terça-feira, 26 de julho de 2016

OLIM-PIADA III

Portugal encontra apartamentos sujos e sem água nos Jogos Olímpicos


Brasil recebe primeiros atletas com instalações sujas e incompletas. Australianos, neozelandeses e britânicos foram os primeiros a denunciar problemas de canalização, sujidade e insegurança. Portugueses também foram vítimas e chefe de missão fala em necessidade de superação olímpica para ultrapassar falhas de organização

Há muito que se sabe que o Brasil tem enfrentado vários problemas na organização dos Jogos Olímpicos do Rio. A segurança, ou melhor, a falta dela, enche páginas de jornais todos os dias, assim como o atraso nas obras dos espaços olímpicos. Apesar dos avisos, as comitivas dos países só começaram a enfrentar a realidade a partir de 20 de julho, altura em que a Aldeia Olímpica (ou vila olímpica, como dizem os brasileiros) abriu oficialmente as portas. Os primeiros a chegar depararam-se com surpresas desagradáveis.
José Garcia, chefe da missão portuguesa, só parte para o Rio a 1 de agosto, mas já teve o “feedback” da sua adjunta, que já lá está desde dia 20. “Nem todos os apartamentos tinham água e havia muita sujidade”, conta ao Expresso. No domingo, os velejadores João Rodrigues, Jorge Lima e José Costa, dois fisioterapeutas e um treinador estrearam alguns dos 67 apartamentos destinados à comitiva portuguesa e relataram que “um deles ficou com o ralo do duche entupido e a outro faltou o gás”. José Garcia recorda que em março, quando visitaram pela primeira vez as instalações do Rio, perceberam desde logo que ia haver atrasos, mas confessa que “não estávamos à espera de encontrar os apartamentos tão sujos”. Ainda assim, o chefe da missão olímpica garante ao Expresso que “o nosso espaço é dos que está numa situação mais favorável” e realça “o empenho da organização”.

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