Franklin Maxado
devido ao uso de máscaras. Também , muitos perderam o costume de sair às ruas e ficaram viciados em “delivery”, Internet e telefone celular como se o mundo fosse só virtual, desenvolvendo um individualismo que até chega ao sexual.
Ainda não sei o que
serão da arte e dos artistas. Estes são
os mais prejudicados pelos confinamentos, pois ficam privados de se
apresentarem publicamente pelas recomendações
de se evitar aglomerações.
É um golpe muito
forte para violeiros, forrozeiros,
poetas declamadores e artistas que
não querem depender de projetos e de
auxílios do governo a fim de se
conservarem independentes, dizendo o que querem.
A arte vira
decoração de ambiente. Enfeite de festas
e fundo musical para discursos.
Para completar, tem o telefone celular dando notícias e
fazendo representações artísticas a
custo zero ( embora se tenha de comprar
o aparelho e pagar os créditos além da conta de energia).
Isto tudo fazendo o
povo a não pensar e a consumir o feito e aprovado, proporcionando um comodismo
mental que está gerando o
costume de receber tudo pronto.
Mastigado.
Quem não tinha o costume de ler, não vai atentar
para isso. E, quem tem, não investiga as “fake news” ,consumindo sem indagar
uma mentira. Ou, sem se dar conta que aquilo é uma inverdade.
Não sei se estamos
involuíndo. Talvez, caminhando para uma involução de cérebro atrofiado e de sexualidade animalesca.
Quem viver, verá,
muito embora não mais pense sobre o
sucedido.
OBS: dia 09 de abril (sábado) a Associação do Mercado de
Arte Popular quer me homenagear e a
Literatura de Cordel. Fico grato e estarei lá ao vivo e a cores para abraçar os
amigos, leitores e admiradores. Devo lançar o novo folheto AINDA QUERO VER ALEMANHA TOMAR UM GOL DE
BUNDA !
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