Lava Jato: processos de Wagner e Leão chegam ao TRE-BA
As investigações foram instaladas com base nos depoimentos de delatores da Odebrecht
Alexandre Galvão
Foto: Elói Correa
Investigados pelo Ministério Público Federal (MPF) após a delação da Odebrecht, o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), e o atual vice, João Leão (PP), tiveram parte dos processos enviados à Justiça Eleitoral da Bahia.
Em sorteio nesta quinta-feira (30), o processo do pepista ficou com o juiz Paulo Roberto Lyrio Pimenta. Já o de Wagner caiu nas mãos de Patrícia Cerqueira Kertzman Szporer.
Wagner é investigado por supostamente receber US$ 12 milhões não declarados para a campanha de 2010, ou seja, caixa 2. Em troca, segundo as denúncias, teria concedido benefícios fiscais associados ao pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que teriam favorecido a Odebrecht .
A acusação consta em depoimentos dos delatores Carlos José Fadigas de Souza Filho e Marcelo Odebrecht.
Já Leão foi acusado de ter recebido R$ 100 mil, de forma não contabilizada, na campanha a deputado federal em 2010. A denúncia foi feita pelos delatores José de Carvalho Filho e Luiz Eduardo da Rocha.
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