domingo, 23 de abril de 2017

IMMANUEL KANT


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Chegou o dia do niver de um dos nossos melhores amigos, que está presente em nossas decisões pessoais, sempre influenciando positivamente pelo lado do bem, da boa vontade, da intenção positiva. 
Tudo o que temos de filosofia moral moderna, e nossa resistência ao seu antagônico Machiavelli, devemos ao aniversariante de hoje: Imannuel Kant. 
Separei, aqui, permitindo-me a livre associação de ideias, sete coisas que curto em Kant: 

1. a liberdade como o poder de fazer o que não queremos; 

2. o descolamento de desejo e vontade: tenho o desejo, mas a vontade não permite; 

3. a conciliação de racionalistas e empiristas: o conhecimento nem é só razão, nem só experiência; 

4. juízos analiticos, juízos sintéticos e juizos sintéticos a priori (sempre uma luta para entender tudo de novo! rs rs); 

5. Deus se alcança pela fé e não pela razão, pois se explicamos Deus, é porque nos falta a fé; 

6. o que vale é a intenção, pois é só o que podemos controlar, uma vez que os efeitos dos nossos atos incluem múltiplas variáveis e os efeitos geram efeitos que geram efeitos ao infinito; 

7. nada é bom em si, apenas a boa vontade é boa em si, por isso, precisamos cultivá-la; passou de sete: tem também o imperativo categórico (faze ao outro aquilo que gostaria que fizesse a ti mesmo, como uma lei universal), e também tem aquela: 'faze apenas aquilo que possas contar'. 

Você, que escarnece e faz pouco da filosofia, saiba que Kant te defende e te acompanha, como um anjo da guarda, te protegendo e te livrando do mal, e você, que é cristão, saiba que se Jesus voltar mesmo um dia, com certeza, trará Kant bem junto dele, como seu principal assessor pois toda a obra que este padre alemão escreveu dialoga com os ensinamentos de Jesus. 
É como se trouxesse Jesus para o nosso cotidiano. Vamos, sim, comemorar hoje o aniversário de Kant, por tudo que ele nos deixou e produziu em prol da humanidade, conceito que nasceu com ele. Poderíamos acrescentar mais duas coisinhas, que me ocorreram a posteriori: o desinteresse como fonte da moralidade, ou seja, quando contrariamos nossos interesses ou agimos sem foco em ganhar algo com aquela ação, estamos no coração da moral (a base dos super-herois é kantiana, como o Homem-aranha por exemplo); e a paz perpétua, com o desarmamento dos exércitos como a base para uma sociedade das nações (fundação filosófica da ONU, que só viria a ser criada dois séculos depois de Kant)

Ah, quem quiser falar Kant no original, tem de esforçar-se para manter o a agudo mesmo seguido depois do n; tipo Cáánt.

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