sexta-feira, 8 de novembro de 2019

ROBERTO ALVIM, NÃO!


A imagem pode conter: 1 pessoaA nomeação de Roberto Alvim como Secretário Especial de Cultura é incompatível com o que prevê a Constituição Federal para a cultura brasileira: liberdade de expressão artística e a diversidade das expressões culturais.
Roberto Alvim representa uma visão doutrinária e totalitária de cultura – que ele nega em parte de seus discursos, mas pratica em parte de suas falas e, sobretudo, em seus atos:
1. Roberto Alvim convocou profissionais conservadores a “criar uma máquina de guerra cultural”
2. Roberto Alvim quer entregar a gestão de teatro público Glauce Rocha a uma companhia evangélica
3. Roberto Alvim indicou sua mulher como diretora artística do teatro Plínio Marcos, em Brasília
4. Roberto Alvim reconheceu que batia e agredia sua mulher
5. Roberto Alvim afirma que “arte de esquerda é doutrinação de todos os espectadores”, enquanto a “arte de direita é emancipação poética de cada espectador” .
6. Roberto Alvim chamou Fernanda Montenegro de ‘sórdida’ e, no mesmo post, diz que está em uma ‘guerra irrevogável’ com a classe teatral, com a qual, segundo ele, "não há diálogo possível"
7. Roberto Alvim, em documento oficial da Funarte, afirma que o país está em ‘momento crucial no combate cultural’. Como mostra a revista Veja, “em outro texto anexado ao processo, Alvim afirma que está formando um ‘exército de grandes artistas espiritualmente comprometidos com nosso presidente e seus ideais’. Segundo ele, todos estes estariam dispostos a ‘dar suas vidas pela edificação do Brasil, através da criação de obras de arte que redefinam a história da cultura nacional’”.
Não podemos aceitar um gestor que declare guerra a qualquer setor que seja.
Não podemos aceitar um gestor que declare e realize um projeto intolerante e totalitário.
Não podemos aceitar um gestor que faça uso do cargo para obter benesses pessoais.
*A cultura brasileira é plural e tolerante, e assim deve seguir.*
*ROBERTO ALVIM, NÃO!

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