sexta-feira, 19 de março de 2021

O PELOURINHO DE MIGUEL RIO BRANCO


    É verdade que, quando vim morar no centro histórico de Salvador em 1975, muito antes do tombamento e restauração, estas visões de um submundo, existiam, sim, e eram comuns. 

Mas o Pelourinho e Maciel não eram só isso. 

O Largo do Pelourinho tinha sido restaurado. O Senac vivia cheio de turistas. O Hotel Pelourinho era um estabelecimento bem charmoso. E eu abria a Galeria da Sereia. Também havia os que trabalhavam formalmente. Pedreiros, eletricistas, cozinheiras, carpinteiros, empregadas domésticas, policiais, vendedores da Baixa dos Sapateiros, estudantes e artistas.

A visão de Miguel Rio Branco é respeitável com obra artística, mas não vale como documento. Vale, sim, como testemunho de um submundo miserável e esquecido de toda a sociedade. Continua existindo nos inúmeros bolsões da cidade.


https://l.facebook.com/l.php?u=https%3A%2F%2Fvimeo.com%2F142250204%3Ffbclid%3DIwAR25xEBThSCe3vNcFk5ZvWbEzIBuGRNFOczdU321xupY12IpOsVllbkWi4M&h=AT3wp5xBLTWGTwPZzZ5JpRcOtt25UVqrFnFwFlFXzFa-hdFxBx2LdyyARQlNmuqF4LhKx_hAmNINR8MT_ClbvjCtzW2w2uOxheA5izJ2TdEHyDzMGeNsgAePz1R1NBGwz3eFkbpm2NvrLtgh1oSY&__tn__=%2CmH-y-R&c[0]=AT1S1OIdW0-bxiC_lQmvOqJt8Ftne84rvFLAzvNVEPVsJxfN8_slFEOz0eaxffh2jEJ5k8L6cb1v3WD0rf8NI4DDPE-6Sg5omrJcfVAX50-kGhtAiDbxykt1KNrz_EoUsfSihugnbXNFPyXs3ZqeC0qNCOX-VCPsyaLY4Ks5dilqRtlAcy85t8i_lEuFlK0CyRYaGq5aKzSS0ofsiuRIcYGTihtgOjXoSsPc8Q94Sw 

Nenhum comentário:

Postar um comentário