Ex-alunos judeus de Harvard cobram ações contra antissemitismo e ameaçam retirar doações à universidade
Filantropia representou 45% da receita de US$ 5,8 bilhões da universidade no ano passado
Mais de 1.600 ex-alunos da Universidade de Harvard dizem que vão interromper as doações para a instituição à espera de medidas urgentes para combater o antissemitismo no campus.
O protesto é parte de uma onda de desafios às faculdades de toda a região no combate ao discurso de ódio desencadeado pela guerra Israel-Hamas.
Ex-alunos bilionários, como o fundador da Pershing Square, Bill Ackman, e o ex-CEO da Victoria’s Secret, Leslie Wexner, já disseram que se Harvard não tomar medidas para resolver o problema, eles poderão enfrentar uma fuga de doadores.
O maior grupo de ex-alunos até agora – a maioria dos quais não têm estatuto de bilionários — ameaçam retirar suas contribuições.
“Nunca pensamos que, no Harvard College, teríamos que argumentar que o terrorismo contra civis exige uma condenação imediata e inequívoca”, escreveram membros da Harvard College Jewish Alumni Association (HCJAA) em uma carta aberta à presidente Claudine Gay e o diretor do Harvard College, Rakesh Khurana. “Nunca pensamos que teríamos que defender o reconhecimento da nossa própria humanidade.”
A HCJAA foi formada no mês passado, na sequência da resposta da escola aos ataques de 7 de Outubro a Israel. Os organizadores dizem que é a primeira associação de ex-alunos judeus na história da universidade.
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