e sempre morou aqui. 

Assim, na sua próxima visita a essas localidades, seja para desbravar com calma ou se simplesmente estiver vendo rapidinho da janela do carro ou do ônibus, pode lembrar que aquele bairro pode não ter só uma paisagem bonita, mas também uma bagagem cultural de fazer inveja. 

Confira a lista completa 

1. Barra

Hoje é possível chegar à Barra de diversas formas: de ônibus, de carro, de bike, a pé. Mas, no século passado, o bairro tinha outro transporte para visitantes e moradores: um plano inclinado que começava na região onde atualmente fica a Perini, na Avenida Princesa Isabel, e seguia até a região do Porto. Toda a ladeira funcionava como o plano inclinado. 

Ali, havia um bonde puxado por burros que vinham da Vitória até o local do Hospital Português.

O Plano Inclinado da Barra percorria a via onde hoje fica a Avenida Princesa Isabel (Foto: Guilherme Gaensly/Acervo Ubaldo Senna Filho)

“A empresa era a Transportes Urbanos, a mesma dona do Elevador Lacerda. Eles encaixavam os animais nesse sistema de plano inclinado e o bonde descia na gravidade. Tinham os freios que eram sacos de areia e eles só iam parar mais ou menos onde é aquele hotel”, explica o historiador Daniel Rebouças, referindo-se à região do Porto da Barra. 

O plano inclinado foi inaugurado por volta de 1881 e teria funcionado por cerca de 20 anos. “Não durou muito porque o sistema era precário e os moradores não gostavam muito. Eram dois trilhos de madeira para descer com muita coragem”, acrescenta.

Ficha técnica
Nome do lugar: Barra 
Onde fica: Barra 
Quanto custa: Gratuito
Em que área da cidade fica: Região Barra 
Melhor horário para visitar: Qualquer horário
Quanto tempo precisa para visitar: Livre

2. Bonfim

O passeio pelo Bonfim já é tradicional, mas pouca gente sabe que, por baixo do chão daquela região, ainda existem os trilhos do que foi o segundo bonde elétrico do Brasil. “Salvador foi quase pioneira no bonde elétrico, que ficava ali em Roma”, diz o historiador Daniel Rebouças. 

Ali, já existia uma empresa de bondes antiga chamada Veículos Econômicos. Um dos sócios era Antônio Francisco de Brandão, que começou a fazer uma articulação com a Siemens, multinacional de origem alemã. Na época, a empresa vinha construindo bondes na América Latina. Foi assim que, em 1887, foi fundada a Companhia de Carris Elétricos, a segunda do país no ramo de bondes elétricos. 

O Bonfim teve o segundo bonde elétrico do Brasil (Fotos: Marina Silva/CORREIO e Autor não identificado/Acervo Siemens Museum)

“Além do bonde elétrico, tinha também uma espécie de delivery. Se você estava na calçada e queria mandar um material para o Mercado Modelo, ao invés de contratar carroça ou o bonde, a Siemens tinha também carros movidos a eletricidade, como um Uber mercadoria raiz”, cita o historiador Daniel Rebouças. 

MAIS:

https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/plano-inclinado-na-barra-10-curiosidades-historicas-dos-bairros-de-salvador/ 

 

RUA DOS PERDÕES

Uma empresária acaba de descobrir o bairro de Santo Antônio. Existe há alguns séculos, mas virou moda nestes dez últimos anos. No embalo, ela imaginou trocar o nome da Rua dos Perdões para Beco do Santo Antônio, demostrando pouco entender de nomenclatura histórica.

Na primeira metade do século passado, os governos encontraram na mudança das apelações de ruas, praças e até cidades, uma forma de homenagear figuras, a maioria hoje esquecidas. O Largo do Pelourinho virou José de Alencar, que era a favor da escravidão. De Dois de julho o aeroporto mudou para o nome do filho de um governador e até hoje governo nenhum – nem da oposição - ousou devolver o título original. Em contrapartida o bom senso trocou a avenida “Rouba, mas faz’ para o mais nobre Milton Santos.

Nos anos 90, o município decidiu reabilitar o nome original dos logradouros, as antigas apelações sendo parte indissociável do patrimônio histórico. Quem ousaria trocar a “Rua do Tira-Chapéu”, “...dos Carvões”; “...dos Ossos”, “... das Laranjeiras”, a ”Ladeira do Baluarte”, “... da Poeira”, “... da Preguiça”, “...da Água Brusca”? E “Lagoa do Abaeté” substituído por “Monte Santo”?!!

Infelizmente, a burocracia não resolveu o mais incômodo: eliminar de vez os rebarbativos nomes oportunistas para tornar a usar os tradicionais. A Rua Direita de Santo Antônio continua, em muita papelada oficial, sendo Joaquim Távora. Como se não bastasse, cada casa ostenta dois números: o antigo e o novo. Podem adivinhar as cartas e cobranças que são extraviadas, as encomendas que nunca chegam, os convidados que ficam zanzando durante horas e os táxis que abandonam a corrida.

Até em Paris tentou-se a esperteza: reverenciar o general De Gaulle na Place que era de l´Étoile, onde se encontra o Arco do Triunfo. Não vingou. Continua sendo Étoile, a não ser no metrô onde se pode ler “Étoile-Charles De Gaulle”.

Existe uma poesia pujante nas antigas apelações. Em janeiro fui passear durante uns dias por Sergipe e Alagoas. Além do imenso prazer de descobrir pequenas joias bem escondidas, olhando os mapas, me deixei seduzir por um rosário de títulos. Citarei somente alguns: Ilha do Ferro, Pão de Açúcar, Olho D´Água Grande, Coité do Noia, Porto Real do Colégio, Lagoa da Canoa, Olho D´Água das Flores, Ouro Branco, Maravilha, Girau do Ponciano, Ilha das Flores, Areia Branca, Riachão do Dantas, Itaperanga d´Ajuda, Lagarto... Augusto dos Anjos e João Cabral de Mello Neto que se cuidem!

Assim que vamos pedir a dinâmica senhora para deixar em paz os nomes do centro histórico. Terá com certeza assuntos muito mais prementes a resolver, como, por exemplo, o estacionamento das limusines dos fregueses e a segurança nesta muito estreita rua que não é nenhuma Champs-Élysées.

Dimitri Ganzelevitch                                                                                                                A Tarde, sábado 2 de abril 2022

A SONG FOR YOU





Donny Hathaway (Chicago, 1 de outubro de 1945 - Nova Iorque, 13 de janeiro de 1979) foi um cantor e compositor norte-americano de soul., gospel e jazz

Tem como maiores sucessos as músicas "A Song for You", "Jealous Guy", "For All We Know" e "The Closer I Get to You".

Hathaway teve seu primeiro contrato profissional com a gravadora Atlantic Records em 1969, gravando seu primeiro single "The Ghetto, Part I". 

No início dos anos 70, era considerado uma nova sensação na soul music. Na sua curta carreira lançou quatro álbuns de estúdio, sendo o primeiro "Everything is everything" em 1970.

No ano de 1973 foi diagnosticado com esquizofrenia paranoica, sofrendo de fases de depressão desde os anos 60. Donny suicidou-se em 1979, perto do seu quarto de hotel, no Essex House Hotel em Nova York.

Gravou com Roberta Flack a música "The Closer I Get to You e as ótimas "You Are My Heaven" e "Back Together Again".

Considerado um dos grandes nomes da soul music americana, foi homenageado com álbuns especiais após seu falecimento, sendo influência artística e musical para as novas gerações.

SCHUBERT? VAI GOSTAR!



O Trio No. 2 em Mi bemol maior para piano, violino e violoncelo, D. 929, foi uma das últimas composições concluídas por Franz Schubert, datada de novembro de 1827


Um trio de Schubert atravessou o mundo da música como um cometa furioso no céu. (Schumann)

Schubert escreveu dois trios para piano e cordas no fim de sua vida. Schumann comparou os dois, em uma linguagem que hoje não seria considerada politicamente correta: “O Trio nº 2, Op. 100, é cheio de energia, masculino e dramático, enquanto o primeiro, Op. 99, é passivo, lírico e feminino”.

O primeiro movimento do Op. 100, Allegro, começa em um vigoroso uníssono; já o segundo tema é tipicamente schubertiano, tranquilo, com notas repetidas pelos três instrumentos.

Diz-se que o segundo movimento, Andante com Moto, é baseado em uma canção folclórica sueca, O pôr do sol. O tema tem um acompanhamento sombrio, em forma de marcha, intercalado por belas passagens líricas. Seu caráter encantatório foi explorado no filme Barry Lyndon, de Stanley Kubrick.

Scherzo, marcado sempre piano, começa com repetições em cânon (imitação) das cordas com o piano. Seu ritmo muito marcado é o de uma dança camponesa.

O tema do último movimento, Allegro Moderato, lembra a música dos cafés vienenses. Seguem-se passagens misteriosas e então, em um lance de gênio, volta o tema do Andante, o que dá unidade à obra.

Schubert escreveu: “Esta obra não é dedicada a ninguém, exceto àqueles que achem prazer nela”.

UM ESCRAVO TALENTOSO

 2020 Estados Unidos

Um objeto está sendo vendido num leilão de arte. Muitos são

 os interessados.


Não se trata de um quadro do Van Gogh ou Rubens, mas de

 um jarro de cerâmica. A peça, executada no século XIX por

 David Drake, um escravo com apelido de “O Poteiro”, é

 grande, bela e de alto nível técnico.


Drake trabalhava suas peças à mão, passando depois um


 verniz para dar brilho. Como em certas cerâmicas


 tradicionais


 do Japão, não hesita em deixar irregularidades.


Na Carolina do Sul, sua virtuosidade é famosa. Muitos vêm


 admirar seu “toque mágico”.



Naquela época muitos escravos trabalhavam nas fábricas de


 produção de cerâmica. 



Mas se o Dave fascina os museus é porque ele é o único a


 assinar suas peças. E mais: ele chega a escrever poemas


 com muito espírito na borda dos potes. Ato muito arriscado,


 já que os escravos são proibidos de ler ou escrever.


Estudantes negros proibidos de entrar na escola


 Poderiam pensar em revolta. Portanto, para o artista, assinar


 e escrever poesias é um ato de resistência.


Por meias-palavras, David Drake evoca o sofrimento de sua


 condição. “Me pergunto, onde desapareceram todos meus


 amigos”. Ele conclui, porém, “Amizade para todos e para


 todas as nações”.




O artista teve razão em não desesperar. Chega a abolição da


 escravatura e termina sua vida liberado de suas correntes.


 Deixou uma vasta obra com poemas que testemunham de


 sua coragem. Hoje, objeto de desejo dos museus.

ASCENSÃO E DECADÊNCIA

Conheça Os Empreendedores Brasileiros Que Acabaram Sem Nada



 https://trc.taboola.com/vortexmag/log/3/click?pi=%2F15-dos-melhores-locais-para-visitar-em-oviedo-espanha&ri=0b0d4ebf0acd3280902e5e1fcfce9d50&sd=v2_914dd96d221144e30358c8415a633658_cdc38d58-f7d0-475e-a203-c4e7529cd9de-tuct8c89e6e_1648636857_1648636857_CNawjgYQkPBPGOKdodP9LyABKAMwHzjb1AdA64cQSMqq2gNQpdIEWABgoB9o5JrF-fLCrppwcAA&ui=cdc38d58-f7d0-475e-a203-c4e7529cd9de-tuct8c89e6e&it=text&ii=~~V1~~5808903974715299690~~TrXAjPwU6Jc_UlKbOThJbiwVegZS19BuMe25Tw9wRNAndpXq_nTToVci-tV_1bYyPVPbFHdycXfyr1VxmozLcV7JbGFbjtizQN29Zpin8p1JlawpbYFtoRw_FVSAoDPy8yoVX_ZV1DUzrU9mgEqIxVpt34vkyVLCqQj-j_6Ik-WFwt9_72reDSrMsTKuuUo5v3KZnUas0Sb2xPlF_5OFwWj3eFnH1l3FTB50pgVtIZce2VSe1qD68YkAfK9BxxRUl_RymWeOCP0buhhBB0-qmk0vDGrsdo1gtYEVN58eQO7P4QuU0mMUKDz2gSZm-nTs&pt=text&li=rbox-t2v&sig=a6d9906b7eab3258529596ca7d67374087e93c84de7f&redir=https%3A%2F%2Fwww.desafiomundial.com%2Fconheca-os-empreendedores-brasileiros-que-acabaram-sem-nada%2F%3Futm_source%3Dtb%26utm_medium%3Dvortexmag-tb%26utm_content%3D3032286931%26utm_campaign%3D12549569-tb%26utm_cpc%3Dxpxc7ZO8R2eQE7iW09qFqs-FWwooXsHWjZrnHmT8FH4%3D%26tblci%3DGiCpUjLxHPCR3ScoY0F_H9D3qX2v2yXQAE67ogf8_5bn8yD9lkso3M3ojP7O3Mdj&vi=1648636743394&p=desafiomundialcom-d-sc&r=51&lti=deflated&ppb=CKwD&cpb=EhIyMDIyMDMzMC0yLVJFTEVBU0UYASCc__________8BKhl1cy50YWJvb2xhc3luZGljYXRpb24uY29tMgh0cmMxMDI1NTiAoNj-C0Db1AdI64cQUMqq2gNYpdIEYwjNJhCMNBgwZGMI3v__________ARDe__________8BGCJkYwj-FhCKIBgTZGMI1xYQ1R8YI2RjCNIDEOAGGAhkYwiWFBCZHBgYZGMI-xkQnCYYCWRjCPQUEJ4dGB9kYwikJxCKNRgvZHgBgAECiAHC6uTGAZABHA

OS PASTORES DO MINISTÉRIO


 

RÚSSIA >< USA

 


Isto provavelmente precisa de ser partilhado para nos lembrar a todos.

Para quem acha que a Rússia está do outro lado do mundo... Fica a aproximadamente 55 milhas de nós no ponto estreito do Estreito de Bering.
No entanto, na massa de água entre o Alasca e a Rússia, conhecida como o Estreito de Bering, existem duas pequenas ilhas conhecidas como Diomede Grande e Pequena Diomede. Interessante o suficiente, a Big Diomede é propriedade da Rússia enquanto a Little Diomede pertence aos EUA.
O trecho de água entre estas duas ilhas tem apenas cerca de 2,5 milhas de largura e, na verdade, congela durante o inverno para que pudesses tecnicamente caminhar dos EUA para a Rússia neste gelo marinho sazonal.

terça-feira, 29 de março de 2022

DA PRAIA DO BURACÃO

 CARTA ABERTA 

Aos Moradores da cidade de Salvador, em 29 de março de 2022. 

Aos Senhores Vereadores, representantes do povo de Salvador,  

Ao Prefeito do Município de Salvador, Sr. Bruno Reis, 

Ao Secretário Desenvolvimento Urbano, Sr. João Xavier Nunes Filho,  

Ao Superintendente de Trânsito de Salvador, Marcos Vinícius Passos Raimundo

A SAGA DOS MORADORES DA PRAIA DO BURACÃO E O ALVARÁ DA CASA 180  

A história é longa e muito movimentada. Pode parecer uma fábula, uma lenda, mas é uma  narrativa recheada de realidade do que parece ser a “promoção planejada da desordem urbana” em  Salvador, capitaneada pelo poder público municipal, cuja visão transforma a cidade num privilegiado  balcão de negócios,  

A localidade da Praia do Buracão, fica no Rio Vermelho, nesta capital que ora celebra 473 anos. Uma cidade fundada aos caprichos do traçado das ideias e dos ideais renascentistas para ser capital do  Brasil, que cresceu e produziu várias localizações para abrigar seus habitantes e atividades. Esse sítio surge delineado a partir de uma via transversal da rua Marques de Monte Santo, e se desenvolve na  

direção à praia do mesmo nome. Seguindo um traçado cuja representação estilizada assemelhasse a de  um ípsilon, com 135 m de tramo inicial que depois se abre em 173m de extensão, configurando a rua  Barro Vermelho e a outra perna, com 75m, a rua do Mirante, ambas ruas locais, sem saída. 

Ao longo da extensão desseslogradouros foi implantado um loteamento, hoje ocupado por 350  domicílios distribuídos em onze condomínios de apartamento e casas uni residenciais. Todos pagadores  de impostos municipais e, como cidadãos de Salvador, deveriam estar protegidos pelos direitos  metaindividuais, cujos princípios fixam a dignidade das pessoas na busca de valores urbanos para uma  sociedade mais justa e solidária, pelos interesses coletivos e interesses difusos ligados por circunstancias  de fato que passaram a serem reconhecidos como Direito à Cidade. Então, o que se espera é uma “cidade cuidadora”, mas hoje vivenciamos o contrário. 

Uma saga tem como base a ficção e feitos heroicos. A ficção se configura em uma Secretária de  Desenvolvimento Urbano (SEDUR) e uma Superintendência de Trânsito (TRANSALVADOR), de uma  cidade com 473 anos, que revelam uníssonas em ignorar que deveriam propiciar aos seus cidadãos um  ambiente urbano equilibrado, sadio e adequado. E mais, parecem ignorar que o poder público não  deveria transformar uma cidade singular, como Salvador, em uma “cidade genérica” movida pela  disputa de localizações e avessa a princípios civilizatórios, como direito à vida urbana e ao sossego.  

No final do inverno de 2021, os moradores da Praia do Buracão, foram surpreendidos, na  serenidade do seu cotidiano, com o andamento de uma demolição no imóvel de número 180. Uma obra  que acontecia sem o licenciamento municipal e sem a identificação de um responsável técnico pela  intervenção. Isto despertou a curiosidade e preocupação do que estava acontecendo nesse imóvel.  

Começando a primavera do mesmo ano, os moradores da Praia do Buracão manifestaram suas  inquietações, através de um abaixo assinado – endossado pelos síndicos dos 11 condomínios – e protocolado junto a Secretária de Desenvolvimento Urbano do Município de Salvador (SEDUR), buscando informações sobre o efetivo licenciamento de obras e as novas atividades a serem ali  abrigadas. No que pese a falta de informação da SEDUR, foi identificado que transitava um pedido de  licenciamento para “reformas gerais e/ou reforma” que implicava, também, na mudança do uso  residencial do imóvel nº 180, para abrigar atividades de comércio de bebidas, restaurante e entretenimento/festas.  

Os residentes da Praia do Buracão já conhecem o que isto significa pois padecem com a  instalação de um polo gerador de tráfego, de ruído e de intranquilidade, com o Blue Comércio de  Alimentos e Bebidas Ltda (que funciona protegido por uma liminar) que promove toda sorte de celebração e de abusos ao cotidiano dos moradores, criando obstáculos à livre circulação de veículos e  ruídos que comprometem a sua qualidade de vida. 

Esses são fatos objetivos de fácil observação empírica que poderiam subsidiar a SEDUR e a  TRANSALVADOR sobre os impactos negativos advindos da concessão de licença para o funcionamento  do negócio de venda de comida, bebidas, com entretenimento e uso da praia, como o que está sendo  proposto pela empresa PRINCIPOTE SSA LTDA – vinculada ao grupo San Sebastian e cujos proprietários  exploram o ramo de boates, discotecas, danceterias, salões de dança e festas –, para funcionar na casa  180, da rua Barro Vermelho, na Praia do Buracão. 

As suas expensas, os moradores financiaram a elaboração de um Parecer Técnico de Impacto  de Trânsito nos logradouros considerados, que foi colocado à disposição do poder público e protocolaram junto a SEDUR e a TRANSALVADOR. Esse Parecer demonstrou, de maneira insofismável, as externalidades negativas advindas do inusitado bar/restaurante/casa de espetáculo cuja designação,  conforme divulgado, evocará o berço da democracia e da cidadania, com estilo grego!  

Os moradores cumpriram uma verdadeira jornada cidadã no sentido de fornecer elementos à  SEDUR/TRANSALVADOR, de modo a que cumprisse com o compromisso de garantir um ambiente  urbano equilibrado e harmônico, sem sucumbir à proteção de interesses individuais. A instalação do  empreendimento em pauta está desvinculada dos princípios básicos da função social da propriedade,  da dignidade dos moradores e remete ao coletivo o ônus de suas incomodidades.  

O périplo dos moradores aos órgãos da administração municipal, lamentavelmente, confirmou  a pouca importância da Prefeitura na proteção da ordem social, ao conceder o Alvará para “ampliação  e reforma” da casa 180. Optou pelo risco na estratégia deletéria ao instrumentalizar o uso incompatível  do ponto de vista da ocupação do solo, ao permitir em área essencialmente residencial e de acesso  limitado, a implantação de uma atividade comercial que agravará os conflitos já comuns, com a  presença constante de TRANSALVADOR e de policiais. Ao provocar um calculável colapso de circulação  e acirramento dos conflitos de vizinhanças, também contraria o que seria o papel da gestão municipal,  de buscar minimizar as tensões e garantir um ambiente urbano equilibrado, por fim, o de proporcionar  aos seus habitantes uma vida urbana com qualidade. 

A inobservância da função social da cidade atinge os seus moradores e gera implicações à  própria máquina pública com gastos e prejuízos pois terá que intervir para resolver a disfuncionalidade  gerada por ela mesma ao produzir, por exemplo, o colapso do trânsito com o licenciamento de um  empreendimento/atividade, polo gerador de trânsito numa rua local e sem saída. E o mais grave, sem a anuência do órgão de trânsito do próprio município, conforme preconiza o Código Brasileiro de  Trânsito. Era de se esperar que, no mínimo, a SEDUR e a TRANSALVADOR avaliassem o Estudo que foi  apresentado pelos moradores que fornece todos os subsídios para prognosticar os desdobramentos  que a inserção perversa desencadeará no ordenamento do ambiente urbano.  

A ordem urbana não pode ser apropriada por indivíduos que fanfarreando ligações e  intimidades com as esferas do poder, capturam os órgãos de gestão pública submetendo assim, a  política urbana à práticas circunstanciais, alicerçadas na provisoriedade, que o fazem mesmo  ameaçando a estabilidade da ordem urbanística, lograr benefícios individuais em detrimento dos  interesses que regem a ordem pública em prol do bem coletivo, da segurança, do equilíbrio ambiental  e do bem estar dos cidadão de uma Metrópole de 473 anos. 

COMISSÃO DE MORADORES DA PRAIA DO BURACÃO


DEPOIS DA COVID-19

 Franklin Maxado

 

   Quando a covid-19 passar, vai ter muita gente com orelha de abano
devido ao uso  de máscaras. Também , muitos perderam o costume de sair às ruas  e ficaram viciados em   “delivery”, Internet e telefone celular como se o mundo fosse só virtual, desenvolvendo um individualismo que até chega ao sexual.

   Ainda não sei o que serão da arte e dos artistas.  Estes são os mais prejudicados pelos confinamentos, pois ficam privados de se apresentarem publicamente pelas recomendações  de se evitar aglomerações.

   É um golpe muito forte para violeiros,  forrozeiros, poetas declamadores e artistas  que não  querem depender de projetos e de auxílios do governo a fim de  se conservarem independentes, dizendo o que querem.

  A arte vira decoração de ambiente.  Enfeite de festas e fundo musical  para discursos.

Para completar, tem o telefone celular dando notícias e fazendo representações artísticas  a custo zero ( embora se tenha de comprar  o aparelho e pagar os créditos além da conta de energia).

   Isto tudo fazendo o povo a não pensar e a consumir o feito e aprovado, proporcionando um comodismo mental que  está  gerando o  costume  de receber tudo pronto. Mastigado.

     Quem não tinha   o costume de ler, não vai atentar para isso. E, quem tem, não investiga as “fake news” ,consumindo sem indagar uma mentira. Ou, sem se dar conta que aquilo é uma  inverdade.

   Não sei se estamos involuíndo. Talvez, caminhando para uma involução de cérebro atrofiado  e de sexualidade animalesca.

   Quem viver, verá, muito embora não  mais pense sobre o sucedido.

OBS: dia 09 de abril (sábado) a Associação do Mercado de Arte Popular quer  me homenagear e a Literatura de Cordel. Fico grato e estarei lá ao vivo e a cores para abraçar os amigos, leitores e admiradores. Devo lançar o novo folheto  AINDA QUERO VER ALEMANHA TOMAR UM GOL DE BUNDA !