quarta-feira, 13 de março de 2019

O PATRIMÔNIO DE CRIVELLA

Patrimônio de Marcelo Crivella aumentou 410% em relação à eleição de 2008

Resultado de imagem para fotos de crivella   RIO - A campanha dos candidatos já está nas ruas. E uma parte das informações sobre eles vem sendo disponibilizada no site do TSE. Uma parte. Nem todos os candidatos apresentaram os dados requisitados, porque o prazo final para apresentação da documentação se encerra só no início de agosto. Na semana passada, os candidatos ao Senado pelo estado do Rio tiveram suas fichas publicadas no site. Entre as pendências estava a declaração de bens do senador Marcelo Crivella (PRB), que acaba de ser atualizada. Candidato a reeleição, Crivella declarou um patrimônio de R$ 739 mil, que representou um aumento de 410% em relação aos números da eleição de 2008, onde ele disputou o cargo de prefeito do Rio.

A razão da mudança no patrimônio do senador foi a compra de um apartamento na Rua dos Jacarandás, na Península da Barra. O apartamento foi comprado por R$ 602 mil, sendo que Crivella pagou R$ 400 mil à vista e financiou o restante.
- Eu morava de aluguel e, na época da crise financeira, comprei o imóvel que estava num bom preço - diz Crivella.
Além do salário recebido como senador, ele tem outras fontes de renda. Bispo da Igreja Universal, Crivella investiu também na carreira de cantor evangélico e tem uma série de CDs lançados no mercado. Nos últimos sete anos de mandato, ele arrecadou aproximadamente R$ 4,5 milhões apenas com a direitos autorais arrecadados com as execuções públicas de suas músicas. Essa quantia, no entanto, não aparece na declaração. Segundo o senador, o valor é repassado a instituições de caridade e projetos sociais.
- Tudo é doado - frisa o candidato.
Crivella tem ainda em seu nome um carro Nissan Sentra, ano 2007, avaliado em R$ 55 mil, e mais R$ 81 mil depositados no banco.
Nas declarações apresentadas ao TSE, o candidato com maior patrimônio acumulado é o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, deputado Jorge Picciani que informou ter um total de R$ 11 milhões em bens como fazendas e casas, além de aplicações financeiras. Na comparação com a eleição disputada em 2006, houve um aumento de 45% no patrimônio do candidato. Picciani explicou na semana passada ao Globo a razão de sua prosperidade:
- Vendi uma fazenda e uma casa que tinha há 20 anos. Como determinam as regras da Receita Federal, os valores foram atualizados este ano e, por isso, esse aumento. Tenho hoje menos imóveis do que tinha em 2006.
Outra mudança significativa ocorreu no patrimônio do ex-prefeito Cesar Maia, candidato pelo DEM ao Senado. Neste caso, para baixo. De R$ 3,5 milhões declarados em 2005, ele passou a ter R$ 73 mil no atual cadastro do TSE. O candidato informou que doou apartamentos e salas comerciais para os filhos. Em seu nome, atualmente, constam duas aplicações e uma cota numa empresa de consultoria. Outro nome conhecido na corrida ao Senado, Lindberg Farias (PT) declarou um patrimônio de R$ 195 mil, que inclui três terrenos em João Pessoa, na Paraíba. A declaração anterior, de 2008, indicava um patrimônio de R$ 175 mil.

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