Carlos Bolsonaro muda versão sobre estar em casa na tarde da morte de Marielle
Nesta quarta-feira (30), Carlos afirmou que estava em casa às 17h58, quando teria autorizado um Uber a entrar no condomínio; um dia antes, ele afirmou que não estava em casa
O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) se contradisse sobre onde estava na tarde de 14 de março do ano passado, data em que Marielle Franco foi assassinada. Segundo reportagem do Jornal Nacional de ontem (29), com num depoimento de um porteiro do condomínio onde o presidente tem casa no Rio, neste dia, o ex-policial militar Élcio Queiroz, suspeito de envolvimento na morte, disse na portaria do condomínio que iria à casa de Bolsonaro, na época deputado federal.
Nesta quarta-feira (30), Carlos afirmou que estava em casa às 17h58, quando teria autorizado um Uber a entrar no condomínio. No entanto, um dia antes, ele havia dito, também via Twitter, que não estava em casa naquela tarde. As informações são da Revista Época. Para provar, o vereador publicou na terça-feira trechos do Diário Oficial da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
As imagens mostram a presença do vereador em plenário numa sessão que, conforme o próprio Carlos enfatizou em sua defesa, terminou às 17h30. Ainda segundo a revista, da Câmara de Vereadores, no Centro, até o condomínio de Carlos e Jair Bolsonaro, na Barra da Tijuca, são cerca de 30 quilômetros. A qualquer hora, mas especialmente no horário de rush, é impossível sair às 17h30 e estar às 17h58 na Barra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário