Questionei a ação considerando inclusive a inexistência de prospecções, como também o fato de pessoal não qualificado e o tempo curto para uma tarefa tão delicada. Encaminhei e-mail para a coordenadora solicitando que não realizasse a remoção.
Me coloquei a disposição para discutirmos a validade daquela ação. Não me responderam e passei a ser "persona non grata" na Catedral.
A remoção continuou (soube que em média 15 pessoas trabalharam somente na remoção). Em 2017 recebi fotos da Sta Úrsula em fase final....fiquei estarrecida!!!!
Uma pintura de péssima qualidade com padrões confusos, douramento mal feito, bochechas rosas, ...enfim, era gritante o resultado. Liguei imediato para o fiscal do IPHAN e solicitei que averiguasse o resultado de Sta Úrsula...desta minha ação 2 pessoas foram demitidas pois foram acusadas de estarem passando informações para mim.
Na mesma semana solicitei a comissão de arte sacra que fosse fiscalizar...viram a peça , fizeram considerações nas não foi permitido fotografar.
O fato é: fizeram uma remoção sem critério, encontraram uma pintura primeira que estava muito fragilizada (depoimentos de quem trabalhou na peça) e fizeram uma reconstrução aleatória sem pesquisa dos padrões originais. Mais um crime grave contra o patrimônio.
Estava esperando as portas da Catedral abrir para poder fazer a denúncia. O que precisar, me coloco a disposição para melhores esclarecimentos.
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É... Parece que está todo mundo de "rouge".
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