A força da mulher
Mais uma vez a deputada federal Luiza Erundina (PSOL-SP) tomou a dianteira para defender o que acha justo. Acompanhada de companheiros de esquerda, a ex-prefeita da capital paulista (primeira mulher a chegar a este posto por voto popular), impediu o trâmite da Reforma Trabalhista que o governo Temer tentava fazer passar de forma atropelada. Erundina sentou na cadeira do presidente da Câmara e travou, pelo menos por enquanto, a nova Lei que modifica de forma drástica toda a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
Sempre ela

Mais mudanças
O governo Temer adiou por mais algum tempo a apresentação do projeto final de Reforma da Presidência. Nem o café da manhã oferecido a mais de uma centena de deputados aliados conseguiu fazer com que o governo conseguisse uma margem segura para a aprovação. Por isso muitos pontos estão sendo negociados, como o tempo de contribuição para mulheres, a aposentadoria rural e a diferenciação para algumas categorias profissionais, como professores e policiais
O pau quebrou
Falando no pessoal de segurança, o sindicato dos policiais promoveu um ato forte para mostrar que a categoria não está satisfeita com as regras que, até agora, o governo Temer que implementar. Vidros foram quebrados na tentativa de invasão e a Polícia do Congresso se mostrou totalmente sem condições de evitar a confusão. Do lado de fora, para aumentar a temperatura os sindicalistas lembravam, do carro de som, que muitos dos parlamentares que estavam prontos a votar a Reforma da Previdência correm o risco de sair do Congresso de algemas, direto para a prisão, por causa da Operação Lava Jato.
O STF embola o jogo
Em meio a uma das maiores crises políticas do país, o plenário do STF tomou nesta terça (18) um decisão “histórica”. Definiu que o Sport Recife é o único campeão brasileiro de 1987. A ação foi promovida pelo Flamengo, que pretendia ser declarado campeão, pois o regulamento aprovado na chamada Copa União dava margem a dúvidas. O mais inacreditável é que, com o país em chamas com a Lava Jato e as dezenas de políticos acusados de corrupção e outras coisas piores, os ministros da Suprema Corte brasileira tenham que se debruçar sobre casos como um campeonato de futebol. E o pior é que há inúmeras questões de interesse menor esperando julgamento no STF. Desse jeito é difícil imaginar que as condenações da Lava Jato possam acontecer de maneira rápida.
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