Juízes chegam a Israel em viagem financiada por entidades judaicas; saiba quem são
Os gastos
dos participantes da comitiva serão custeados pelas duas entidades
24 de janeiro de 2024
Um grupo de
magistrados desembarcou em Israel para dar início, na última terça-feira (23),
a um cronograma de visitas de uma viagem promovida pela StandWithUs Brasil e
pela Conib (Confederação Israelita do Brasil). A lista de convidados vinha
sendo mantida em sigilo pelas duas entidades judaicas que organizaram a
comitiva.
Os gastos dos
participantes da comitiva serão custeados pelas duas entidades judaicas. A
viagem, que inclui encontros com sobreviventes dos ataques de 7 de outubro, não
contempla a visão palestina da Guerra, sem passagens pela Cisjordânia ou pela
Faixa de Gaza.
Já na última terça-feira
(23), o grupo visitou o parlamento de Israel (Knesset) e se encontrou com o
presidente da casa, Amir Ohana. A comitiva é acompanhada pelo vice-presidente
da Conib, Luiz Kignel, e o presidente-executivo da StandWithUs Brasil, André
Lajst.
Em declaração dada
à Folha de São Paulo, um dos magistrados convidados afirmou que não recebeu
convite para ir a Gaza, mas que se recebesse, iria. Desde o início do conflito,
o território é bloqueado por Israel.
A StandWithUs
Brasil e a Conib se posicionaram sobre a viagem em nota: “A viagem de caráter
técnico foi custeada integralmente por ambas as instituições, assim como muitas
outras do mesmo tipo que foram organizadas anteriormente nos últimos anos, com
diversas personalidades de vários setores do Brasil”, afirmam.
Veja a lista dos
integrantes da comitiva:
·
André
Mendonça — Ministro do STF.
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Sebastião
Alves dos Reis Júnior — Ministro do STJ.
·
Marco
Aurelio Bellizze Oliveira — Ministro do STJ.
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Antonio
Saldanha Palheiro — Ministro do STJ.
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Ricardo
Villas Bôas Cueva — Ministro do STJ.
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José
Coêlho Ferreira — Vice-Presidente do Superior Tribunal Militar.
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Marcus
Abraham — Desembargador do Tribunal Regional Federal da 2ª Região.
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Fábio
Uchôa Pinto de Miranda Montenegro — Desembargador do Tribunal de Justiça do Rio
de Janeiro.
Na semana passada, a Articulação Judaica de Esquerda afirmou ser
“inacreditável que uma ONG americana conhecida, no mundo todo, pelo
funcionamento agressivo, antidemocrático, e pelo seu financiamento pelo próprio
Governo Israelense, esteja abertamente assediando os ministros da Suprema Corte
do Brasil”.
São Magistrados da Ucrânia?
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