Este Congresso está se revelando o mais lesivo e destruidor das medidas protetivas do meio ambiente, do clima e dos direitos indígenas.
Depois de esvaziar os ministérios de Marina Silva e Sonia Guajajara, a maioria dos parlamentares aprovou agora à noite a destruição da Mata Atlântica (com a anulação da parte mais importante da Lei da Mata Atlântica aprovada em 2006) e a urgência do Marco Temporal (que solapa o direito dos indígenas reivindicarem demarcações para comunidades que não estivessem estabelecidas após a data de promulgação da Constituição de 1988).
Não importa o que diz a ciência, não interessam as evidências, não há senso de justiça ou das vantagens de se promover o desenvolvimento sustentável.
É só cobiça e ganância. Um horror!
Resta lembrar neste fim de noite uma frase atribuída a Robert Ingersoll, político norte-americano do século XIX:
“Não há nada no mundo, nem recompensa, nem castigo, o que há são consequências.”
André Trigueiro
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