domingo, 22 de março de 2020

SANIDADE MENTAL DE BOLSONARO

Congresso em foco

Advogados pedem ao MPF exame de sanidade mental de Bolsonaro



Um grupo de advogados solicitou (íntegra) neste sábado (21) ao Ministério Público Federal do Distrito Federal (MPF-DF) que o presidente Jair Bolsonaro seja interditado, ou seja, considerado incapaz para os atos da vida civil.
O conjunto intitulado de "Advogados e Advogadas pela Democracia" pede que seja feita uma avaliação psiquiátrica de Jair Bolsonaro.
O motivo para a ação é a atuação do presidente da República em relação a crise do coronavírus, que ora minimiza a doença, ora a trata como caso um sério. De acordo com a representação, as atitudes de Bolsonaro parecem "configurar considerável grau de desorientação e confusão psíquica".
As declarações desencontradas sobre o resultado do teste para a confirmação da doença também são usadas como justificativa.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) inicialmente confirmou no dia 13 de março à Fox News que seu pai teria sido confirmado com coronavírus, depois, Jair afirmou que o teste deu negativo. No entanto, o chefe do Executivo não divulgou o exame atestando que não está infectado
"Ante o exposto, requer-se seja apreciada a presente representação, na perspectiva de que o MPF/DF, no exercício de sua legitimidade constitucional e legal, proponha ação judicial destinada à interdição do representado, com pedido de constituição imediata e urgente de uma Junta Médica para a sua avaliação psiquiátrica, que possa embasar, se necessário, a sua interdição e a designação um curador, diante de sua incapacidade para o exercício dos atos da vida civil, mormente o exercício do cargo para o qual foi eleito e empossado", diz trecho da solicitação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário