Clarice Bagrichevsky
Muito de leve, sucintamente - para não acontecer as retaliações costumeiras - um repórter do Bocão me entrevistou e publicou essa matéria.
Na voz de um dos transgressores de leis federais, o que afirma o Secretário da Cidade Sustentável é, no mínimo, um grande deboche à inteligência das pessoas e ofensa ao erário público. Nem vou entrar no mérito sobre a questão da área de marinha.
Faço apenas perguntas: aonde foi parar o projeto de requalificação da orla de Stella Maris elaborado pela própria prefeitura - Fundação Mário Leal Ferreira (omissa nesse imbroglio) - que, apesar de seus defeitos, não privatiza a praia nem destrói a restinga?
Como jogar no lixo o dinheiro público que pagou os workshops (meramente burocráticos mas com alto custo), bancou os honorários de um escritório de arquitetura e as diversas modificações por que passou esse mesmo projeto?
Como podem, dois secretários (Bellintani também) dar autorização para uma ONG empreitar (o que já é um absurdo) em nome de um TAC que não mais existe depois do novo PDDU?
Como podem defender uma invasão de área pública, quando existem precedentes de derrubadas de muros e outras tentativas de invasão - feitas pelo mesmo Jorge Santana da Unidunas (que se diz ambientalista!) -perpetradas própria SUCOM (hoje SEDUR)?
E os pareceres e documentos da Superintendência do Patrimônio da União que atestam o óbvio ululante: de que o local é público?
Como podem dois servidores da cidade criar um álibi tão primário, afirmando que a obra é resultado de um projeto de 1970!! Leia a matéria e acredite se puder! (E note a placa falsa, imitando o padrão das do município).
COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO
NÃO SE DEIXEM SEDUZIR PELA BONITEZA APARENTE DAS ILUSTRAÇÕES, POIS A REALIDADE ESTARÁ A MIL LÉGUAS DO PROJETO.
É SÓ VER O QUE SE FEZ COM O FAROL DA BARRA!
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