segunda-feira, 22 de maio de 2023

MARIA MARTINS


Mais genial escultora brasileira foi objeto de enorme paixão de Marcel Duchamp
Do mesmo modo que Marcel Duchamp, estou completamente apaixonado pela, inadmissivelmente esquecida, escultora brasileira Maria Martins.


Ela e Duchamp tiveram um envolvimento afetivo. Ele frequentava o ateliê dela em Paris. Enviou cartas de amor e sedução, entre os anos 1940 e até final da década de 1950. Período mais intenso da criatividade e produção de Maria - como a peça "Improvável 3" que, de muitos modos, explica o amor, mas não o romance, deles. Ela escreveria sobre a China, Índia e Nietzsche.


Acabo de assistir no Canal Curta! a um documentário sobre a trajetória da artista, marchand, embaixatriz, casada com o embaixador Carlos Martins; "melhor escultora brasileira", prêmio na Bienal de São Paulo que ajudou a criar em consultoria fundamental, designer e, também, escritora... e+. "D+!".

Já conhecia diversas esculturas dela, em bronze, mas nunca havia vinculado tais criações à genial artista.
O imperdível documentário "Maria, nunca esqueça que vim dos trópicos" está disponível no YouTube, sob aluguel, a R$ 6,90. O vídeo, contudo, tem restrições de compartilhamento e é excluído 48 horas após a primeira exibição.


No YouTube há diversos vídeos, tantos - pouco visualizados - sobre ela, com exposições das suas obras, inclusive mostras recentes. Na Internet, encontro e me debruço sobre dissertações e livros sobre essa extraordinária artista.


Inserida no panteão surrealista, Maria Martins, todavia, tem enorme relevância para a história do Modernismo na Arte brasileira.
Sim, Maria Martins (Campanha, Minas Gerais, 1894 - Rio de Janeiro, 1973) é uma artista fundamental na história do modernismo brasileiro e no panorama do surrealismo internacional.


Ela é conhecida por suas esculturas em bronze, seus desenhos e suas gravuras que representam figuras femininas híbridas, bem como mitologias indígenas amazônicas, afro-brasileiras e da antiguidade clássica.

Estou, agora, embora tardiamente, empenhado em atualizar meu (des)conhecimento sobre Maria, devorando - como dizemos de um antropófago - tudo sobre ela.
De carona, visito obras desconhecidas do apaixonado e apaixonante Duchamp.
Albenísio Fonseca

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