segunda-feira, 4 de março de 2019

A BARRA SACRIFICADA

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Algumas vozes ousam escancarar o que significa os 10, 15 dias de carnaval na Barra, sobretudo os quatro dias de desfiles oficiais. José Serrão é uma delas. Morador e defensor de seu bairro, mostra e prova o ataque e a destruição a que são submetidos os moradores e a infra-estrutura do bairro. 

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Cita calçadas e calçadão, luminárias, o lixo que chega ao mar, plásticos, urina, fezes, em grandes quantidades, já que, diferente do carnaval do Centro, que espalha (ou espalhava? Ainda existe carnaval no centro?) esses detritos por uma longa extensão, da Praça da Sé ao Campo Grande, na Barra tudo acontece entre o Porto e o Farol, em via única, gerando um inacreditável volume de lixo e esgoto a céu aberto.

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De acordo com os fiscais, o limite máximo da emissão sonora é de 110 decibéis, mas o trio projetava 114,8, o que pode causar danos físicos aos foliões 


O volume do som também chega a índices desumanos. Que se danem a grande concentração de bebês e idosos, clínicas e o principal hospital maternidade da cidade. Casa e vidraças tremem na passagem dos trios, verdadeiros salões, sala de shows, sabe-se lá, verdadeiras, isso sim, empresas sobre rodas. 

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Claro que a concentração desses veículos no velho calçamento, circulando bem próximos às edificações, rente com as janelas, varandas e fiação, faz a felicidade de foliões, que,  fazendo coraçãozinhos com as mãos para a passagem da Ivete, tentam aproveitar a festa ao Rmáximo,  ao máximo mesmo. O resto que se dane. Afinal, vieram de longe,do interior de São Paulo, do rio Grande do sul, ou, a maioria de Plataforma, Lobato, Cajazeiras. A Barra que se dane.

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