Salvador vai contratar pessoas em situação de rua, pagar aluguel e alimentação
Oportunidade para quem mais precisa. Salvador vai contratar pessoas em situação de rua, além de garantir ajuda para aluguel e alimentação.
O programa foi anunciado esta semana pelo prefeito Bruno Reis. A iniciativa faz parte de um conjunto de ações voltadas para a população em vulnerabilidade da cidade. De início, 50 pessoas em situação de rua serão empregadas pela Prefeitura de Salvador.
“Pela primeira vez, a Prefeitura está contratando 50 pessoas oriundas de situação de rua para trabalhar nos nossos serviços”, disse o prefeito.
Oportunidade de recomeçar
A medida vai garantir que pessoas em situação de vulnerabilidade tenham a chance de recomeçar.
“Se a pessoa está em situação de rua e é dependente de substâncias psicoativas, ela precisa ir primeiro para uma unidade de tratamento, passar pelo atendimento médico e, depois que for restabelecida, vir para uma unidade de acolhimento de pessoas que não são dependentes”, disse.
Depois, o cidadão vai receber o aluguel social e vai para uma casa toda mobiliada pela Prefeitura.
O programa foi lançado a partir de um diagnóstico da Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), além de informações do CadÚnico.
Capacitação
Além de empregar pessoas em situação de rua, a Prefeitura de Salvador também vai oferecer cursos profissionalizantes.
A medida vai ajudar na inserção das pessoas no mercado de trabalho.
“No Censo, nós percebemos que a grande aspiração das pessoas em vulnerabilidade social, quando a gente perguntava o que elas queriam para a própria vida, mais de 60% gostariam de ter uma condição de renda”, explicou Júnio Magalhães, titular da Sempre.
Os cursos oferecidos são de uma parceria com instituições como o Senac e o Senai Cimatec.
Vida Nova
Segundo Júnior, o diferencial do programa Vida Nova é que não vai ficar apenas no campo do assistencialismo.
A missão principal, além de recuperar pessoas com dependência e em situação de rua, é que esses cidadãos possam recomeçar e ter perspectivas de vida.
“Então tem moradia, tem alimentação, mas também tem empregabilidade. Portanto, é uma ação completa, que vai desde o restabelecimento da pessoa, passando pelo fortalecimento de seus vínculos, depois permitindo a ela a progressão social. Eu não estou falando de distribuição de cestas básicas, não”, concluiu.
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