Em Tel Aviv, uma multidão reunida em uma manifestação clamava por ação. Em Haifa, Beersheba e Eilat, o descontentamento se espalhou rapidamente. Até mesmo em Jerusalém, a capital do país, centenas de pessoas protestaram em frente à residência do até agora primeiro-ministro, pedindo sua renúncia e culpando-o diretamente pelo fracasso na segurança de Israel.
Os israelenses estão se manifestando em números sem precedentes, e a popularidade do líder do país, Benjamin Netanyahu, está em declínio acentuado.
Uma pesquisa recente do Instituto de Pesquisa Lazar revelou que 73% da população não vê mais Netanyahu como a pessoa certa para liderar Israel. Outra pesquisa, conduzida pelo Canal 13 de Israel, mostrou que 76% dos entrevistados acreditam que Netanyahu deveria renunciar, e 64% apoiam a realização de eleições imediatamente após o conflito.
Benjamin Netanyahu enfrenta acusações de corrupção e está no poder há quase 16 dos últimos 27 anos. Neste ano, protestos maciços eclodiram contra o controverso projeto de reforma do Judiciário liderado por Netanyahu, que ampliava seu poder no país, classificado como um movimento autoritário por intelectuais e estudiosos de ciência política. Até agora, mais de 10 mil palestinos perderam a vida nos bombardeios israelense. 40% da vítimas são crianças, alertou a Organização das Nações Unidas.
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