A indústria pecuária é uma grande contribuinte para o aquecimento, devido a várias razões. Em primeiro lugar, a criação de gado, especialmente vacas, produz grandes quantidades de metano. Produzido pelo seu processo digestivo, em que elas fermentam alimentos no rúmen, um compartimento do estômago, o metano é então liberado através da flatulência e eructação (arroto) dos animais.
A produção de carne também implica grandes quantidades de recursos naturais, como água, terra e alimentos para o gado. A produção bovina, por exemplo, requer cerca de 20 vezes mais água do que a produção de vegetais por caloria. A terra é usada para pastoreio e produção de alimentos para o gado, o que pode levar à degradação do solo e desmatamento. A produção de alimentos para o gado, por sua vez, envolve o uso de grandes quantidades de fertilizantes e pesticidas, o que contribui para a poluição da água e do ar.
Além disso, o transporte e processamento de carne também contribuem para as emissões de gases de efeito estufa. O transporte de animais vivos ou carne fresca requer combustíveis fósseis para os veículos, enquanto o processamento de carne em fábricas requer energia para refrigeração, iluminação e outros processos.
Então, diante desse cenário, o que podemos fazer para reduzir o impacto da produção de carne no aquecimento global? Uma possível solução é reduzir o consumo de carne. A maioria das pessoas consome mais carne do que o necessário para uma dieta saudável e equilibrada. Ao reduzir o consumo de carne, podemos reduzir a demanda por carne e, consequentemente, a produção de carne. Isso pode levar a menos emissões de gases de efeito estufa associadas à produção de carne e a uma redução do uso de recursos naturais.
Alguns estudos já indicam que a redução do consumo de carne pode ser uma das maneiras mais eficazes de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em nível pessoal.
Sobre os resultados da redução do consumo, segundo a pesquisa o Consumidor Brasileiro e o Mercado Plant-Based 2022, realizada pelo The Good Food Institute Brasil (GFI Brasil), o aumento do preço da carne foi o principal motivo para que 45% dos entrevistados reduzissem seu consumo, mas, para outros 36%, essa diminuição foi motivada por questões relacionadas à saúde, como melhorar a digestão, reduzir o colesterol ou perder peso. Quando somadas à preocupação com os animais, o meio ambiente, influência de familiares, motivos religiosos e espirituais, essas questões motivaram mais da metade (52%) dos brasileiros a reduzirem o consumo de carne nos últimos 12 meses por escolha própria. Já é um indício que a mentalidade das pessoas tem se modificado nos últimos anos.
Perante os crescentes impactos da agropecuária na saúde pública, meio ambiente e clima, o Greenpeace também realizou uma pesquisa e publicou um relatório recomendando a redução de 50% no consumo de carne e derivados até 2050.3
Existem também movimentos que incentivam as pessoas a reduzirem o consumo de carne. Ex: Segunda sem carne. O objetivo é a troca da proteína animal pela vegetal, gerando com isso o interesse em sabores novos. Para aquelas pessoas que são mais resistentes à substituições acham difícil mudar seus hábitos alimentares pode ser uma experiência interessante iniciar assim a mudança de hábitos gradativamente. Com isso, é possível ter atitudes mais sustentáveis e que causam menos impactos ao meio ambiente.
Por fim, a mudança tem início no consumo individual, todavia, o papel mais importante também compete aos grandes produtores, uma vez que está atrelado com as mudança nas práticas agrícolas, o aumento nos rendimentos das terras agrícolas existentes, melhorando o gerenciamento da água e restringindo o uso de fertilizantes, bem como na assunção em um compromisso com uma produção menos impactante ao meio ambiente e uma relação mais honesta e transparente com seus consumidores. A indústria pecuária é uma grande contribuinte para o aquecimento, devido a várias razões. Em primeiro lugar, a criação de gado, especialmente vacas, produz grandes quantidades de metano. Produzido pelo seu processo digestivo, em que elas fermentam alimentos no rúmen, um compartimento do estômago, o metano é então liberado através da flatulência e eructação (arroto) dos animais.
A produção de carne também implica grandes quantidades de recursos naturais, como água, terra e alimentos para o gado. A produção bovina, por exemplo, requer cerca de 20 vezes mais água do que a produção de vegetais por caloria. A terra é usada para pastoreio e produção de alimentos para o gado, o que pode levar à degradação do solo e desmatamento. A produção de alimentos para o gado, por sua vez, envolve o uso de grandes quantidades de fertilizantes e pesticidas, o que contribui para a poluição da água e do ar.
Além disso, o transporte e processamento de carne também contribuem para as emissões de gases de efeito estufa. O transporte de animais vivos ou carne fresca requer combustíveis fósseis para os veículos, enquanto o processamento de carne em fábricas requer energia para refrigeração, iluminação e outros processos.
Então, diante desse cenário, o que podemos fazer para reduzir o impacto da produção de carne no aquecimento global? Uma possível solução é reduzir o consumo de carne. A maioria das pessoas consome mais carne do que o necessário para uma dieta saudável e equilibrada. Ao reduzir o consumo de carne, podemos reduzir a demanda por carne e, consequentemente, a produção de carne. Isso pode levar a menos emissões de gases de efeito estufa associadas à produção de carne e a uma redução do uso de recursos naturais.
Alguns estudos já indicam que a redução do consumo de carne pode ser uma das maneiras mais eficazes de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em nível pessoal.
Sobre os resultados da redução do consumo, segundo a pesquisa o Consumidor Brasileiro e o Mercado Plant-Based 2022, realizada pelo The Good Food Institute Brasil (GFI Brasil), o aumento do preço da carne foi o principal motivo para que 45% dos entrevistados reduzissem seu consumo, mas, para outros 36%, essa diminuição foi motivada por questões relacionadas à saúde, como melhorar a digestão, reduzir o colesterol ou perder peso. Quando somadas à preocupação com os animais, o meio ambiente, influência de familiares, motivos religiosos e espirituais, essas questões motivaram mais da metade (52%) dos brasileiros a reduzirem o consumo de carne nos últimos 12 meses por escolha própria. Já é um indício que a mentalidade das pessoas tem se modificado nos últimos anos.
Perante os crescentes impactos da agropecuária na saúde pública, meio ambiente e clima, o Greenpeace também realizou uma pesquisa e publicou um relatório recomendando a redução de 50% no consumo de carne e derivados até 2050.3
Existem também movimentos que incentivam as pessoas a reduzirem o consumo de carne. Ex: Segunda sem carne. O objetivo é a troca da proteína animal pela vegetal, gerando com isso o interesse em sabores novos. Para aquelas pessoas que são mais resistentes à substituições acham difícil mudar seus hábitos alimentares pode ser uma experiência interessante iniciar assim a mudança de hábitos gradativamente. Com isso, é possível ter atitudes mais sustentáveis e que causam menos impactos ao meio ambiente.
Por fim, a mudança tem início no consumo individual, todavia, o papel mais importante também compete aos grandes produtores, uma vez que está atrelado com as mudança nas práticas agrícolas, o aumento nos rendimentos das terras agrícolas existentes, melhorando o gerenciamento da água e restringindo o uso de fertilizantes, bem como na assunção em um compromisso com uma produção menos impactante ao meio ambiente e uma relação mais honesta e transparente com seus consumidores.https://www.verde
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