Igreja Paroquial de Válega
A igreja de Válega é conhecida pela sua fachada única, com azulejos de múltiplas cores, tornando-se particularmente bela ao pôr-do-sol, quando os azulejos refletem a luz.
O templo esteve em mãos privadas até 1150, passando depois para o patronato do Mosteiro de São Pedro da Ferreira e, mais tarde, foi propriedade do Bispo e da Sé Catedral do Porto. Esta igreja encontra-se na atual posição desde meados do século XVIII.
Igreja Matriz de Cortegaça
De seu nome completo Igreja Matriz de Santa Marinha de Cortegaça, está situada na vila e freguesia de Cortegaça, no concelho de Ovar.
referência documental mais antiga a esta belíssima igreja encontra-se num testamento de 1163, em que Garcia Gonçalves lega ao Mosteiro de Grijó o seu direito de padroado sobre este templo, que hoje se destaca das demais igrejas pela sua colorida fachada.
CAMPO DE SANTA CLARA, 124-126
ALFAMA
Esta é provavelmente a mais bela fachada de azulejos em Lisboa. Encontra-se perto do Panteão Nacional onde se realiza a Feira da Ladra, e data de 1860. Criada ao gosto romântico da época, de inspiração barroca, usa o azul, o amarelo e o branco para representar bustos e molduras imitando mármore.
O interior do edifício é hoje ocupado por um dos mais belos alojamentos turísticos da cidade, a Casa dell'Arte Club House.
LARGO RAFAEL BORDALO PINHEIRO
CHIADO
Este é o edifício de azulejos mais fotografado da cidade, pois encontra-se mesmo no centro, no Chiado. Data de 1863 e é completamente forrado com azulejos amarelos e laranja, retratando imagens mitológicas que representam a Terra, Água, Ciência, Agricultura, Comércio e Indústria. No topo vê-se uma estrela com o olho da Providência.
FÁBRICA VIÚVA LAMEGO (INTENDENTE)
LARGO DO INTENDENTE
Localizado no Largo do Intendente, este edifício foi revestido por azulejos em 1865. Construído como residência privada, mais tarde ficou nas mãos da fábrica de cerâmica Viúva Lamego, que o ocupou até 2021.
As imagens românticas na fachada incluem vasos de plantas e figuras asiáticas que recordam o comércio entre Portugal e o Oriente.
FÁBRICA VIÚVA LAMEGO (ALMIRANTE REIS)
AVENIDA ALMIRANTE REIS
Virado para a Avenida Almirante Reis, por trás da fachada mais conhecida mencionada acima, este lado do edifício é todo em azul e branco. É também da fábrica Viúva Lamego e foi aqui que esta produziu cerâmica durante muitos anos, incluindo muitos dos azulejos que hoje decoram as estações do metro da cidade.
RUA DO SACRAMENTO À LAPA
LAPA
Este palacete situa-se entre grandes embaixadas na Lapa (Rua do Sacramento à Lapa). Foi construído nos finais do século XIX como residência nobre, e as suas janelas neo-manuelinas estão cobertas de azulejos e de peças de cerâmica. Meio barroca, meio Arte Nova, é uma decoração simbólica do final do período romântico.
RUA DO POSSOLO, 76
LAPA
Construído no século XVIII, este palacete dos Condes de Sabrosa encontra-se na Lapa, na Rua do Possolo (número 76), e é agora ocupado pelas embaixadas da Finlândia e de Andorra.
RUA DE SÃO DOMINGOS À LAPA, 43-45
LAPA
Passa-se por este pequeno edifício no eléctrico 25, mas poucos dão por ele, pois toda a atenção vai para o palacete ao lado. Encontra-se na Rua de São Domingos à Lapa (números 43 e 45), e a sua fachada é revestida a azulejos com motivos florais.
RUA DO MILAGRE DE SANTO ANTÓNIO, 14
ALFAMA
Muitos turistas param a caminho do castelo para fotografar este edifício. Santo António viveu aqui perto, e os painéis de azulejos do século XX representam o “Milagre dos Peixes”, o “Milagre da Bilha” e o “Milagre da Mula”.
RUA DAS CRUZES DA SÉ, 13-15
ALFAMA
Esta fachada ao lado da Sé está coberta de azulejos criados em 1918. Trata-se de uma antiga fábrica que produzia balanças, e por isso os painéis são alusivos ao ofício.
RUA DAS JANELAS VERDES, 70-78
SANTOS
Este edifício perto do Museu Nacional de Arte Antiga (na Rua das Janelas Verdes, 70-78) é coberto de azulejos relevados com elementos Arte Nova. Resultou de um gosto mais "moderno" (princípio do século XX), depois de opções mais românticas e barrocas utilizadas nas mais grandiosas fachadas da cidade até aí.
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