Na África, continente mãe do arquiteto, consagrou-se como agente de transformação. Revolucionou com projetos de escolas, vilas, bibliotecas e centros culturais erguidos usando métodos construtivos locais junto a concepções sustentáveis e participação ativa da comunidade.
O mote de seu trabalho é melhorar as condições de vida das pessoas em locais pobres do continente e, para tanto, vê a tecnologia como aliada no combate ao déficit habitacional, sendo significativa para reduzir o custo das construções. Em entrevista recente ao jornal O Globo, declarou: “arquitetura é um serviço para a humanidade. Seja uma pequena casa na África ou um grande museu na Europa, o que importa são as pessoas”.
Em sua aldeia foi o primeiro a a ser enviado para a escola, pois seu pai, o chefe da aldeia, queria que seu filho mais velho aprendesse a ler e traduzir suas cartas; como não existia nenhuma escola em Gando, Diébédo Kéré teve que deixar sua família quando tinha 7 anos para morar com seu tio na cidade.
Depois de terminar seus estudos, ele se tornou carpinteiro e recebeu uma bolsa da Carl Duisberg Society para fazer um estágio na Alemanha como supervisor em auxílio ao desenvolvimento. Estudou na Universidade Técnica de Berlim (Tu Berlin), graduando-se em 2004
Ao completar seus estudos, Kéré concebeu o projeto para primeira Escola Primária em Gando, a pequena aldeia onde nasceu, no sul de seu país. Usando matérias primas locais e arquitetura sustentável, tal projeto ganhou o Prêmio Aga Khan de Arquitetura, em 2004. Possui projetos em Mali, Quênia, Uganda, Alemanha, Iêmen, China e Estados Unidos. Uma das preocupações de Kére em seus projetos é com o meio ambiente.
Em 2005, conseguiu fundar sua empresa, a Kéré Architecture, com sede em Berlim.
Recebeu prêmios como: Global de Arquitetura Sustentável, em 2009; BSI Swiss Architectural Award, em 2010 e Schelling Architecture Award, em 2014.
Francis Kéré é um arquiteto que se dedica a criar propostas que melhoram as condições de vida das pessoas em comunidades pobres da África, tendo engajamento social
. Em 2017, ele aceitou o cargo de professor de "Design e Participação Arquitetônica" na Universidade Técnica de Munique (Alemanha), no mesmo ano foi convidado a projetar um pavilhão para a prestigiada Serpentine Gallery, em Londres
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